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Rua deserta

 
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Rua deserta

Lembro daquela luz fraca da sua rua
Que pela frente de sua casa passava
E minha vontade ao contrário da sua
Batia palmas, mas você não escutava

Aquela luz era com a luz dum farolito
Que pouco o seu portão aí iluminava
E mesmo que lhe chamasse num grito
Aos seus ouvidos o som não chegava

Nunca veio me atender em seu portão
Também nunca explicou qual a razão
Que com bons olhos não me olhava

Passou-se os anos e você veio depois
Mas era tarde o encontro de nós dois
Pois aí em outra rua eu já caminhava.

jmd/Maringá, 23.10.25


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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