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Os filhos que tu pariste

 
Carregas nos ombros,
um fardo que não pediste,
carregas na tua alcofa,
desdita que não pariste.

Curvada sobre ti mesma,
não dobrada na tua sina,
hás-de vencer a batalha,
hás-de vencer, destemida!

E vais-te livrar do fardo,
da vida que agora carregas,
da servidão da fome
e da injustiça que renegas.

A enfrentar a multidão,
seguirás de punho em riste,
e da tua servidão,
para sempre te libertares
e na alcofa só carregares,
os filhos que tu pariste.


Quisera eu ser poeta
Quisera eu ser pintor
Escrever telas e pintar poemas
Escrever, pintar, pintar,escrever
A humanidade com muita cor

 
Autor
adelaidemonteiro
 
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