Se eu fosse um rouxinol
E soubesse voar
Ia no caminho do sol
Em busca de um lugar
Emoldurava algumas fotografias
Numa tela em forma de coração
Para cada uma fazia um poema
Que ficasse para a posteridade
Depois, voltaria à nossa praia
Buscando os búzios escondidos
Ensinava-lhes o som de um fado
Em que o amor fosse o tema
E nesse eterno lema
Naquele lugar sagrado
Ficaria eternizado
Nosso amor
Nosso fado!
Ah! Se eu fosse um rouxinol!
Maria Antonieta B. Alentado Oliveira
MESMO QUE A SONHAR,
VIVE A VIDA E SÊ FELIZ!
VIVE O HOJE
AMANHÃ PODE NÃO EXISTIR!

Sociedade Portuguesa de Autores - sócio nº 116327