Nasceu um dente nos céus na minha boca

Entre cobras e coriscos viajas no amor com venenos a espreitar na língua. O dente é só um acidente de percurso.

Andas inspirada e ainda bem, parabéns.

beijo

A tua escrita tem uma força incrível!
Fico inebriada nas imagens que cospes, de um modo acre e sentido, crispando o veneno que te devora... e aviva!

Beijo

PS: Emenda-me se estiver enganada. Engolirei o veneno de volta, mas considera-o um elogio...

E como já não é um dente de leite, convém que seja bem cuidado, para que possa morder todos os venenos do amor e da paixão. E que nasçam todos os outros dentes para que a dentadura poética fique completa, sem cáries, e sem necessidade de ir ao dentista, a menos que a cadeira do dentista seja a da poesia.

Gostei.

DM

Interessantíssimo poema!
Claro, como de costume!

Um beijo pra você!

Amora

Poema muito bonito e de metáforas pouco usuais. Fiquei impressionada com a força da tua poesia. Do melhor que já li.
Muitos parabéns
Beijo azul

É pela boca desse dente que escreves.
Boa arquitectura de palavras no edifício da tua ideia.
Gostei muito.