Grito...

Existem pessoas que fazem com que perdamos o senso, a razão... a alegria.
O ruim é quando perdemos a alegria de viver por alguém, mas depois de todas as lágrimas derramadas, certamente a alma etará livre e poderá ser feliz de novo.

Olá Maria,

Antes de comentar o teu “trabalho” terei que repetir que gosto do que escreves.

Mas, seguindo de perto as mensagens que as palavras transportam, leva-me a concluir que metade dos poetas andam aos gritos (rs) com a vida (incluído eu). Leva-me a concluir unicamente, que a desilusão é o nosso pior inimigo, senão repara:
Uns querem escrever e não sabem, desiludidos com eles próprios; Outros, sabem mas queriam mais, desiludidos; O amor não corresponde por culpa própria, desiludidos; O amor corresponde mas não era bem aquilo… desiludidos com o outro; Chove, desiludidos; Faz Sol, desiludidos, proponho retirar a palavra “desiludir” do novo acordo ortográfico (rs).
Quando alguém perde o mundo por “ti”, então a palavra “desiludir” deveria passar para a palavra “iludir”: O namorado, a escrita, a dor, a paixão, etc… Só não se deve usar “iludir” com os amigos, esses dariam logo “conta” de que estarias a iludi-los. Os amigos só o são de verdade, quando aparam qualquer palavra, mesmo aquelas que nos desiludem.
Assim, espero ter conseguido não iludir-te, porque sou teu amigo, e gosto do que escreves, mas espero também que não tenhas tido nenhuma desilusão com o meu comentário…
Por aqui escreve-se assim, sem ilusão de algum dia escrever diferente.
Um beijo
JLL

O grito como fonte de renovação. O grito para dizermos que estamos vivos. Ou um forte bater das "asas da loucura", porque a ausência se debate em nós como se fôssemos inoportunos nos sentires.

Ao comentar neste momento, já sei que este poema tem (quase) nove anos. E que a renovação se deu, entretanto.

Mas é bom relembrarmos os gritos que demos, como alerta para o presente.

E mais: é bom ouvir estes gritos, quando sabemos que já passaram, apenas permenecem, porque bem escritos e com toda a sensibilidade do mundo.

Que a ternura se faça!

As làgrimas correm-me
Pela face diluindo-se
Nas gotas de chuva
Que não chovem...

palavras para quê?
Esta é a verdade nua,e crua.

ABRAÇOOOO