Luso-Poemas
 
Poemas : 

Violência assassina

 
Open in new window

No canto do rosto,
Rola uma lágrima,
Pérola de lástima
Dum coração roto

Sorrisos adiados,
Nos lábios, a inocência
Duma criança, que gemia
De dor pelos pais dessacordados

Violência assassina
Almas caídas
Liberdades vigiadas
Pela mão que chacina

Moral fugitivo
Tribunais adormecidos
Pelos martelos calados,
Sem aparente motivo

Verdade viajante,
Está pra lá da fronteira
Dos sem terra,
Deixando nua, a razão vigilante

Adelino Gomes-nhaca

Adelino Gomes

 
Autor
Upanhaca
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
324
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
2
1
0
Recentes
A inveja
Nos quintais da vida
O saber...
Os ais das lamentações
A conversa da rua
Aleatórios
É tão fácil amar
Pertenço à ordem dos homens
O encontro dos nossos lábios
Namoro em declínio
África chora
Favoritos
Gosto do teu sorriso..
Perdida ... de amor
Para Kripy : " No teu poema "
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 12/04/2025 10:00  Atualizado: 12/04/2025 10:00
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8821
 Re: Violência assassina
A justiça contemporânea
E
Os martelos calados.

Open in new window

Enviado por Tópico
MÁRIO52
Publicado: 13/04/2025 00:01  Atualizado: 13/04/2025 00:01
Colaborador
Usuário desde: 24/02/2025
Localidade: PORTO-PORTUGAL
Mensagens: 533
 Re: Violência assassina
A violência doméstica, é o mais covarde dos crimes, que os machistas comentem impunemente.

Gostei deste grito de revolta contra a inércia da justiça.

Abraço forte, amigo Adelino!

Mário Margaride

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre