Renuncio.
Que as minhas mãos
estão tão mal acabadas,
os rascunhos ainda lhes são visíveis.
Por todo o lado.
Vai. Estou a falar sériamente.
Vai. Tão cedo? Pode ser.
Ainda podias ficar mais? Tanto melhor.
Mas vai. Vai lá.
Deves ter que fazer. Mais que.
Suponho.
Ainda não é hora de partires?
Não, nada tenho agendado.
Permaneço. Como? Existindo continuamente.
Exacto, com(o) uma função.
Ainda não é a hora de ires? É sempre hora.
Pode não ter chegado.
Seguindo o ocasional, materializam-se atrasadas, já.
Que bom.
Insistente? Possivelmente. Saudade? Ausente.
Dormente, precisamente, convém.
Lá está, renuncio.
É sempre tempo. Repito.
Dou-te tempo, se necessário. Para que
tenhas tempo.
De ires. Porque não?
Faço-o porque não sei.
Tenho alternativa? Se assim o quiser.
Quero. Mas renuncio. Uma vez mais.
Curioso.
Ao nada, ao tempo, ao estar. Ser, quase.
Ao tempo que estimar.
Para ir.
E voltar.
Evidentemente.