Sonetos : 

Pátria armada

 
(Fera Da Poesia)

Confesso de todo o meu coração
Não ter a mínima disposição
Morrer pela pátria, viver sem razão
Quem quiser que vá eu não.

Tiraram de mim o chão,
Direito a boa instrução,
Agora me chamam de cidadão
Quem quiser que vá eu não.

Os meus morrem nas periferias
Nos projetos de toscas ideologias
Nos mostram bandidos na televisão

Depois vêm a nós com demagogias
Mas, botas nas costas cara no chão
Quem quiser que vá eu não.


Mauro Antonio

 
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Mauro Antonio
 
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