paraísos

Excelente!
Que chovam pétalas, pérolas e pecados...

Beijo

A subtileza poética dos teus versos sempre me admirou (talvez esse comentário aí de cima seja meu, do escasso tempo em que cá estive, e, depois de tantos anos, não esqueci esta tua voz… Na verdade, procurei-a porque a queria encontrar).
A incerteza dos teus versos é uma constante. É esta incerteza que lhes dá tanta sabedoria e possibilidade de interpretação.
Por mais que fales de “momentos/explosivos” “onde as vozes/dos amantes” permanecem, é a maçã que sabe este teu poema. A essa maçã que trincamos e saboreamos, devagar, enquanto o conhecimento (ou reconhecimento) das palavras nos chega… sem que isso nos chegue para saciar a sede que esta tua escrita tão ténue e, simultaneamente, tão profunda, nos traz.
“chovem” palavras e ardências, “chovem” incertezas e arrebatamentos.
E “chovem” pecados também, mas subtis… daquela matéria cativante de que é feita uma alusão.