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Vidros

 
Vidros que rasgam pedaços de carne.
Carne da humanidade cega,
Que não ve mais, que meros cortes
De profundas mentiras perdidas.

Vidros que cortam o olhar
Daqueles que da visão abdicaram
Para em maquinas se transformarem
Em monotonia guiar a sua vida.

Vidros que ferem a dignidade
Quando o Sol já não nasce
E o cetim cheira a morto,
Dentro do fim da nossa vida.

 
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Lunar
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/04/2007 19:49  Atualizado: 22/04/2007 19:49
 Re: Vidros
Olá Lunar-
Este teu poema dá que pensar:)

Tem uma grande beleza:)

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