| Enviado por | Tópico | 
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| Alemtagus | Publicado: 16/09/2024 16:25  Atualizado: 16/09/2024 16:25  | 
        
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             O uso do arcaico florece (floresce), se intencional, creio que o seja, remete o poema para a necessidade o adornar de outras formas de escrita, de o estudar e de garantir que quem o leu, o estudou no sentido de o perceber e, consecutivamente, o interpretar. 
          Julgo poder dizer que "cada um de nós" (leitores) entendeu tudo, cada qual à sua maneira. A minha leitura e devido entendimento. O nada e o tudo, numa etérea visão taoísta, são uma percepção complementar da vida propriamente dita, o Yin-Yang. Há uma necessidade de o autor se agradar a si próprio e, embora explore o tal equilíbrio taoísta, é extremamente narcisista. O peso da palavra e da não palavra, coisa quase cega, traz o contraste à tona da leitura, a cândida raiva, e o sonho (sono, por fiz a leitura noutro tempo, noutro português) é o fim, mas não fica sempre para o fim, acompanha o silêncio com que se lê este pequeno grande.  | 
        
| Enviado por | Tópico | 
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| Beatrix | Publicado: 16/09/2024 18:45  Atualizado: 16/09/2024 18:46  | 
        
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          Não entendo muito bem a necessidade da última frase. O poema começou bem, estava até interessante. Mas foi caindo, lamento dizê-lo. E a última frase entendo-a como um desrespeito ao leitor. É pena. Beatrix  | 
        
| Enviado por | Tópico | 
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| Alpha | Publicado: 16/09/2024 22:21  Atualizado: 16/09/2024 22:21  | 
        
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             Aquela coisa. 
          Aquela coisa que não sei dizer Um sentimento que vem sem razão Como um vento que insiste em bater Fazendo balançar sem rumo o coração! Aquela coisa pode ser tudo, e pode não ser nada. É como uma brisa que passa, não é vista, mas sente-se! Quando se quer, tudo fica de tal maneira encriptado que ninguém entra na alma do poema! Alpha  | 
        
| Enviado por | Tópico | 
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| MarySSantos | Publicado: 17/09/2024 13:39  Atualizado: 17/09/2024 13:39  | 
        
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             Tantas coisas chegam até a gente. Algumas vêm fáceis de serem compreendidas, outras chegam inexatas e até perdidas. 
          Às que alcançamos com nossos humildes olhares, acolhemos e abraçamos. Às incompreensíveis, escolhe-se deixar ir ou ficar. E assim é! Abraços Mary  | 
        
| Enviado por | Tópico | 
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| Aline Lima | Publicado: 04/10/2024 19:57  Atualizado: 04/10/2024 19:57  | 
        
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             Talvez a beleza deste poema resida justamente em não entendê-lo por completo. 
          Diverti-me com o último verso, que me provocou a voltar e reler. Gostei muito.  |