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Quando eu olho o meu retrato
Do tempo em que eu fui moço
Sinto varias diferenças no ato
Entre nós há um grande fosso

Aos vinte eu tinha um encanto
Pra festejar, um grande ímpeto
Mas passaram os anos, tantos
Que eu fui perdendo meu ritmo

Lembro dos meus dezoito anos
Com coisas boas e desenganos
Onde predominava a felicidade

Para voltar o tempo eu imploro
Não podendo, então eu choro
Por não suportar esta saudade.

jmd/Maringá, 28.07.09


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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