Poemas : 

terceto da révolta

 
Condenada a cumprir pena
a prendada ré
volta para a cela da prisão...






Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.

Recente Haikai designado antes por poema sombrio
 
Autor
Rogério Beça
 
Texto
Data
Leituras
855
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/09/2008 20:47  Atualizado: 09/09/2008 20:47
 Re: terceto da révolta
Se a tua ideia é exaltar o ambíguo,o absurdo acertas na "mouche". Tanto que a ré foi de marcharé para a liberdade a que foi condenada. Um abraço.

Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 09/09/2008 22:52  Atualizado: 09/09/2008 22:52
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11076
 Re: terceto da révolta
Rogério,
condenada á vida fora do presídio por bom comportamento, lá dentro.
Ambiguidades...
Bjs
Nanda