mil seiscentos quarenta     portugal
voltou a ter por dono do destino
os seus     mal ou bem     tal coisa é-me igual
cumpre-nos cumprir sermos o menino
que sabe dar valor ao seu nariz
já sei     vão me dizer     não é poesia
pouco importa também o que se diz
cuido do meu nariz dia após dia
é meu     bom ou mau     belo ou feio     é meu
até quando a mamã beija o dói-dói
e sabe bem     confesso     mas o seu
a seu dono     assim tal     como se sói
dizer     e digo     ó ruy belo     tratei da unha
da tal     também o faça a catalunha
Xavier Zarco
29/09/2017