Por entre esse jardim estampado, estático e com o cheiro de nós dois, tento me refugiar da noite em claro na escuridão dessa solidão.
Rolo para um lado, morro no outro, o frio é a madrugada e as estrelas altivas riem dessa pobre-diaba.
O jardim ganha vida na vontade da masturbação e o tecido é regado no suor da inquietação.
A madrugada leva mil horas e nossas manhães são um crepúsculo sangrento pela faca da separação.
E o lençol se rasga e suas flores se espalham, e envenenada com o mel de desejo, agrido Morfeu em seu berço de Olimpia e tão distante de nossa paz.
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