Poemas, frases e mensagens sobre ternura

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre ternura

O amor encontrou-me algures

 
O amor encontrou-me algures
 
O amor encontrou-me algures
e chamou-me logo de meu amor
murmurando obstinado
que era p`ra toda a eternidade

Como se eu fosse mar
ele me beija na mansidão do sol
Como se eu fosse a lua
ele me incendeia como um cometa
Como se fosse o horizonte
ele me oferece o mar no meu olhar
Como se eu fosse pássaro
ele me acaricia na brisa esvoaçante
Como se eu fosse flor
ele me rega com a ternura de sentir
Quando eu grito
no silencio da saudade
ele me acalma e me embriaga
na doce loucura de ser
Como sou paixão
ele me alimenta de sonhos, de quereres
e nas noites frias, ele me dá
o fogo dos sonhos alados
rasgando o céu no infinito desejado

Escrito a 28/01/10
 
O amor encontrou-me algures

pelo poema que és

 
tentei dizer de ti o ébano que voa sobre os travesseiros
de tuas mãos duas asas se oferecendo pra voar-me
tentei dizer dos teus olhos verde-cana adoçando mar
e mais do teu andar, plumas tranquilizando-me o olhar.

quis dizer-te do raiar da aurora, tua voz macia, senhora
fazendo ponte tua boca à outra margem do oceano
e do teu colo, o território pra tuas crias beberem da fonte
e do teu canto, toque de brisa a enxugar os prantos

quis dizer-te em poucas ou muitas linhas
do alvorecer às varandas de muitas tardes
nos tapetes, nas leituras sob teus olhos flor docilidade...
quis dizer das sombras do pomar
sossego de tuas mãos tão férteis
(ainda) agora

quis escrever de ti um poema, que para
meus olhos te sentirem sempre perto
mas, palavras não superam tua presença, amor e sorriso...

minha mãe, meu apoio, minha estância, meu abrigo
 
pelo poema que és

Volúpia

 
O clarão ilumina-se na calada da noite
num retumbar de explosivas sensações
rasgando as vestes que cobrem
o meu corpo flamejante de ti

A chuva docemente inunde-me
em carícias perfumadas de timidez
numa volúpia incontida de querer

A chama intensa extravasa
o meu olhar lânguido de desejo
O vento irrompe no pensamento
em temporais de idealização
A neblina afaga-me vagarosamente
em danças de desnudo prazer
A terra humedecida estremece
num prolongamento sísmico de mim

E o sol, ah o sol
aquece-se sofregamente
da ternura e êxtase exaladas
embebendo a terra de imenso prazer
numa exultação incontida de ser…..

Escrito a 27/02/09
 
Volúpia

Nas suas entrelinhas me faço

 
Apenas um leitor voraz de seus textos, que procura perceber vc nas entrelinhas...

Bom dia, que e as estrelas se alinhem e as galáxias se unam pra te abençoar com irradiações de luzes das dos cometas e de todas as estrelas cadentes caudalosas, aumentando esse seu brilho singular, único e energizando ainda mais sua constelação sagrada!
Que o teu tempo todo, seja de sorrisos e paixões, espirituais e físicas e os dias felizes, com muitos beijos, carinhos e abraços.
Rogo que esteja sempre bem acompanhada e tenha sempre boas lembranças que se tornem inesquecíveis.
És criativa, especial, talentosa, humorada, inteligente, avassaladora e que essa montoeira de qualidades te persigam sempre te contagiando cada vez mais.
Aproveite bem e muito, todo o seu tempo, não o perca porque ele não volta.
Força na sua mente inquieta e muita paixão na alma e na calma do seu espírito.
Luz sempre, felicidades radiantes, saúde e sucesso artístico e pessoal na sua vida e na vida dos seus entes queridos.
Finalizando repito, um dia lindo e tempos sempre melhores, um abraço

Tudo que vem vai de volta
 
Nas suas entrelinhas me faço

ESPERAREI TU ACORDARES

 
ESPERAREI TU ACORDARES

Será um dia nu desses
De bananas verdes
De serões e cavaletes

Quando mais
Não esperares
Botões ou ramalhetes

Quando nada
Esperares de ti,
Ou para ti:

(Acordarás tuas íris)
Olharás ao teu lado
E verás, surpresa,
Eu ali, prostrado,
Sorrindo tua real beleza

- Com a delicadeza
que sempre hei mostrado -
 
ESPERAREI TU ACORDARES

Deixa-me falar...

 
Deixa-me falar do meu coração,
da dor, do amor não correspondido
da esperança, do sonho perdido
e do receio de uma nova desilusão...

Deixa-me falar do que vai em minh'alma
desse medo, dessa ânsia em te conhecer
desse temor em desvendar meu ser
desse sentimento que em mim, se espalma...

Deixa-me falar da atração, a ternura
desse querer que meu peito alaga
desse doce e novo sentir, a candura...

deixa-me falar do ardor, sem censura
do desejo de te tocar que embriaga
dos beijos que ainda não te dei, a loucura...
(ania)
 
Deixa-me falar...

Sorriso de Uma Criança!

 
Sorriso de Uma Criança!
 
Quão meigo o sorriso de uma criança!
Singelo, igual ao de um anjo querubim.
Luz de Deus em uma eterna esperança,
Em um mundo de paz, belo como jardim.

O sorriso de uma criança é verdadeiro,
Puro e cheio de ternura como uma flor.
Presente divino, é inocente por inteiro,
Revelando sentimentos nobres d’amor...

Que exalam lá do fundo do seu coração,
Irradiando paz para o nosso bem viver,
Despertando-nos plena contemplação,
É a própria face de Deus a nos bendizer.

O sorriso de uma criança vem da alma,
Por isso nos encanta com sua confiança,
Sensibilidade, docilidade. Seu ser acalma.
Como é meigo o sorriso de uma criança!

Elias Akhenaton.
 
Sorriso de Uma Criança!

Prensado nos poros humedecidos

 
Enfaixada no aconchego dos teus braços
perco a noção real do tempo
que se desvanece …. apressadamente
e no murmúrio da minha voz
calam-se as horas,
enfeitiçadas
pelo brilho enigmático do teu olhar

Cintilam gotículas remanescentes
dos corpos em autentica combustão
e na doçura da boca carente
o beijo trajado de pura paixão.

No vazio do dia
que timidamente desponta
acorda a minha alma em desassossego
e prensado nos poros humedecidos
o esvoaçar gostoso do sonho sumido.

Escrito a 21/01/10
 
Prensado nos poros humedecidos

Dias de algodão

 
Dias de algodão
 
São suaves e ternos
vibrantes de sonho,
marcantes de emoção,
meus dias de algodão,
em que voo mais alto
e nem ponho os pés no chão

E levito suspensa
no balão da imaginação
acreditando que estou
dentro de uma bola de sabão

É lá que paira a minha alma
livremente por entre astros
no infinito das estrelas
onde busco as forças que me faltam
para alimentar as minhas fantasias
que vivem de luz e de amizade
num mundo onde o Ser tem liberdade!


Maria Fernanda Reis Esteves
48 anos
natural: Setúbal
 
Dias de algodão

Para ver o Amor

 
Para ver o Amor
 
Para ver o Amor

Apenas sorriu,
e com seus lindos lábios
minha alma despiu.

E o tempo pode parar,
para ver o amor passar...
 
Para ver o Amor

Amor Imortal - Incondicional

 
 
Hoje,
precisamente quando no relógio
o movimento assinala o meio-dia
na tua saia orlada de sonhos
que são infinitos a explodir nos meus
tão atormentados neurónios,
ó meu amor!
Hoje,
precisamente, quando a lágrima do amor eterno
que de tão terno quase me mata
nesta sinfonia d´emoção
que me rouba às mãos a firmeza
me rouba ao corpo a atracção, à terra !
sem gravidade para onde vão os meus pés?
ó meu mais sublime amor !
que de chorar em cortejos de sorrisos
me sinto tão pequenino , ó infância !
qual erva silvestre acabada de nascer
no seio de estrelas cor de todas as esperanças ...
Hoje, sim, hoje, oh ! minha querida ,
quando a tua saia em pureza desejada branca, noivada !
recebeu a hora, exactamente ao centro da meia-noite,
eu chorei, porque amar é sentir que o teu tecido é costurado
pela beleza grandiosa do universo
e então,
ainda ... hoje ...
sinto que posso morrer na ponta do fio matinal
que transporta tudo o que é visível até aos meus olhos
olhos tão cansados
por milhares d´anos vividos no encanto
de um dia na cruz duma estrada coberta pelos teus passos
todo o meu ser ficar vazado , impregnado
pelo magistral poema do teu respirar ...
ó meu amor,
que fazia tanto tempo que eu não escrevia
algo tão simples e sem explicação
sobre o amor que não sei escrever...
mas, ó vida de minh´alma!
vê, escuta, sente
lá longe como aqui ao perto
a benção do despertar na alvura
dum leito onde a roupa que nos conforta
tem lençóis de poemas cravados
em gravuras cujas carinhosas mãos
que à vida se dedicaram
exaltam o incenso purificador
dos minutos
nos quais um poderoso coral de violinos
soa para que os ouvidos jamais percam
a benção de serem a criação que nos torna bons, melhores
pela audição da arte suprema , ó música !
se eu estou surdo qual Beethoven
de joelhos imploro-te : perdoa-me !
porque sem ouvir-te
sou menos que um grão de areia numa praia sem crianças brincando ... [/size]

Luíz Sommerville Junior, aqui e agora*
050420140704
 
Amor Imortal - Incondicional

A.C.O.Rda... és a melhor poetisa do Luso com muita progressão no Futuro

 
 
A pureza dos teus olhos,
A.C.O.Rda o sonho …

A.C.O.Rrendo às cores adormecidas do desencanto…
A.C.O.Rdando a lua na janela do meu quarto
Colorindo o deserto A.C.O.Rrentado no silêncio seco
Desenhando na praia o teu beijo
A corar o Sentimento.

De dia A.C.O.Rdei
O teu olhar
Para tingires de cor
O brilho do mar …

Na noite que desenhei,
Apaguei todas estrelas
Para seres tu,
Lua cheia…

E quando adormeci
Sonhei-te
E te pedi
para não mais me A.C.O.Rdares ….
 
A.C.O.Rda... és a melhor poetisa do Luso com muita progressão no Futuro

Dance comigo...

 
Dance comigo...
 
Minha alma é tão serena
Maviosa ainda, mas quando te vê;
Meu bem – querer!...
Sou tua pequena menina morena.
Sim, sou tua flor - também mulher!
Sou teu desejo multicor, tua açucena...
Sou o cintilar dos teus olhos, meu Romeu!
Meu coração quase desfalece nos teus braços...
Nas volúpias enamorando, não é sonho meu.
Vem! Amado meu..., não vês?...
Fulguro, teu olhar para te amar! Sejam.
Na luz do sol..., No clarão da lua...,
Num clima montanhês.
Como se fosse à primeira vez!
Junte as taças, o vinho está na medida;
Na medida do nosso amor:
Amor, que foge ao natural – quão bom;
Não se pode explicar - quem sabe o beijo!
A lareira acesa..., Dance comigo...
Ao som de, a nossa canção no abrigo...
De meus braços, laço regaço manso.
 
Dance comigo...

Onde a Vida me esqueceu

 
Onde a Vida me esqueceu
 
ONDE A VIDA ME ESQUECEU

Onde caminha a solidão
É onde a Vida se cala!
Quer eu queira quer não?!
Já tudo se vai, até minha alma.
O meu sonho, é meu cadilho
O meu caminho transformado em trilho.

Não quero ir por aí
Choro por me ver chorar
E fico por aqui!
Com tristeza em meu olhar.
Invento um tempo só meu
Invento asas, faço apelos, falo em ternura
Afronto até a noite escura
E no escuro das pálpebras clareia o dia
Mas hoje? Não estou dada à alegria.

Quantos sonhos dados como certos
Tantos outros foram inquietação
Já não sei quem me quer ou não!
Quem põe pedras nos meus caminhos desertos.

Então choro, só de me ver chorar
Sinto-me pássaro rasando a àgua
Na ânsia de se libertar.
De mais um dia de mágoa.
As nuvens do meu céu, são pequenos dragões
Que trazem tempestade às certezas e ilusões.

E a Vida se esvai, até ao último grão
Semente que na terra se esboroa
E é sombra que me cai no coração
E me deixa a chorar à toa.

rosafogo

Cada verso é como um filho
Que me deixa no olhar um estranho brilho.
 
Onde a Vida me esqueceu

Eterno Natal!

 
Eterno Natal!
 
Oh quão bom que a paz pairasse no ar!
Inspirando a vida de todo ser humano,
Em todos os cantos da terra, além-mar,
Impregnando de ternura seu quotidiano...

Plantando na alma, um eterno natal!...
Semeando e colhendo, à paz de Jesus.
Criando um mundo sem conflitos: real,
Iluminado pelo resplendor de sua luz.

Assim; co’ o eterno espírito natalino,
Cada um seria amável em seu interior,
Todo irmão doando um afeto cristalino...

Compartilhando às bençãos do Criador,
Que através do filho, Jesus menino,
Mostrou-nos o seu imensurável Amor.

-**-Elias Akhenaton-**-
http://poetaeliasakhenaton.blogspot.com.br/
 
Eterno Natal!

Um momento no tempo

 
Um momento no tempo
 
Corro para os teus braços
sinto o medo que me atormenta
neste frenesim miudinho
de um futuro desconhecido

Perco-me na longa noite
procuro os raios doirados
no amanhecer da vida
como girassóis flutuando ao vento
em brisas repletas de aromas
no perfume do meu cansaço
que me desfalece e me consome
na imensidão de sentir-te

Imagino o teu trémulo sorriso
nas minhas mãos sôfregas
nos meus olhos de criança
cheias de tudo e de nada

Desperto em madrugadas radiosas
no fulgor impetuoso de viver
corro em campos de malmequeres
sinto nos meus pés juvenis
a macieza da relva primaveril
perco-me no pensamento de ti
neste meu sonho de criança
em arrojos de mariposa
bebendo o néctar almejado
em favos de mel espalhados
em colmeias imaginárias
na pintura fresca da vida
delineada em traços subtis

Esboço o arco-íris, anil
com retoques de timidez
imploro ao tempo que pare
na tela que docemente esculpi
de um sonho que ainda não vivi

Escrito a 13/03/09
 
Um momento no tempo

Subúrbio da saudade

 
Subúrbio da saudade
 
SUBÚRBIO DA SAUDADE

Nalguma região
das minhas recordações,
Deixei segredos e confissões
Hoje gosto de reviver
Recordar compõe a vida de qualquer um
Regressar ao passado, ao tempo de crescer
Agora que o tempo é pouco,já quase nenhum.

Às vezes o silêncio é agressivo
Na Poesia me sinto sozinha
Mas apaixonadamente a amo
Como se ela fosse só minha.
Por ela chamo, a ela não me esquivo.

Desta doença ninguém me pode curar
Nem é simples a receita, não é reza.
Nem há arado que a possa lavrar
No chão do meu peito onde me pesa.
Onde me pesa e onde nasce
Semeada em tempo de ternura
E nesse tempo a colheita faz-se
A semente foi lançada em terra pura.

O frio aumenta, mas lá há calor!
E também há cumplicidade
Habita por lá o Amor!
E nalgum subúrbio ainda mora a saudade.

rosafogo
 
Subúrbio da saudade

Sonho ou quimera

 
Sonho ou quimera
 
É na quimera deste sonho
que esvoaça livre no verso
(companheiro de horas vagas),
que eu descubro em cada letra
a intensidade da palavra amor,
onde o rio que me percorre,
no vale das minhas emoções,
desagua no mar da tua alma

Ver-te feliz, no meu abraço,
é sentir que o chão que piso
é feito da escolha certa
É redimir-me do cansaço

E o poema surge rendido
à sedução do teu encanto
que se abre rasgado
na verdade contida
nesse teu doce sorriso
que é, afinal…
tudo aquilo que eu preciso,
mais aquilo que recebo em dobro
o teu carinho e atenção.

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
 
Sonho ou quimera

Não me julguem louca

 
Não me julguem louca
 
NÃO ME JULGUEM LOUCA

Hoje meus braços se cruzam
sobre o peito.
Minhas mãos, dizem não!
E assim me deixam sem jeito.
Fica minha Vida uma cruz
É já o tempo que a nada me reduz.

Fico olhando o Céu
Aqui ao lado o livro aberto
Meus olhos ávidos de leitura
Pedem com ternura!?
Uma aragem que vire a página.
Porque meus braços estão cruzados,
Sobre o peito.
Minhas mãos dizem não!
E assim me deixam sem jeito.
Leio e releio páginas da minha vida
Tanta coisa já esquecida!?
Confronto-me com este dilema
Que me rouba o sono,
Me deixa neste abandono.

Sem qualquer emoção que me sóbre.
Resta do tempo chorar a perda.
Guardo algum sentimento mais nobre
Resisto como planta à geada.
Geada tardia!
E assim magoada.
Em mais um dia parada,
Meus braços continuam cruzados
Sobre o peito.
Minhas mãos dizendo não!
Alberguei falsas esperanças
Queimei minhas lembranças.
Minhas lágrimas são a prova
Da minha sinceridade
Minha angústia, mordo-a fechada na boca.
E assim morre minha vontade.
Mas meu sentido está vivo.
Não me julguem louca?!
Só meus braços continuam cruzados
Sobre o peito.
Minhas mãos dizendo não!
E assim dolente, me deixo, sem jeito.
Terá parado meu coração?

rosafogo
 
Não me julguem louca

Flor-de-lis

 
Flor-de-lis
 
És a minha Flor-de-lis
Nos poemas que eu componho
Estás nos acordes subtis
Da melodia de sonho

Por cada palavra escrita
A fragrância que a consome
é a tua alma que grita...
e logo, a minha aflita,
Chama por mim em teu nome.

Desejos, lábios, pintura...
Amora brava de um dia;
grato gesto de ternura
doce de amora-madura
Beijos que a boca pedia.

Se por vezes acontece
A dor que às vezes esmorece
A brandura dum olhar
A tarefa de seguida
(na neblina da vida)
É um acto de sublimar

Como se fosse esquecida
a dor que às vezes esmorece
a brandura dum olhar
 
Flor-de-lis