Saem da agrura, estas saudades
Das lembranças de um passado
Gemem as rimas, pelas metades
Os versos, no versar indesejado
Fazem dos motivos comodidades
Um poema de martírio carregado
E já nos tons, pálidas tonalidades
De um dia o sentimento almejado
Cada ritmo suspirado, a dor brota
A solidão ao agrado uma chacota
Pondo a versificação num bailado
Então, o trovar ácido, sem alinho
Deixa o pensamento tão sozinho
Pedindo achego, em um cantado.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05 setembro, 2025, 19’18” – Araguari MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
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