Enviado por | Tópico |
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Benjamin Pó | Publicado: 09/08/2025 07:42 Atualizado: 09/08/2025 07:42 |
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Vivemos entre o que passa e o que permanece, entre o arbitrário e o deliberado, não é Maria Inês? Gostava de ter a sua confiança no poder individual de decidirmos os nossos passos. Com a idade, cada vez mais, tendo a pensar que somos capazes de contribuir com um pouco de bondade e beleza para os outros, mas as circunstâncias podem facilmente tornar-nos em algo que nos envergonha e entristece. Enfim, talvez a resposta esteja no final do seu poema, naquilo que temos de melhor e que fica naqueles que amamos ou amámos. Ou então talvez esteja nos versos de Caeiro: "Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto, Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão. A ave passa e esquece, e assim deve ser. ... O que foi não é nada, e lembrar é não ver. Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!" |
Enviado por | Tópico |
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Aline Lima | Publicado: 10/08/2025 23:42 Atualizado: 10/08/2025 23:42 |
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![]() Olá, Maria Inês.
A leitura me trouxe à mente aquela lenda do fio vermelho, sabe? Aquele que une duas pessoas para sempre, mesmo com o tempo e a distância tentando afastar. Seu “fio invisível” tem essa força, mas também carrega a mágoa, a saudade, tudo que fica preso quando não conseguimos soltar. Gostei muito. Abraço. |
Enviado por | Tópico |
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AlexandreCosta | Publicado: 12/08/2025 16:49 Atualizado: 12/08/2025 16:49 |
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![]() a culpa é toda da caixinha das memórias... sem memórias não há fios a ligar e pior é quando se tem memória de elefante... :)
abraços |