Acrósticos : 

Feliz ano novo

 



No ano que fazemos o adeus eu aprendi que o tempo vai aonde algumas vidas não vão, os sonhos perduram perto do provir dos anos. No momento que os dias renunciam um calendário, os trezentos e sessenta e cinco dias da vida se ressumem no êxtase das chamas do fogo de artifício, e, a nosso gosto ou ao tempero dos imprevistos, o vivido monto-a a biblioteca de todos sentimentos, caídos num só suspiro quando em primeira-mão virmos os dígitos de um ano novo.

Lembro ter planos para o ano que empresto à saudade, como muita gente, e tudo que tenho na memoria são memórias das vitorias e derrotas, e sinto como nos momentos parecidos a mesma sensação, a sensação que ao longe deste ir, nem tudo que se anseia cai logo no ensejo do desejo, não importa o quão breve o queremos saborear, as vezes temos ler mais um verão para tal. E assim é a vida a correr nas ondas do vento, sem nunca adiar um vento no tempo.

O que devemos fazer, é não deixar que o ano que vai, leve com ele as nossas esperanças, porém, deixar que as esperanças se renovem no calendário novo, e que logo beijamos de cara os nossos sonhos.

Aprendi que os anos não são os mesmos, na forma como nos relacionamos com as pessoas em qualquer porto social, sobretudo naquele que chamamos nosso lar, e como aprendi não vou ensinar, mas sim deixar os cosmos já renovados aprimoram a alegria a cada episódio das nossas vidas.

Feliz ano novo, paz e felicidades.

 
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Ppoetamenor
 
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