Enviado por | Tópico |
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Beatrix | Publicado: 24/03/2025 21:34 Atualizado: 24/03/2025 21:34 |
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Olá, Maria Inês (suponho). Sê muito bem-vinda. Gostei da tua dissertação para primeira vez. Gostava de ver mais sobre a relação entre o vazio e o nada. Parabéns! Ab Beatrix |
Enviado por | Tópico |
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Benjamin Pó | Publicado: 25/03/2025 17:18 Atualizado: 25/03/2025 17:18 |
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Quando perdemos algo que nos é essencial (e, mais cedo ou mais tarde, não tenhamos dúvidas, isso acontece), abraçamos com força o que restou, mesmo que seja sombra ou silêncio. E se apenas ficar o nada no lugar do tudo, abraçamos esse nada, essa inevitabilidade de inexistência, recorrendo à memória, a única forma de contrariar o destino do não-ser. É esse o desafio de sermos humanos, é essa a coragem que devemos a nós próprios. Um abraço e bem-vinda ao Luso. |
Enviado por | Tópico |
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AlexandreCosta | Publicado: 26/03/2025 09:51 Atualizado: 26/03/2025 09:51 |
Colaborador
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![]() E do nada construiste um belo poema! Venham mais como este :)
Bem vinda ao LP |
Enviado por | Tópico |
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Paulo-Galvão | Publicado: 26/03/2025 11:26 Atualizado: 26/03/2025 11:26 |
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![]() Olá mariaainess37,
Gostei muito deste expressivo texto muito bem escrito e articulado. O poema é sobre o nada, mas o que se guarda é tudo. Abraço Paulo |
Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 05/04/2025 01:39 Atualizado: 05/04/2025 01:39 |
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![]() O nada como objecto, é fruto da abstração.
Os árabes deram-lhe um simbolo redondo, sem faces, ou com faces infinitas, a que chamamos, hoje em dia, de zero. Não pertence aos números naturais, por exemplo, matematicamente falando. A gratidão, em si, já é um símbolo de humildade e maturidade, acho. Em português temos o ponto de partida na "estaca zero". Os ingleses preferem o square one. Gostaria de salientar esta estrofe entre as outras: ...No grito do silêncio, no abismo da sanidade, a ferida, cá fora, cada vez mais fechada, lá dentro, cada vez mais aberta... Existem feridas interiores bem difíceis de sarar. Muitas vezes só estão curadas aparentemente, ou "...cá fora...". Há muitas semelhanças entre nada e tudo. São dois absolutos opostos que se complementam, se formos pensar mais profundamente nisso. Nesse caso, "...algo..." perante "...nada..." parece até fraquinho. Gostei bastante de ler. Para primeiro texto notei bastante esmero. Na linguagem, nas figuras de estilo, na escolha do tema. Vamos ver os próximos. Abraço e bem-vinda. |