O amor não acabou, mas hoje sei,
Que o próprio amar me chama a atenção,
E nessa vida, breve como um trem,
Só resta aceitar esta desilusão.
O amor, um verso em eterna solidão,
Ganha força na mútua lealdade,
Um toque leve, pétala na mão,
Eternizado em pura verdade.
As lembranças, um caminho de pedras,
Onde tropecei sem hesitação,
E tento esquecer em longas madrugadas.
Visito-te em sonhos, sem razão,
No escuro da noite, em sombras quedas,
Amor que foi, saudade em canção.