O silêncio que o teu corpo fala,
Na minha alma se grava,
São barreiras que se erguem,
À espera da derrocada.
Que o cimento que as une
Seja pó sem mais firmeza,
E que ao cair deixe intactas
Todas as nossas certezas.
É o grito do meu ser
Desde o corpo até à alma,
Ansioso por saber
O que essa tua alma cala.
Que caiam todos os véus,
Que a minha prece chegue aos céus,
Que os nossos corpos se encontrem,
E que as almas se alimentem…
É apenas um grito de amor!