(Fera Da Poesia)
Eu sempre durmo
Com caneta e papel a mão
Pois, há poemas que vêm de ocasião
Que em um lapso saio do prumo.
Eu os capturo ao luar,
Alguns de furtivo num olhar
Tem aqueles que me esquivo
Etéreos aparecem em sorrisos.
Sempre há o poema em soslaio
Fugindo sem culpa do trabalho
Por isso tenho sempre papel a mão
Mas, o bom velho poema abraço
Para que (quem sabe) de supetão
Domine sutil um outro coração.
Mauro Antonio