(Fera Da Poesia)
Confesso de todo o meu coração
Não ter a mínima disposição
Morrer pela pátria, viver sem razão
Quem quiser que vá eu não.
Tiraram de mim o chão,
Direito a boa instrução,
Agora me chamam de cidadão
Quem quiser que vá eu não.
Os meus morrem nas periferias
Nos projetos de toscas ideologias
Nos mostram bandidos na televisão
Depois vêm a nós com demagogias
Mas, botas nas costas cara no chão
Quem quiser que vá eu não.
Mauro Antonio