Percorro-te felicidade atormentada!
Pelas vestes, flores, olhos e missões...
Que hei de repartir em máscaras,
Em doutrinas e religiões!
Na saga dos dias, das horas e dos olhares,
Eu? Pudica e soberbo arvoredo!
Nos momentos que decidi ser covarde,
Cai morta ao relento e ao sereno!
Os meus cílios piscam lágrimas,
Que preenchem meus desalentos!
Sou a filha da morada dos hiatos!
Sou a indomável isca dos meus mormaços...
E quero ser a ilha, que enfeitiçada,
Navega artifícios sem medos!
(ledalge, No Tocar dos Cílios)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)