Derrubo muros e janelas
num querer a perfeição...
num tom agastado em mim
agarro cristais em tom mistério
imperfeita ao nascer.
entontencem-me legendas mum delírio febril...
de não entender ambições ou egoísmos.
repudio este vaguear...
incessante...
vacilante...
duma procura anexa a sonhos...arritmados em mim.
Tropeço os degraus que vejo...
numa escada que não existe...
com portadas de calafrio.
Oponho-me aos diálogos e às frases...
escritas em cegueiras verbais...impostas de infinitos.
Dói-me a ética que se entrecruza em actos solidários...
em ócios a correrem suor,
retida numa redoma...
com medos duma moral que nunca se cumprirá.
E num banal simbolismo...
agarro os gestos doridos...
e durmo a minha inocência.
Di