Poemas -> Tristeza : 

PROVAÇÃO

 
Sei que estou só
Na escuridão dos tempos,
Que o inferno me visita
Os sonhos e pensamentos,
E o caminho onde estou
É de espinhos e estreito...
A indiferença me acompanha,
Meus caminhos invisíveis,
Meus sorrisos silenciosos,
Meu rumo sem destino,
Meu porto solitário,
Meu encontro comigo...
Não sei se lembrada serei
Como cavalo de fogo
Ou um escorpião alado,
Ou mesmo, sequer,
Se meu vulto será lembrado;
Sei apenas qu'esperançosa prossigo
Sobre pedras, por entre rios,
Em meio a chuva e cascalhos.

Open in new window


O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.


Mônicka Christi


 
Autor
Mônickachristi
 
Texto
Data
Leituras
1564
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
7 pontos
7
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
GlóriaSalles
Publicado: 25/08/2008 17:01  Atualizado: 25/08/2008 17:01
Colaborador
Usuário desde: 28/07/2008
Localidade: Flórida Pta-SP
Mensagens: 2514
 Re: PROVAÇÃO
Neste poema, você descreve a trajetória de uma vida que, por várias vezes nos faz desanimar. Porém, ao mesmo tempo, esta VIDA nos bate mais forte, pois a fé em nosso Criador, dá-nos a força para que lutemos por nossos objetivos e voltemos a sorrir!
Linda Monica, voce não está só na escuridão.
Há uma luz maior que qualquer escuridão iluminando seu caminho..

Meu carinho.


Open in new window


Enviado por Tópico
nataliabonito
Publicado: 25/08/2008 17:46  Atualizado: 25/08/2008 17:46
Muito Participativo
Usuário desde: 19/08/2008
Localidade: Madeira
Mensagens: 54
 Re: PROVAÇÃO
A vida faz-se no compasso
Entre a luz que (por vezes) escurece
E a claridade que num regaço
Muitas vezes aparece
Com um sorriso feito abraço...

Parabéns pelos versos da "Provação"... Provam uma sensibilidade magnífica...

Natália Bonito

http://estradasrepletas.blogspot.com/


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/08/2008 15:16  Atualizado: 26/08/2008 15:16
 Re: PROVAÇÃO
«Pedra profunda, chamada pelo sol,
num voo sem fim, sempre parada.»

Eugénio de Andrade

Que as águas dos rios
sejam frescas
onde possamos beber
dessa poesia.

Gostei.

DM