Luso-Poemas
Poemas : 

Habito-te

 


Tu és lugar.
Não te atravesso.
Habito-te.

Como o vento habita a copa das árvores
sem pedir passagem
sem ferir.

Sou o silêncio
que se deita nos teus gestos
a sombra
que aprende o contorno da tua.

Não sou caminho.
Sou permanência.


 
Autor
idália
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
38
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
13 pontos
1
2
1
Recentes
Habito-te
O centro do relâmpago
No intervalo entre os versos
Fica-me no silêncio
poema de segunda feira
Aleatórios
Húmus
Sonho branco
Morrem as estações
O espelho
O som da luz em manhã de inverno
Favoritos
aguardando a luz
BORRASCA
estudo sobre o silêncio
Para o Luso-Poemas (100ª Poesia de um Canalha)
dáprés un motif de gilledeferre “a personagem”
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Aline Lima
Publicado: 24/09/2025 02:26  Atualizado: 24/09/2025 02:26
Administrador
Usuário desde: 02/04/2012
Localidade: Brasília- Brasil
Mensagens: 1012
 Re: Habito-te p/ Idália
Olá, Idália.
Gosto desse modo de mostrar o amor como um habitar sereno e profundo, como permanência e não passagem.
Beijos.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre