o poder do sonho
Suaves encantos inflamados côr de cartão pintado num mui tosco entardecer: o que vi, não verei e ...

O que vou fazer com o teu amor?
Olá! Perco-me no teu olhar e na doçura do teu sorriso, nessa inocência negligente, picante, que d...

o sol era fuga pela metade
O seu sorriso de felicidade era um torto esgar de dor, um reflexo sem maldade a que não conseguia...

pepino
Torce, torce não sei bem como, sei do quando, de pequenino, ando e assim o tomo, por mais que se ...

Todos os gatos são pardos
Não sei o que a noite tem, que uniformiza os felinos, ensombra a face do bem e ressuscita todos o...

Dadi (a jóia de luz)
Alimento uma flor cuja dor pereceu e deu em regozijo. o amor, que devo a essa flor é forte e rijo...

Ladra
Não sei se é o cão que assim fala ou se o mulherão que rouba uma mala. Hão, hão, sensações que n...

elogio do naif
Quem me dera ao olhar uma pedra ver só uma pedra. Não pensar em pedra, não lhe atribuir essa desi...

Sassá Mutema
Sábia sabia gaguejava Sassá, Salvador da terra que muito teima. De tanto teimar Sassá ganhou ca...

ELOGIO DO estrume
Matéria orgânica em pasta evacuada, casta, carbono disforme que em adubo se transforme, para ter ...