ELEGIA

meu irmão poeta,

que coincidência, estava acabando de ler o seu texto para comentá-lo. mas o que comentar? você, a cada instante, aparece com uma surpresa diferente, quer na prosa ou no verso. e quem ganha com isso somos nós. este meu poeminha, que não é lá muito recente, já me causou problema - chegaram a achar que eu era veado... rs rs rs. ah, certas mentalidades.

abraços,

júlio - e lá vou eu até à sua escrivaninha.cuidado com a viúva...rs rs rs

A tristeza do poema, amigo Kam, fez-me que escrever com a alma feminina. A alma de quem espera. E, como a espera é longa, põe-se a chorar lágrimas de alfazema. Modéstia à parte, eu gosto muito deste meu pequeno poema.

Abraços,

Júlio

Fiz valer, de certa forma, de uma alma feminina neste pequeno poema. Quis traduzir a angústia da procura. Da espera dos filhos que não vieram. E as sinceras lágrimas de alfazema. Eu gosto, modéstia à parte, muito deste pequeno poema. Ele é mais ou menos triste como o autor. Obrigado pelas suas palavras, amigo.

Júlio

Olá, Betha!

Obrigado pelo comentário. Quis escrever este poeminha com alma feminina. O poema é triste, mas acho que fui feliz. Quanto a "coisa de mestre", é exagero seu. Posso ser um pouco mais vivido, pela idade, embora me flagre criança muitas vezes, fazendo reinações comigo mesmo, o que me sai sempre muito caro. Não sou mestre, não. Acho que agora, aos 51, quase 52 anos, tento ser aprendiz das crianças.

Afeto,

Júlio