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PREDADOR EP. 1

 
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eu desejo pela sua carne era incontrolável, já não conseguia parar de olhá-la, suas fotos estavam por toda parte na minha casa. Tinha curvas estonteantes, sem querer eu a imaginava a todo instante, pensava em todas as suas partes, podia até sentir as minhas mãos percorrendo toda extensão do seu lindo corpo. Não dá pra cogitar como eu desejava o momento de chegar perto dela, de poder sentir o seu cheiro, e quem sabe até de tocá-la, e até mesmo de fazer-me notar e finalmente mostrar a ela tudo o que eu queria.

Pouco sabia aquela indefesa criança que eu já a observava durante alguns meses, e de que já tinha até um lugarzinho especial reservado pra poder desfrutar de toda aquela beleza descomunal.

Passaram-se alguns dias e eu me encontrava em um momento que não suportava mais, tive que ceder aos meus instintos e com muita coragem fui ao encontro dela. Era um dia chuvoso e frio, estacionei e a esperei bem próximo ao seu trabalho, em um lugar onde eu pudesse ver quando ela saísse, a segui de carro até o local onde ela pegava o mesmo ônibus todos os dias.

Tive um insight e percebi que este era o meu dia de sorte, o dia que eu havia sonhado há tanto tempo, Deus só podia estar ao meu lado, lá estava ela sozinha, naquela chuva e esperando seu ônibus, precisava ficar menos eufórico e pensar:- E agora o que eu faço?

Parei o carro ao lado do ponto e comentei que havia visto a poucas quadras dali, um acidente e que provavelmente seu ônibus iria demorar, lhe ofereci uma carona pra casa, ela relutou disse que não precisava, mas insisti e ela, para minha felicidade, veio a ceder.

Dentro do carro perguntei onde ela morava (como se eu não soubesse). Eu não podia acreditar que o meu grande objeto de desejo estava ali, sentada ao meu lado! Fiz questão de ir bem devagar, sintonizei uma radio a qual fosse de preferência dela.

Conversamos sobre sua vida pessoal, tinha vinte anos, trabalhava como auxiliar administrativo, controlava processos e coisas assim, dizia que seu chefe era uma pessoa adorável, também perguntei sobre namorados, disse que estava solteira já há algum tempo e que morava com uma amiga.Tinha uma filhinha de 2 anos a qual estava em casa com a amiga, reclamou que o pai da menina não se importava muito com ela pois estava preocupado demais com a sua vidinha.

Quando finalmente chegamos em frente a sua humilde casa, na hora de se despedir nossos lábios se encostaram bem na beirada, e no momento em que ela colocou a mão para abrir a porta, chamei-a, puxei sua cabeça e lhe dei o beijo mais apaixonante da minha vida, naquele instante pude sentir de que ela seria minha por completo, nos beijamos durante alguns minutos, e para minha infelicidade ela disse que precisava ir embora e que tudo aquilo que estava acontecendo era errado,lhe disse que não. Não havia nada de errado e que ela deveria ficar, pois tudo estava acontecendo como deveria ser, segurei-a pelo braço com força, ela irritou-se e pediu para solta-la, pois a estava machucando, e eu com uma voz bem suave lhe disse:

- Meu amor eu ainda não comecei a te machucar!

Só lhe dei tempo de arregalar os olhos e abrir a boca e rapidamente com as mãos fechadas lhe dei dois socos no nariz, ela desmaiou.


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EDUARDO BRAUNE
 
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eduardo_braune
 
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