[Das petalas espalhadas pelo chão]

Das petalas espalhadas pelo chão que cairam do teu ventre,
apanho-as uma a uma

pétalas que um dia o vento dispersou, pétalas que um dia migraram com as primeiras aves que sentiram o inverno aproximar-se.

Poetisa por vezes as memórias insistem em ficar, que se vão em sossego. Agradeço-te as palavras, a reflexão. Obrigado.

Abraço-te

apanho-as uma a uma,

chamar-lhes-ei de vida.

e como as pétalas são vida, não se esfumam por entre os dedos, e o odor que resta lembra sempre primaveras.

Poetisa agradeço-te as palavras, o comentário, pelos parabéns. Obrigado.

Abraço-te

E quando as coloco em vasos de cristal,
onde o sol bate desde a aurora,

e como elas reluzem quando o sol lhes bate, aquecem-se e transformam-se em flores novamente como se o ciclo da mariposa revivesse, apenas.

Poetisa Amiga, agradeço-te as palavras, o olhar, as nuvens que tantas vezes escondem o azul, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

vejo-as renascerem em flor,
acolhem-se então as aves fugitivas sem poiso.

sabes Poeta, gostaria que um dia as palavras voassem (ou vogassem...) sem destino papel afora, e pudessem ir para além do horizonte como as aves em migração.

Poeta agradeço-te as palavras, por gostar, pelo encantamento. Obrigado.

Abraço-te

enquanto a noite aguarda o nascimento de uma nova estrela cadente,

chamar-lhe-ei então de encantamento.


e as tuas palavras são de encantamento, "voz do mar"
e como as estrelas cadentes que nascem "banhadas de luar",
aquietam-se com os sussurros, luzes da alma,

"deixo que me toques a palavra" e como sempre me tocas com a palavra Poetisa.
Das estrelas que se encerram não sei, apenas que em cada palavra tua uma estrela nasce cada vez mais perto.

Poetisa do Olhar, agradeço-te o comentário com que me honras, belo, sem palavras. Obrigado.

Abraço-te