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Junho 2008 - António Paiva

Publicado por Luso-Poemas em 11-Jun-2008 23:30 (6560 leituras)

Introdução

O António Paiva aparece, neste espaço, no início de Agosto de 2007 e, imediatamente, mercê da indiscutível força e beleza da sua escrita, tornou-se uma referência incontornável do Luso-Poemas. Goste-se ou não é um autor impossível de ignorar.

Quem o visita no site ou lê os seus livros e intervenções, vê uma pessoa que não se esconde e de posições marcadas, vê, no fundo, o mesmo individuo que se mostra ao vivo (como pudemos comprovar no I Encontro Luso).
“Interesses: ser útil”, é o que reza no seu perfil e, nós, os Luso-Poetas, os que o lêem e os miúdos das escolas em que já se mostrou, agradecemos e sublinhamos a sua forma única de estar na escrita e com a escrita... obrigado por seres útil António.

Uma referência ao Freudnãomorreu, uma vez que foi o entrevistador convidado e que, no seu estilo muito característico, temperou esta magnífica conversa.

Ficamos com uma pequena auto-biografia do António Paiva e com o trabalho que resultou da conversa:

Pequena auto-biografia

António Paiva, nasceu a 21 de Março, de 1959, em Santo André, Vila Nova de Poiares, uma vila situada entre a Serra da Lousã e o Rio Mondego. Cresceu na aldeia do Travasso, concelho de Penacova. Uma aldeia de isolada na época, a estrada que a servia terminava na própria aldeia, sem ligação à sede do concelho.

Estudou e pastoreou até à idade de 18 anos, a partir daí foi para a cidade de Coimbra, onde desenvolveu a sua vida académica e profissional. No ano de 2000 decidiu rumar à bela ilha da Madeira, onde reside actualmente.

Plantou muitas árvores, tem um pouco de todas elas dentro de si. Cumpriu o serviço militar. É pai de uma bonita jovem de quem muito se orgulha. Já publicou três livros de poesia: “juntando as letras”, "Janela do Pensamento” e “navegando nas palavras".

“Tenho as minhas hesitações, passo a vida pendurado no instinto, passo tempos infinitos ansioso e febril, outros completamente desligado, reconheço que sou portador de algum egoísmo, gosto de pentear luares e recordações.”

Entrevista

Valdevinoxis (Val): Temos para destaque do mês o António Paiva. Acredito ser consensual que é um dos mais aplaudidos de entre todos os que participam no Luso. Afinal quem é e como é que apareceu no site?

António Paiva (António): Bem, quanto aos mais aplaudidos fica ao critério de cada um. António Paiva, é um rapaz que adora escrever desde muito novo e que aparece no Luso por mero acaso, melhor dizendo: por uma busca casual na net sobre assuntos de poesia e escrita.

Paulo Afonso Ramos (Paulo): Neste tempo de Luso-poemas que balanço o escritor ou o homem, senão ambos, pode ser feito?

António: Vejamos, o tempo ainda é relativamente curto para balanços, ainda assim, se é que posso falar de mim como escritor, este período tem-me servido como mais um caminho, para tomar balanço e, talvez um dia chegue à meta; escritor. Quanto ao homem, tal como me conheço, sou um eterno aprendiz da vida e das palavras. É por aí que continuarei a rota, ainda que, deva confessar, o luso tem sido para mim um tubo de ensaio para tomar o pulso à escrita e às reacções diversas que a escrita provoca em cada um.


Freudnãomorreu (Freud): És tu! És muitos outros! O quanto te diluis na escrita?

António: Tal como escrevi num poema que já publiquei no Luso; sei lá quantos sou.
Eu tenho por hábito dizer; sou um plagiador de vidas alheias. Apodero-me delas, tomo-as como minhas, misturo-me e diluo-me nelas. Escrevo por mim e por elas, mesmo nas convulsões que isso provoca, acabamos por nos aceitar mutuamente.

Pedra Filosofal (Pedra): Aquando da tua “viagens com livros” disseste que pretendias “desmistificar a escrita e os escritores (...). Estimular e incentivar crianças e jovens a ler e a escrever (...)”. Achas que a escrita e os escritores não são apoiados, nem sequer divulgados nas camadas mais jovens? Um escritor ainda é visto como “um ser do além”? Escreve-se menos? Lê-se menos? Que aprendeste nas viagens e o que conseguiste ensinar?

António: Disse e confirmo em absoluto. Desmistificar a escrita, porque dela muitas vezes se faz um papão, uma coisa quase inacessível ao comum dos mortais quando, no meu entender, não o é de todo. Desmistificar os escritores, por que a imagem que muitos fazem passar, é de que são seres especiais, como se tivessem saído à nascença de uma linha de montagem específica para esse fim. Excepções feitas aos mesmo escritores, os mesmo a sério! Os vultos da literatura nacional e mundial. Estimular crianças e jovens a ler e a escrever, é obrigação de quem assume que escreve. Eles necessitam e merecem! A escrita e os escritores necessitam de muito apoio, mas quem escreve e edita também tem obrigação de fazer por isso.

Vera Silva (Vera): António, os teus três livros até ao momento têm todos um carácter bastante social, além de se notar muitas vezes na tua escrita. Gostávamos de saber o que te motiva para essas causas e o porquê dessa tua envolvência.

António: É fruto da minha infância e juventude, apesar de nunca ter passado fome nem privações de bens de primeira necessidade. Conheci, convivi e cresci a conhecer e a sentir a dureza da vida. Isso, marcou-me. Para além disso, essas carências são hoje ainda mais visíveis. Tudo evolui nesta sociedade em que vivemos, até a fome, a miséria e os maus-tratos, que são flagelos a crescer de forma assustadora.

Tália: Tive a oportunidade de te acompanhar a escolas e lares onde levaste a tua vivência como amante das letras para partilhar com os outros. Seria impossível ficares indiferente ao carinho que recebeste nesses sítios, até eu fiquei emocionada com alguns momentos que os jovens te proporcionaram. Desses momentos, o que trouxeste no coração?

António: Verdade, eu já afirmei por diversas vezes e não me canso de repetir, o que essas crianças e jovens me têm dado, é o maior prémio literário que em minha opinião eu posso receber! Eu emociono-me sempre nessas circunstâncias. Desses momentos trago sempre a alma e o coração a transbordar de carinho e partilha. Trago-os sempre a todos comigo.

Val: Como em todas as socializações, a convivência entre pessoas diferentes nem sempre é pacífica mas, é sempre proveitosa. Em que a medida transportas para a escrita (se é que o fazes) ou aprendes com essas situações? Mais concretamente, o Luso e o contacto com as crianças influenciam a tua forma de escrever?

António: Em minha opinião, toda a convivência se quer viva. Isso significa que nem sempre é pacífica e consensual. O pior que pode acontecer em qualquer grupo, associação e na sociedade, é a chamada paz podre. As divergências e diferenças de opinião são salutares e construtivas, desde que vividas com a inteligência necessária e discernimento quanto baste. Aprendo que, por mais válida que seja a minha opinião ela não é, por certo, a razão a tempo inteiro. Sou um homem de convicções, ainda assim atento a outras razões e motivações.
Quem me lê habitualmente, sabe que transporto todas as minhas vivências para a escrita, é notório em alguns textos que publico. As crianças, influenciam-me em tudo o que faço. Na escrita assim é, até porque foi o eu criança, que me levou a escrever desde muito novo.

Pedra: António, fruto dessa personalidade forte que tens e das tuas fortes convicções, tens sido um dos luso-poetas mais polémicos. Guerras abertas contra ti, criticas veladas. Queres comentar?

António: A minha personalidade é tão forte como muitas outras. Convicções cada um tem as suas, eu, naturalmente, tenho as minhas. Todo o ser humano que se preze, não passa por lado algum de forma anónima e escondida, cada um sabe a medida pela qual se quer dar a conhecer.
Polémico é um termo que pode ser "traduzido" para; alguém a quem as coisas que lhe importam, não o deixam indiferente, e opina. Não classifico as divergências como guerras, não é isso que me move na escrita, mas sim o amor a ela. Aceito de peito aberto as divergências e as criticas, marco as minhas posições e aprendo.

Paulo: Sei que o António Paiva é um assíduo leitor do Luso-poemas (muito mais do que interveniente activo no sentido de comentar e colocar textos), nessa condição como analisa os textos que são colocados e as incidências que acontecem, nomeadamente os plágios?

António: Muito assíduo mesmo. A minha análise centra-se nos estilos e nos conteúdos, nunca nas pessoas que escrevem. Quando estou com vontade de fazer, critico pela positiva quando acho que na minha opinião merecem, repito; na minha opinião, quando noto que o autor está sempre a "bater" no mesmo, critico e às vezes de forma severa. No entanto, cada vez me apetece menos. Sendo mais objectivo: de onde não há não se pode tirar.
Os plágios é algo pouco dignificante para quem os pratica. Mas digo, não querendo de forma alguma desculpabilizar quem os faz, que também acontecem por força das pessoas entrarem na engrenagem que os sites provocam. Ou seja, o querer publicar a todo o custo, a criatividade na escrita não abunda como a areia no deserto e, daí ao plágio é um passo curto para aqueles que não resistem à pressão e à tentação.
Convêm dar nota de que, muitas pessoas que publicam nos sites, para além da carência de publicar, têm outros tipos de carências e, para as suprir, necessitam de afectos, de se sentirem aceites como pessoas e como "escritores" daí que o resultado, a curto ou médio prazo, ou é o abandono em definitivo ou, lamentavelmente, o plágio. Sugeria uma séria e profunda reflexão sobre isto a todos os utilizadores do site.


Freud: Os medíocres, embrulhados em papel celofane, espicaçam a tua latente ironia ou esta é simplesmente endógena?

António: Ora aqui está um exemplo onde eu sou duro, correndo até o risco de às vezes o ser em demasia. A verdade é que eu como todos os comuns mortais, tenho dentro de mim, coisas boas e coisas menos boas. Por isso, muitas vezes o que me sugerem, é o que eu lhes sirvo. Mas não sou um poço de veneno latente. Como já disse, a escrita é a minha segunda pele e não gosto de a ver maltratada.

Vera: Quem é o António Paiva homem, a pessoa por trás do site e da escrita?

António: Uma pessoa normalíssima, que solta a lágrima com uma facilidade irritante, quase sempre nos lugares menos convenientes para que isso aconteça. Uma timidez disfarçada na escrita e pela escrita, bem como pela defesa das suas convicções. Quando escrevo, ou falo da escrita transformo-me. Sou um apaixonado pela vida, pelas pessoas, pela natureza e pela escrita.

Tália: Um dia um jovem, no final de um encontro contigo, levantou-se e disse, para uma sala cheia de jovens, que a maior alegria dele era um dia poder dizer aos filhos que esteve uma tarde à conversa com um poeta. O que sentiste?

António: Emocionei-me, como não podia deixar de o fazer. Tinha na minha frente, um jovem, que me fez lembrar-me quando tinha a idade dele. Eu também sempre dei muito valor e apreço a quem partilhasse conhecimento comigo e me fizesse sentir um igual. No fundo recebi mais um grande prémio literário.

Freud: Recentemente, os luso-poetas ficaram a saber que tens uma doce solução (degustação de chocolate) para a azia...e para o site há alguma receita que queiras partilhar?

António: Em relação a isso, quero dizer que depois de deixar essa "ervilha" no site. Fui agradavelmente surpreendido por mais uma série de receitas. Daí que ainda posso ser acusado de plágio se voltar ao tema. (gargalhada)

Pedra: António, Que pergunta faltou nesta entrevista? Qual seria a resposta que davas?

António: Gostei dessa. Gostei tanto dela, que por gostar de ti, como gosto, ta devolvo intacta e enfeitada com um beijo. (risos)

Tália: Embora estejas longe, tens sido uma pessoa assídua nos encontros feitos entre Luso-Poetas, inclusivé, estiveste presente no I Encontro do Luso-Poemas. Achas importante o encontro humano, para além do ecrã?

António: O ser humano é um "bicho" social, é aí que as coisas verdadeiramente acontecem, cada um dá o melhor de si e a mistura é fenomenal. O importante é que seja sempre de igual modo, em qualquer das circunstâncias.

Paulo: António Paiva, para terminarmos, quando será o próximo livro e uma mensagem para quem leu esta entrevista, pode ser?

António: Honestamente, há mais que um livro compilado mas ainda não posso revelar nada de concreto, pela simples razão de não haver ainda nada definido.
A mensagem que quero deixar, é mais um convite. Quem me quiser acompanhar é bem-vindo: "Apetece-me ir até à ponta do infinito, é muito para lá de onde estou, por lá o tempo corre devagar e a vida diz-se poema."
Um grande abraço de amizade a todos!


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Enviado por Tópico
Tália
Publicado: 12/06/2008 00:06  Atualizado: 12/06/2008 00:06
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Vou ser a primeira????

Que fixe

A entrevista ficou óptima, graças aos entrevistadores

As fotos estão giras (tens de aprender a colocar os óculos direitos)

Quanto à tua pessoa, não sei que diga

Bem, brincadeiras à parte

Gosto muito do que escreves e quero agradecer-te publicamente por seres para mim um professor constante, tanto na escrita como na vida

És um amigo único e tu sabes o quanto eu gosto de ti

Beijo-te

P.S. Parabéns


Enviado por Tópico
Ledalge
Publicado: 12/06/2008 00:12  Atualizado: 12/06/2008 00:12
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
PARABENIZO-TE GRANDE POETA PAIVA PELA DISTINÇÃO. ESTOU MUITO FELIZ E HONRADA POR COMPARTILHAR DO TEU MOMENTO. BEIJOS DE SUCESSO E PAZ! NÚRIA


Enviado por Tópico
Julio Saraiva
Publicado: 12/06/2008 00:41  Atualizado: 12/06/2008 00:41
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 Re: Junho 2008 - António Paiva p/António Paiva
Prezado Paiva,

Quero, antes mais nada, cumprimentar a administração de Luso-Poemas por ter escolhido tão bem o nosso representante, vamos assim dizer, do mês. Agora vou direto a você, companheiro Paiva. Não me enganei quando escrevi um comentário no qual ressaltei sua inteligência brilhante. Só não lhe conhecia o lado humano. Lendo a entrevista passei a admirá-lo ainda mais. Tenho posições muito parecidas com as suas. Sou rigoroso comigo e com os outros também. Tenho gênio forte. Mas muitas vezes sei ser dócil. Gosto muito das crianças e dos jovens. Preocupo-me que tenham leitura e tomem gosto pelo exercício da escrita. Tenho compromissos com o social também. Fui preso algumas vezes durante a ditadura que houve no meu país. Continuo socialista até hoje, mas com moderações. Já fiz greve, já saí em passeata. Já dei e tomei porradas da polícia, embora não tenha muito corpo para isto. Hoje, com quase 52 anos, aprendi a pensar mais um pouco. Mas ainda faço tolices, vez em quando. Como aliás fiz com você, Paiva, certa ocasião. Mas isso ficou no passado. E eu nem quero lembrar. Mais uma vez, companheiro, quero cumprimentá-lo pelo grande escritor e grande homem que você é. Seus pares portugueses não rasgaram seda, não, como costumamos dizer por aqui. Aceite o meu abraço, minha admiração e todo o meu respeito. Ah, sim, sou três anos mais velho do que você.

Júlio Saraiva


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Amora
Publicado: 12/06/2008 02:02  Atualizado: 12/06/2008 02:02
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Querido Antonio, dentre as coisas todas que eu gostaria de dizer, não há uma que você não saiba.

Eu vivo a repetir-me: desde que te conheci posso afirmar que conheci uma pessoa especial.

Francamente, me surpreendeu a escolha, magnífica!

Para lá de tudo que se pode ver na entrevista, você é um querido!

Só não se lembra da dívida que tem para comigo!
E faz favor de não me responder com desaforo!


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Luis F
Publicado: 12/06/2008 08:52  Atualizado: 12/06/2008 08:52
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Eis que chegada a homenagem mais que merecida a um amigo e a um grande homem com “h” grande da escrita e das letras.

Esta nomeação, vem em minha opinião como tardia, dado não só à qualidade da escrita do António, como à sua excelente relação, goste-se ou não, com o nosso Lusos.

Ler a entrevista, mais uma vez bem conduzida pelo painel de entrevistadores, é conhecer o António, além da escrita… uma pessoa humilde, dedicada aos outros, sensível.

Conheci o António no lançamento do seu trabalho “Navegando nas palavras”, o aperto de mão fraterno, tímido com que me encarou, cativou-me desde logo e marcou em mim a convicção de uma boa amizade e um respeito de grande dimensão pelo poeta, além da admiração profunda pela sua obra.

Ao António envio o meu abraço fraterno e o desejo que continue a alimentar o nosso Lusos com os seus textos e com as suas opiniões firmes.

Luis F


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Pedra Filosofal
Publicado: 12/06/2008 10:08  Atualizado: 12/06/2008 10:08
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Recebo o beijo e mando-te outro, cheio de amizade e com um cartaz em cima a dizer "gosto de ti". E não é que é verdade mesmo? que gosto mesmo. De ti e da forma como escreves. De ti pela forte personalidade, pelas preocupações sociais, e por te assumires como uma pessoa com defeitos e virtudes, afinal como todos nós. Em constante aprendizagem. Em constante troca. Aprendes tu e aprendemos nós que convivemos contigo.
é merecido o destaque, sem dúvida. Mas claro que a entrevista ficou melhor porque os entrevistadores são bons, tal como diz a Tália.


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Ibernise
Publicado: 12/06/2008 11:48  Atualizado: 12/06/2008 11:48
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Caríssímo Antônio Paiva

Percebi muitas coisas. Fiz descobertas sobre o homem e o poeta que vc é.Nas entrelinhas há muito conteúdo filosófico e psicológico na descrição de si e no âmbito de suas relações.
Põe-se como polêmico e neste mister cresce, crescendo junto com os que sacode, acorda, influencia.
Um burburinho que o define, a primeira crítica,(à primeira vista- Rsrsrsrs) no site Luso Poemas, o acolhe e motiva o seu auto-entendimento e o seu crescimento.
Uma personalidade forte, um poeta de estilo e talento. Parabéns pelo justo reconhecimento como Destaque do mês de Junho.
Parabéns pela ação social filantrópica, através de sua literatura. Parabéns por suas idéias de elevar e promover a escrita e os escritores.
Seu senso crítico é contundente e irreverente, mas instiga e motiva porque sempre mostra um caminho, sugere uma alternativa.
Seu destemor em se mostrar revela sua verdade como escritor e como homem. Gostei muito de lhe conhecer melhor.
Parabéns poeta.
Seja Feliz.
Bjs bom dia.

Ibernise


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visitante
Publicado: 12/06/2008 12:23  Atualizado: 12/06/2008 12:23
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Os meus sinceros parabéns por ter sido eleito o pOeta do mês aqui nesta nossa casa do luso.

Embpra não seja um poeta com muita assiduidade, o é em seus poemas e isso é uma boa prova de saber e confaternização.

Meus parabéns amigo e Poeta António Paiva.


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Rogério Beça
Publicado: 12/06/2008 13:32  Atualizado: 12/06/2008 13:32
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Gostei da entrevista e devo congratular os entrevistadores pelo excelente trabalho.
A escolha foi muito acertada, pois António Paiva é um luso-poeta que me agrada bastante ler. Tiramos sempre ilações dos seus textos e, de alguma forma, todos nos tornamos rios com as suas palavras.

Polémica é a paz podre!
(esta é directamente para ti caro António)

Parabéns.
Abraço.


Enviado por Tópico
Carolina
Publicado: 12/06/2008 17:30  Atualizado: 12/06/2008 17:30
Membro de honra
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Olha quem ele é, o António.
Hoje, véspera de S. António, quero te dar os parabéns, sei que mereces esta distinção, pois escreves primorosamente. Os teus textos são sempre uma forma de reflectirmos, por isso António continua a brindar-nos com o teu saber.

beijo


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Dionísio Dinis
Publicado: 12/06/2008 18:33  Atualizado: 12/06/2008 18:33
Da casa!
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Bem merecido e bem servido por óptimos entrevistadores!Gostei de saber-te distinguido, poeta!Um abraço fraterno!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/06/2008 18:40  Atualizado: 12/06/2008 18:40
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Este "bate bola" deu-nos conhecer um pouco o lado pessoal e humano do destacado poeta Antônio Paiva.
Parabéns ao entrevistado e aos entrevistadores!
Bjins, Betha.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/06/2008 19:15  Atualizado: 12/06/2008 19:47
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Escuto daqui deste lado do Atlântico os aplausos dos muitos que o conhecem há tempo e de outros que após conhecê-lo com a exposição, agora, todos a admirá-lo, ao qual me incluo com os parabéns pelo merecimento da sua indicação.

“Veste-se-lhe a melhor armadura somente no bom guerreiro.”

Saudações brasileiras.
José Silveira


Enviado por Tópico
Le Tab
Publicado: 12/06/2008 19:38  Atualizado: 12/06/2008 19:38
Membro de honra
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Deixaste mais que um par de respostas, uma mensagem em cada linha. Ser diferente, ser do contra mas não cair no exagero na ridicularidade de ser apenas mais um a tentar ser diferente é muito bom. parabéns por esta entrevista e este par de mensagens que nos deixaste veladas em palavras acarinhadas por um grante escritor, poeta um ser humano. Abraços


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/06/2008 19:47  Atualizado: 13/06/2008 13:31
 Re: Junho 2008 - António Paiva
*Parabéns Luso-poemas, por mais essa brilhante entrevista!

Olá Antonio,

Estou aqui relendo sua entrevista, e tomei a liberdade de entrar na sua data de aniversário, e descobrir mais sobre ti: ariano...nascido no ano do javali, levando consigo o elemento fogo e terra/Ying...traz consigo todo o acordo emocional-artistico, do 3-6-9....repare nos números do seu nascimento....vc é movido a paixão em tudo que pensa, faz, manifesta...etc...rs

Muitas coisas ficaram mais claras pra mim, como sua autenticidade, sua força na palavra e sua luta por ela.

Fiquei muito contente de saber mais da sua história de vida, do seu trabalho, dos seus objetivos e ideais.

Desejo-lhe bastante sorte na sua caminhada, que ela continue sendo abençoada e que lhe traga prósperos frutos de sucesso!!

Que meu abraço encontre seu sorriso!

* vc está muito sexy nas fotos Antonio Paiva...rs

Helen De Rose.


Enviado por Tópico
Mel de Carvalho
Publicado: 12/06/2008 20:50  Atualizado: 12/06/2008 20:50
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
António,
poderia dizer-te que a entrevista me surpreendeu. Mentiria. Revelou o que já antevia de ti, para além daquilo que conhecia.
Digo-te apenas que me orgulho em te ter por perto. De partilhar este e outros espaços similares contigo. Digo-te ainda que vou continuar a "chatear" para que "muito zangado" me digas: "chata" na lingua madeirense

E como acho que mereces um presente, e porque esta semana reli este belíssimo poema (até escrevi um poemita depois em que dizia que o havia lido) e porque quero que a tua viagem seja diga de ti, aqui to deixo:

***
Ítaca de Kontantínos Kaváfis

"Quando começares a tua viagem para Ítaca,
reza para que o caminho seja longo,
cheio de aventura e de conhecimento.
Não temas monstros como os Ciclopes ou o zangado Poseidon:
Nunca os encontrarás no teu caminho
enquanto mantiveres o teu espírito elevado,
enquanto uma rara excitação agitar o teu espírito e o teu corpo.
Nunca encontrarás os Ciclopes ou outros monstros
a não ser que os tragas contigo dentro da tua alma,
a não ser que a tua alma os crie em frente a ti.

Deseja que o caminho seja bem longo
para que haja muitas manhãs de verão em que,
com quanto prazer, com tanta alegria,
entres em portos que vês pela primeira vez;
Para que possas parar em postos de comércio fenícios
para comprar coisas finas, madrepérola, coral e âmbar,
e perfumes sensuais de todos os tipos -
tantos quantos puderes encontrar;
e para que possas visitar muitas cidades egípcias
e aprender e continuar sempre a aprender com os seus escolares.

Tem sempre Ítaca na tua mente.
Chegar lá é o teu destino.
Mas não te apresses absolutamente nada na tua viagem.
Será melhor que ela dure muitos anos
para que sejas velho quando chegares à ilha,
rico com tudo o que encontraste no caminho,
sem esperares que Ítaca te traga riquezas.

Ítaca deu-te a tua bela viagem.
Sem ela não terias sequer partido.
Não tem mais nada a dar-te.

E, sábio como te terás tornado,
tão cheio de sabedoria e experiência,
já terás percebido, à chegada, o que significa uma Ítaca."

Que assim seja, meu amigo!
Fraterno abraço da Mel


Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 12/06/2008 21:04  Atualizado: 12/06/2008 21:04
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Parabéns, António!

Após a leitura da tua entrevista (de que muito gostei), resolvi pegar na tua última frase "Apetece-me ir até à ponta do infinito, é muito para lá de onde estou, por lá o tempo corre devagar e a vida diz-se poema." para te dizer que o infinito está mais perto do que pensas. Está mesmo em cada poema que leio teu porque é para lá que me leva.
Desta vez é a minha vez de te desejar que os teus horizontes sejam amplos e felizes os caminhos.

Beijo cheio de Poesia

Maria


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/06/2008 22:04  Atualizado: 12/06/2008 22:04
 Re: Junho 2008 - António Paiva
António Paiva,
Parabéns pelo destaque e pela entrevista do mês. És uma pessoa digna e merecedora de tal galardão.
Um abraço, Godi.


Enviado por Tópico
Vera Sousa Silva
Publicado: 12/06/2008 22:53  Atualizado: 12/06/2008 22:53
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
António, que te dizer mais para além do que já está escrito?
Conheci a tua escrita muito antes da tua entrada no Luso-Poemas e confesso que te admiro desde a "Janela do Pensamento". Admiro o homem por trás de cada palavra, a escrita sublime, que tanto me ensina e a tua frontalidade, muitas vezes capa de um coração que não cabe no peito... Admiro a tua entrega e a forma como colocas a escrita na tua vida, e na de quem te lê.
É um prazer e uma honra conhecer-te António. Obrigada por partilhares e ensinares tanto por aqui.

Beijinhos

Vera


Enviado por Tópico
yiannis
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Olá António,

Uma bem merecida homenagem, fico feliz pelo facto.
Votos de boa continuação na excelência dos teus textos... e na afirmação da tua "genica" peculiar.
Um abraço conterrâneo,

C


Enviado por Tópico
cleo
Publicado: 12/06/2008 23:08  Atualizado: 12/06/2008 23:08
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Localidade: Queluz
Mensagens: 3731
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Ora aqui está uma entrevista digna de ser lida por todos os utilizadores deste site, sejam eles membros registados ou não.Acredito que quem a ler, ficará decerto um pouco mais culto e deverá retirar uma lição de humildade e grandeza, vinda de um homem e de um poeta!
Eu, já retirei a minha, com a qual espero vir a aprender e a crescer mais um pouquinho.
Este é o António Paiva, o homem que trata as palavras por tu, mas ao mesmo tempo é também o homem de carácter forte e destemido, dono de um coração generoso, capaz de partilhar aquilo que tem de melhor dentro de si.
Pela humildade, simplicidade, honestidade e importância que tem, tanto nesta casa como na sociedade, os meus sinceros parabéns e o meu muito obrigado.

Beijo


Enviado por Tópico
Valdevinoxis
Publicado: 12/06/2008 23:13  Atualizado: 12/06/2008 23:13
Administrador
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Eu vou encher o peito e a boca e dizer a todos orgulhosamente:

Eu já apertei a mão ao António Paiva!

Valdevinoxis


Enviado por Tópico
Paloma Stella
Publicado: 13/06/2008 00:47  Atualizado: 13/06/2008 00:47
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Parabens Antonio pela sua estrevista.
Tem um bom destaque em diversos aspectos.

Sobre muitas coisas, eu não tenho muito a dizer. Pois pouco conversei contigo.

Mas pelos poemas que leio, e pelos comentários que faz, digo que és um grande pensador.

Parabens!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/06/2008 00:51  Atualizado: 13/06/2008 00:51
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Caríssimo,

aprendo muito.

Os meus parabéns pela entrevista e um abraço.


Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 13/06/2008 04:41  Atualizado: 13/06/2008 04:41
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Mensagens: 14852
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Querido poeta

Em primeiro lugar Parabéns pela pessoa maravilhosa
que existe atrás do poeta.
Não é sempre que conseguimos através de palavras ser
tão transparente e você o conseguiu...
Sua entrevista está fantástica e os entrevistadores fizeram as perguntas exatas, aquelas em que todos gostariam de saber.
Parabéns pela entrevista que marcará este espaço com certeza...

Um grande beijo ... Muito sucesso e seja feliz sempre


Enviado por Tópico
goretidias
Publicado: 13/06/2008 13:03  Atualizado: 13/06/2008 13:03
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Usuário desde: 08/04/2007
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Mensagens: 1237
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Sabes como te aprecio! Uma distinção mais que merecida!
Um abraço


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/06/2008 13:24  Atualizado: 13/06/2008 13:24
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Pois..o que se me apraz dizer... Adorei trinchar um belo coelho estufado na vossa companhia, destacando a presença sempre distinta e distintiva do Sr. Paiva. Sempre me causaram um pouco de espécie expressões do tipo: « ah..porque ele tem um personalidade forte..»....Deve significar qualquer coisa do género: «que maçada! o gajo tem opinião e não faz fretes...»
Aprecio, na generalidade, a tua escrita e sim...ainda bem que não colocas mordaças nos teus pensamentos feitos palavras...
Quanto ao resto, deixas antever um ser imperfeito com muitas qualidades o que é bom para ti e para quem priva contigo.

Bem...remato ( é tempo de remates)..

Abraço do Sr Freud ou Cristóvão Siano...


Enviado por Tópico
Margarete
Publicado: 13/06/2008 14:15  Atualizado: 13/06/2008 14:15
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Mensagens: 1199
 António Paiva - um mestre ...
um mestre de palavras e silêncios, um corpo escondido entre letras escritas em tons de perfeição, desenhadas som a ternura de quem se sente tão letra quanto vida. gosto.
gosto-te do caminho em que nos percorres e das formas com que nos falas, gosto da trémula e intensa sensação de eternidade. e gosto também do teu corpo enquanto te rasgas em palavras, as imagens dos teus textos são fotos de cores claras que animam uma vida de sonhos e tesouros escondidos em baús de reinos distantes.
gosto de te ter como mestre.

ainda bem que o meu caminho conhece as tuas pegadas e que o meu mapa conhece as tuas palavras, és um guia neste mundo onde as palavras acarinham e arranham vezes sem conta.

beijo em ti.
triste: eu, mar.


Enviado por Tópico
Carlos Ricardo
Publicado: 13/06/2008 14:39  Atualizado: 13/06/2008 14:39
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
António Paiva,

sem favor lhe digo que o pouco que li seu me permite dizer com toda a convicção que a literatura precisa de escritores como você, que o são, primeiro, por exigência crítica de si próprios e, depois, por saberem distinguir o mero acto de escrever sobre o que quer que seja, da escrita literária e, quanto a esta, por terem o gosto apurado e nela investirem talento...
Aprecio alguma propensão para gerarem "polémica" à sua volta. Sem polémica, nestas lides, não haverá significativa evolução. Pena é que muitas pessoas "prefiram ser destruídas por um elogio a serem salvas por uma crítica".
A sua entrevista reforça a ideia, já patenteada em algumas das intervenções, de que é um homem frontal que gosta de dizer o que pensa quando lhe parece oportuno.
Parabéns pelo merecido destaque.
Um abraço.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/06/2008 14:59  Atualizado: 13/06/2008 14:59
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Tenho andado por esta casa há pouco mas já compartilho da mesma admiração de muitos pela tua escrita e pela postura que adota, quanto ao ato de escrever. Gosto muito da entrevista e te parabenizo pela nomeação. Grande Abraço.


Enviado por Tópico
HorrorisCausa
Publicado: 13/06/2008 17:46  Atualizado: 13/06/2008 17:46
Administrador
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Mensagens: 3560
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Não podia ficar de fora...!

" Tudo o que é essencial à vida, não se ensina, não se aprende...Contagia-se."

A tua entrevista, tal como a tua escrita, obriga o ar a circular (gosto de "ars nova" ), têm vida própria,capazes de contagiar.
Estranha libertação pelo O2, perante o desmonoramento da alma, de quem te lê!

Obrigada pelo contagio.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/06/2008 19:36  Atualizado: 13/06/2008 19:36
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Menino Antonio,
eu também "gosto de pentear luares e recordações.”
Gosto da sua rebeldia de menino que mora nos olhos do teu ser-poeta, aquele que lê a vida num poema. Gosto do caráter de verdade que imprime na palavra escrita. Doa à quem doer. Mas, de qualquer modo viver já é meio dolorido...
Gosto das palavras que nas suas mãos são instrumentos de carinho e de açoite. Ou vice-versa, nunca na mesma ordem.
Aprendo nas suas linhas e gosto de te chamar de amigo.
E de menino Antoninho.
Beijo.


Enviado por Tópico
Manuela Fonseca
Publicado: 13/06/2008 20:28  Atualizado: 13/06/2008 20:28
Colaborador
Usuário desde: 13/06/2007
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Mensagens: 885
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Olá António!

Um destaque merecido e dos que mais apreciei nesta casa, pois bem sabes o quanto te admiro enquanto escritor e ser humano.

Tive um enorme prazer em ler esta entrevista!

Um beijinho de amizade e um abraço de saudades*

Tua amiga
Manuela


Enviado por Tópico
rosamaria
Publicado: 13/06/2008 21:39  Atualizado: 13/06/2008 21:39
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
Parabéns pela entrevista, onde o Homem e o poeta se entrelaçam em harmonia. Há horas em que a minha vontade de calar é mais forte do que a vontade de falar...
jinhos
Rosamaria


Enviado por Tópico
FatinhaMussato
Publicado: 14/06/2008 02:40  Atualizado: 14/06/2008 02:40
Colaborador
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 Re: Junho 2008 - António Paiva
António,
Ter te conhecido melhor ao ler a entrevista deixou-me encantada, pois admiradora de sua escrita eu já o era há tempos!
Gostei de conhecer o lado humano e gentil do admirável poeta e homem de letras...
Participo de sua opinião sobre levar a poesia às escolas, às crianças, pois elas serão os poetas do amanhã!
Votos de muito sucesso e muitas alegrias verdadeiras!
Beijinhos n'alma!


Enviado por Tópico
Maria Verde
Publicado: 15/06/2008 21:09  Atualizado: 15/06/2008 21:09
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Localidade: SP
Mensagens: 3489
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Caríssimo poeta!

Quero aqui dizer da minha imensa admiração pelo poeta talentoso e homem de valor que és. Ao ler teus escritos sigo suspensa... outras vezes diluída pela rica plasticidade de sua obra. Tenho sempre a impressão que desejas, de alguma forma, transpor esse cenário de sentidos, que tão bem delineia eu teus textos, ao universo de cada leitor teu!

Beijo e parabéns de coração!

Maria Verde


Enviado por Tópico
flavio silver
Publicado: 15/06/2008 22:12  Atualizado: 15/06/2008 22:12
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Mensagens: 1001
 Re: Junho 2008 - António Paiva
mais um talento descoberto neste luso. a administração está de parabéns por captar estes talentos e dar-lhes um toque de luz bem necessária.

conheço o antónio desde a minha primeira visita aqui no luso. sempre gostei de o ler. sempre o vi como um guerrilheiro embora sem que eu participasse nas suas lutas já que ele sozinho safa-se e sempre se safou bem.
o seu espirito está bem à mostra de quem quiser ver. não esconde nem palavra nem sabedoria. a sua poesia são Aleixadas. a sua prosa tem um trato, ora fino, ora grosso. isto porque o antónio paiva é interventivo e sempre disposto a debater contra a indiferença. a sua estética poética é ser ele próprio. sem joguinhos de rimas da secundária, sem
batota sentimental. ou seja, o que é, é.
li o seu último livro com agrado e daí extraí lições de vários quadrantes intelectuais e humanos.
como homem social, achei-o uma pessoa interessante ao nível comunicativo e bem disposição. sabe lidar
com a critica negativa (aliás, só os bons é q recebem criticas negativas, já que os fracos não incomodam ninguém, entende?)
por isso, é que antónio paiva está exposto ao dedo indicador de outros pseudo-poetas.
gostei do seu risco ao lado (brincadeira para relaxar).

é sim senhor uma pessoa interessante para debater qq assunto da actualidade, tem um sentido de humor bastante apurado, etc.

antónio, és uma pessoa fixe.
não me vou adiantar mais.
abraço.


Enviado por Tópico
De Moura
Publicado: 16/06/2008 00:27  Atualizado: 16/06/2008 00:27
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Localidade: USA / NJ
Mensagens: 751
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Olá António,

Em primeiro lugar quero dar os Parabéns aos excelentes entrevistadores.

Em segundo, que aliás para mim é em primeiro lugar, é este destaque a si António, mais que merecido...PARABÈNS!!!

Nunca é tarde...nem nunca é cedo para prezar uma pessoa, um homem com um grande talento, que vai mais além, que é sem mais nem menos que você, António Paiva.

Que grande previlégio é o meu ou o nosso aqui no site Luso-Poemas... Poder participar consigo nesta casa e poder ler seus manuscritos, textos, poemas e prozas... Tenho pena dos de lá de fora, não poderem ou não quererem partilhar ou dar-lhe o merecido destaque que merece... Caramba, não sabem o que estão a perder... Azar o deles...

Leio de todos um pouco...mas os seus sempre os leio,todos, não uma vez só, mas várias...primeiro leio, depois saboreio, tento entender, aprender, me revestir e sorrir...

Pois há alguém ( António Paiva), que sabe usar pequenas letras, onde faz palavras, onde as transforma em sentimentos, e descrições das mais belas vivências do dia a dia, dum passado, presente, ou futuro... Existe um certo revelo em suas mensagens, que me deixam ficar a pensar... primeiro na mensagem...segundo a maneira notável como apresenta sempre seus trabalhos...se vê e se distingue no meio de todos nós, tenho certeza que todos me apoiam nesta minha opinião...

Já ouve muita polémica aqui sim...mas...me esqueço ou esqueci...dentro de mim não há lugar para rancores ou coisos do género... é coisa do momento...só uma coisa António, (tinha razão!!!...).

Por último, ( até que enfim...) lhe desejo tudo de bom, e algum dia, esse dia virá em que irá ser reconhecido por todo Portugal e por aì afora... o merece porque é bom demais, o seu todo é poesia.

Um beijo, desta sua admiradora (aluna), Alcina


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/06/2008 12:51  Atualizado: 16/06/2008 12:51
 Re: Junho 2008 - António Paiva
António, é uma imensa alegria para mim ter tido já o prazer de te conhecer pessoalmente, dando o corpo ao manifesto por uma amizade que me parece vimos construindo, vimos amadurecendo a cada passo em que as nossas palavras se cruzam, e ao mesmo tempo que não o fazem.
É quase escusado dizer-te que sou um teu leitor atento, um admirador da verdade que colocas nas palavras, e o quanto nos aproxima isso. Porém, porque as palavras também são para ser ditas, não as podia deixar de gravar aqui, mesmo sabendo que sabes tudo isto.
Cá te espero.


Enviado por Tópico
JSL
Publicado: 16/06/2008 23:56  Atualizado: 16/06/2008 23:56
Membro de honra
Usuário desde: 10/05/2007
Localidade: Minho
Mensagens: 681
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Que dizer que não foi ou não será eternamente dito?
Que fazer se o verbo está gasto e o homem podre?
Que pensar quando os neurónios morrem de fome?
Que interrogar quando já não se encontram dúvidas?

A estas questões teremos sempre um punhado de homens prontos para a guerra. E porque sodoma e gomorra é uma brincadeira de crianças, existem alguns poucos "Antónios" para lhes dar forte e feio, tendo como arma secreta o iluminar das crianças pela palavra.

Passei por cá na minha viagem de peregrino a todos os Santiagos caminhos e encontrei-me com alguns poucos outros que me podem ensinar a peregrinar.

Faz tempo que não me Luso e hoje porque a casa está fechada entrei de fininho.

Assim encontrei esta mensagem e aproveitei para deixar na mesa um bem haja aos peregrinos. Levanto o cálice e clamo-te um bem haja.

Entre o pó de onde viemos e o pó para onde vamos temos que levantar a poeira dos caminhos conspurcados. Viver é a soma de todos os bons momentos que perdemos mais alguns que achamos.

Achei um bom momento.


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/06/2008 08:35  Atualizado: 17/06/2008 08:35
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Parabéns António,
Gostei de conhecer melhor o homem que vive dentro do escritor...
Espero que me ouças!

Beijos


Enviado por Tópico
João Filipe Ferreira
Publicado: 17/06/2008 12:07  Atualizado: 17/06/2008 12:08
Colaborador
Usuário desde: 08/10/2006
Localidade: Lavra-Matosinhos
Mensagens: 1046
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Muitos Parabéns pelo destaque.
é mais que merecido para alguém que muito bem "trabalha" as sensações, emoções e as letras.
tudo de bom,
Muitos Parabéns e muitas felicidades


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/06/2008 17:26  Atualizado: 18/06/2008 17:26
 Re: Junho 2008 - António Paiva
António!

Merecida esta distinção!
Queria que soubesses, que te considero um poeta espectacular e uma pessoa muito especial pela forma de estar epela forma de ser.

Estou como o Val...

Eu já te dei duas beijocas!!!

E fico muito contente por te ter conhecido pessoalmente e ter privado um pouco contigo!

Parabéns!


Enviado por Tópico
Andy
Publicado: 18/06/2008 19:58  Atualizado: 18/06/2008 19:58
Membro de honra
Usuário desde: 01/08/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 1998
 Re: Junho 2008 - António Paiva
...penso, meu caro, que já tudo foi comentado acerca do Homem e do Poeta
...não te vou deixar palavras, deixei esse privilégio para os que me antecederam, deixo-te o meu sentir, em forma de desejo ensolarado, para que brilhes até ao fim dos teus dias (que sejam longos e bons!! )e que continues a aquecer as almas que te rodeiam através desse teu ser de Homem-Poeta

...parabéns António e um abraço!


andy


Enviado por Tópico
Liliana Jardim
Publicado: 18/06/2008 20:05  Atualizado: 18/06/2008 20:06
Usuário desde: 08/10/2007
Localidade: Caniço-Madeira
Mensagens: 4412
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Um prémio mais do que merecido, amigo
Gostei de conhecer-te um pouco mais
Que mais posso dizer se já aqui foi tudo dito, Antonio

Beijinhos poeta
Tudo do melhor para ti.


Enviado por Tópico
Laura Gil
Publicado: 20/06/2008 09:37  Atualizado: 20/06/2008 09:37
Muito Participativo
Usuário desde: 16/09/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 65
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Entrevista com qualidade, assim, como a escrita e o perfil do entrevistado. Embora leia tudo do António, não costumo fazer comentários. Contudo, hoje não resisti. Tenho mesmo que dizer:
Amigo, adoro lê-lo, admiro a sua escrita…

Parabéns!!!

Laura Gil


Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 24/06/2008 21:56  Atualizado: 24/06/2008 21:56
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: Junho 2008 - António Paiva
Olá Poeta!

Prazer te conhecer um pouco mais.Sabe, identifiquei-me demais com esta tua fala:"Tal como escrevi num poema que já publiquei no Luso; sei lá quantos sou.
Eu tenho por hábito dizer; sou um plagiador de vidas alheias. Apodero-me delas, tomo-as como minhas, misturo-me e diluo-me nelas. Escrevo por mim e por elas, mesmo nas convulsões que isso provoca, acabamos por nos aceitar mutuamente."

Também sou assim.Prazer saber que você é também.Abraços fraternos.

Karla Bardanza


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/08/2008 21:44  Atualizado: 01/08/2008 22:05
 Re: Junho 2008 - António Paiva/antónio paiva
caro antónio paiva,


estive, contive, mas não tive, como não lhe dizer.
meu caro, você não me merece qualquer respeito. você, vendeu-se literalmente ao pódio. afinal de contas, você, ao contrário do que quer fazer crer publicamente, não passa de um miserável vaidoso. bastou acenarem-lhe com um destaque, logo, você abriu as pernas, mais depressa que prostituta barata. ao menos essa, tem a dignidade de se assumir como tal. enquanto que, você, não passa de um estéril badalhoco, sempre à espera de um poleiro. tenha vergonha, e não me venha dizer agora, que se tratou de um mero momento de distracção, e, que, por força disso, acreditou na verdade das coisas e das pessoas, quer na intenção, quer na devoção.

meu caro, você não passa, nem passará nunca de um pobre coitado. e não sei se alguma vez irá aprender com a realidade. fique a saber, meu caro ignorante, que há presentes envenenados. você, meu pobre ignorante, tal como outros, foi “condecorado”, num mês que o sítio da condecoração, passou mais tempo off, do que on, depois levou com o resultado de um concurso em cima, que o relegou, tal como merece, ou ainda mais do que merece para segundo plano, valha-nos, que a vencedora do concurso, é digna e de mérito.

mas lembre-se seu palhaço, exactamente às 00:00, do último dia do mês em que foi nomeado, foi diligentemente e cirurgicamente retirado do lugar, onde você, se tivesse vergonha, nunca teria aceite ter sido colocado.

você, é um pobre diabo, não comenta, nem bajula, todo o gato e sapato que surge por estas bandas, não é um assíduo sacripanta, não treina, não exercita a hipocrisia tal como devia; e está à espera de quê? de ser perpetuado no poleiro, até que algum deus desconhecido da fé mundana, assim o entenda? não seja ignorante e, remeta-se à insignificante pessoa.

e, aprenda, que para tudo, é preciso consenso, mesmo que mentiroso.

não me despeço sem mais um reparo, à sua falta de vergonha; deixe-se de vir às escondidas clicar na sua pobre entrevista para somar leituras.

até sempre e tome juízo.

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