Sonetos : 

Lágrimas da alma

 
Tags:  felicidade    mudança    Era  
 
Open in new window


Lágrimas da alma

Agora estou me lembrando doutra era
Quando eu era da vida só um aprendiz
Morei por muito tempo em uma tapera
Mas foi neste tempo que fui mais feliz

Eu tinha os meus dentes muito afiados
E comia até frutas sem serem maduras
Nas andanças aos domingos e feriados
A gente fazia mais de mil travessuras

Quando me ponho a olhar a este lago
Vejo nas águas o meu perfil tão vago
Parece que as águas têm pena de mim

As lágrimas caem até da minha alma
E às vezes eu chego a perder a calma
Ao notar que estou no começo do fim.

jmd/Maringá, 22.11.12


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
1225
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
3
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 22/11/2012 20:35  Atualizado: 22/11/2012 20:35
Colaborador
Usuário desde: 23/06/2011
Localidade: Taubaté SP
Mensagens: 10200
 Re: Lágrimas da alma
Boa tarde João, seus versos narram, a coisa tal qual ela é, vamos perdendo a nossa saúde, e a debilidade vai se apossando paulatinamente do nosso ser, e a coisa fica apavorante, Parabéns pelo seu eloqüente soneto, um grande abraço, MJ.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/11/2012 21:03  Atualizado: 22/11/2012 21:03
 Re: Lágrimas da alma
Eu não acredito no fim.
Vejo a entrada da consciência em outra dimensão da vida.
Abraço de luz.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/11/2012 21:26  Atualizado: 22/11/2012 21:26
 Re: Lágrimas da alma
Amigo Poeta João Marino.
Realmente , a certos momentos em
nossas vidas, que nos deparamos
com o futuro em nossa porta.
Belo poema João.
Do seu AmigoMenino!