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SUBLIME AMOR

 
SUBLIME AMOR
Jorge Linhaça

Sublime amor, esquecido no tempo.
Eternas ondas de pura saudade,
nessa ânsia louca que me invade
quando no céu tua miragem contemplo

Não sei se me dói no peito a saudade
ou se traz à minha alma doce alento
enquanto reencontros eu invento
mesclando sonhos com a realidade

Nessa distância dos corpos febris
nos corre o sangue, qual lavas ardentes
e o nosso rubor é nossa matiz

Por onde andarão teus beijos tão quentes?
Vem, minha amada, fazer-me feliz
c'o doce calor dest'amor pungente.



Arandú, 20 de outubro de 2008

 
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Jorge Linhaça
 
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