Prosas Poéticas : 

Portugal profundo

 
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O sol e a sombra, a luz e a terra, numa indefeniçao geo gráfica, totalmente intolerante que criam um mundo de sonhos que mais parecem os jardins suspensos da Babolóno em tons lusitanos.
Estes tons lusitanos são verdadeiros paraísos terrestres onde os ramos das árvores de folhagem espessa escondem as passadas do sol, mas os meus dedos deixam passar o trajecto da luz, não sabendo eu, que caminho seguir.
Os montes nunca se sentem solitários pois acompanhados estão po pequenas Primaveras de pétalas e flor que brotam do coração da natureza.
E também, estão acopanhados de gigantes carvalhos que são o testemunho gravado da pátria do povo português com a sua rigidas formas e suas raizes bem fundos no coração de cada lusitano.
Entre os ciclos naturais, em cada fase que a água percorre, perdem-se almas e rumos nos remoinhos que ela provoca, para adiar a chegada ao Céu.
O vento ruge entre os pinheiros e eucaliptos como um leão, com uma agressividade menos perigosa do que dos ventos da mudança, pois a extinçaõ da descoberta leva o mundo á degradação.
As árvores, os pilares da terra, choram seu sangue de sofrimentpo pela seiva e resina que escorre da sua casca e suicidam-se queimando seu tronco pelo desespero do seu abandono.
Contudo, o espiríto da pátria portuguesa, não sucombe a tudo isto e continua a jorrar em largas rios para sempre se manter a coragem lusitana.

 
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deep felling
 
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