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Benjamin Pó | Publicado: 23/08/2025 18:13 Atualizado: 23/08/2025 18:13 |
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O título despertou-me logo a atenção, ao homenagear o livro de Proust. Sendo uma obra de ritmo lento e muito descritivo (especialmente na primeira parte), no fundo, reproduz momentos da infância semelhantes aos da minha geração em que -- sem tecnologias a curto-circuitar todos os momentos de pausa -- havia a sensação de um tempo mais distendido, em que "os minutos passavam ao lado", como diz a Beatrix. Neste seu poema, aborda essa fluidez temporal de uma forma perfeita, especialmente nos versos: Cedo, tarde, quem sabe O que isso é Talvez que nunca seja nenhum Porque tarde é cedo retardado E cedo é moroso que madruga |