Eu sou o tal sujeito normal,
Que um dia Raul falou,
Que por anos fez tudo igual,
Mas inevitavelmente acordou.
Eu fui aquele cidadão,
Sujeito típico, refém da televisão,
Que levava uma vida sossegada,
Batendo cabeça, seguindo na boiada.
Porém, um belo dia em mim tropecei,
Tropeçando, enfim acordei,
Para ver o mundo com clareza.
Agora, acordado, nunca mais dispersei,
Podendo hoje dizer com certeza:
"É, sou mais um maluco beleza!"
feradapoesia