Luso-Poemas
Poemas : 

In’véspera

 
pudera contar que a caneta
é onde me esqueço menos
choro o futuro
com os olhos desmoronando
na correnteza do tempo
que costuma sonhar depois do cansaço
imersa em borbulhas
nos cantos que não sei esvaziar
minhas certezas evaporam
quase atravessando o silêncio
do rádio desligado

com uma colher de azul
e um miserável segundo
onde sua pele orvalhada falha
deixando meus olhos sem lugar
e por obrigação
tudo fica sem lugar
na fome que dormia
que de algum modo
me deixou uma ausência

pintando a palavra
onde me esqueça mais


Vania Lopez

Devo confessar que sou o contrário, meus passos seguem em contrário.
Sou uma pessoa inquieta, vou onde meu vento me leva. Artista Plástica e escritora, as vezes sem saber se pintoraqueescreve ou escritoraquepinta...
Procuro por algo, mas a intenção n...

 
Autor
Vania Lopez
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
67
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
5 pontos
1
2
0
Recentes
In’véspera
O evangelho segundo as flores passants
Quelqu’un m’a dit
in’precipicio
Havaianas de hinverno
Aleatórios
ME FAÇO LOUCURA
HOJE
CHORA CHUVA
me venha sem saber... (ou) antes de ir, venha cá!
do tamanho das noites...
Favoritos
Sou como uma criança
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
beijadordeflores
Publicado: 23/05/2025 06:47  Atualizado: 23/05/2025 06:47
Colaborador
Usuário desde: 26/10/2024
Localidade:
Mensagens: 503
 Re: In’véspera
Leio a última estrofe como pinto a palavra onde me dói mais 🙄

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre