Poemas : 

UNIVERSO PORTUGUÊS 1º parte

 
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HISTÓRIA DE PORTUGAL
Epígono... À formação?
Em universal afirmação.
Vencendo os ainda abismos.
De planetários obscurantismos.
Avança o todo cerúleo, à universal realização.
Da humana civilização.
Divina evangelização.
À planetária salvação.
Até à universal eleição.
De quem, ainda gatinha, sem universal afeição.
Num boiar de inquirição.
E humana punição.
Que nos leva em aflição.
A constante viver de perseguição.
Nas negras sombras da superstição.
Quanta vida cantada em petição.
A formas sem universal salvação.
Pedra! Ainda giras, em tumultuosa oscilação.
Em demanda de superior concretização.
Tal fonte, que transborda com a nascente.
Mas não finda com sol poente.
Continua a viagem, até ao desejado expoente.
Da boca, do mar. Manancial enchente.
Sede, que meu corpo sente.
De Alma, ainda tão ausente.
Neste todo, de constante progresso e concessão.
E continuada sucessão.
A mais e maior permissão.
De auspiciosa aproximação.
Ao saber da universal criação.
Avança a planetária filiação.
Corpo de universal Alma! Terás a tua salvação.
No espaço, de outra estação.
Vive ao mundo. E ao Divino com satisfação.
O tempo da tua terrena duração.
E assim, encontraras, maior vivida aclamação.
Mais paz, e universal admiração.
A este todo, segue o planeta em excitação.
A sua rotação!
E, a outros, conexo... Em sobreexcitação.
Executa a sua translação.
E mais movimentação.
E consequente oscilação.
Num cerúleo em constante transformação.
E conexa movimentação.
No caminho de unissonante orientação.
Em vista de tamanha imensidão.
E matemática exactidão.
A onde tudo, se movimenta com precisão.
Sem que, no núcleo das forças, haja a mínima cisão.
Terá sido acidental manifestação?
Toda a universal criação.
Ou final? De um todo, em deflagração?
Que paira, sem qualquer integração.
Sem nenhuma programação?
E que, ainda descontrolado, segue sem salvação.
Na força da expansão e contracção.
De qualquer, cósmica acção.
Universal estupefacção.
Cósmica abstracção.
Sem continuada reacção.
Por falta de força de atracção.
Magnética distracção.
Que, os corpos, não segura, na sua fricção.
Ou agarra, na sua hercúlea acção.
Formando mundos sem convicção.
Inútil navegar.
Sem porto para chegar?
Num todo, sem universal forma e continuação.
Charco de corpórea terráquea fertilização.
Perdido em queda na sua nutação
Mero índigo pináculo em saturação.
De eixo variável na órbita da boiante orientação.
Universal castração.
Sem caminho de libertação.
Nem universal reconciliação.
Mundo planetário sem validação.
Em universal inglória manifestação.
Assim, neste inferno sem peregrinação?
Qual o sentido do homem, chorar à sua aclamação?
Como nasce o sentimento Divinatório?
O Sagrado Oratório?
Se, o nascido da cósmica expansão.
É na terra, que, se vai ajustando, à sua temporal dimensão.
E à terrena pretensão.
Porquê demandar aos Divinos mistérios?
Se, a física da terra, somente comporta, materialistas critérios.
Será o planeta, bóia de lamento?
De qualquer humano salvamento?
Sem esperança, nem ouvido chamamento?
Que em determinado momento.
Do todo cerúleo em movimento.
À vida, quis dar novo alento?
Mais tempo e merecimento.
Preferível valimento.
Comportamento e talento
Até melhor conhecimento.
Do humano comportamento
No infinito firmamento.
Que nos dá a luz e a escuridão.
A alegria, a dor e a humana aptidão.
Consoante o tempo do seu andamento.
Ao universal melhoramento.
A um todo e unificado crescimento.
Entre os planetários laboratórios de lapidação?
Que vão espargindo formação.
Na força da universal criação.
Que motiva a humanização.
Ao magistério da civilização?
Até à concretização da vital universalização.
Entrementes, brilham miríades de constelações.
Por todo o cerúleo de tantas afirmações.
E diferentes confissões.
De iguais missões.
Faustosa apresentação.
Deste cerúleo palco, de tanta interrogação.
Até à grandiosa declaração.
Da universal colonização!
Nesta copula de procriação?
De temporal existência.
E variada permanência.
Aonde reina infinda resistência.
À verdade da humana substância.
Universal essência.
Em continua persistência.
Na cósmica consequência.
De inexaurível instância.
Num todo de incandescência.
Que ilumina a consciência.
Na grandeza da universal omnisciência.
Que, à vida, entrega a universal conveniência.
No permitir a alguns, o saber para lá. da terrena ciência.
Assim, caminha o tempo, o espaço de cada momento.
Ao encontro de colectivo sentimento.
Em trajectórias de frio e calor, exaustão e animação.
Até à universal iluminação.
No entanto, na planetária bóia de salvação.
Vive-se ainda universal negação.
Entre a vida, e a morte, da corpórea configuração.
Que transporta a ligação.
Da dependente coligação.
Neste interlúdio de nova iniciação.
Qual, a aceitação?
E universal continuação?
De toda a humana afirmação.
Que ainda, percorre o espaço, de constante transformismo.
Pertencente ao planetário ostracismo.
Neste boiar de tanto obscurantismo.
Superstição e fanatismo.
Esta boiante pedra, ainda não nos dá a percepção.
Da humana concepção.
E não, é a terrena matéria.
Que nos abre a Espiritual artéria.
E nos fez aos Céus, suplicar e orar.
Em sentido chorar.
Como surgiu a espiritual magnetização ?
No povo que, no planeta, teve a sua perfilhação?
E a boiar! Terreno plebeu? Vive a sua geração.
Na planetária solidão.
Caminhando sem prontidão.
Na ainda muito atrasada, humana restrição.
E lamuriante aflição.
Enquanto aguarda a transição.
Ao encontrou de melhor universal condição.
E humana universal conciliação.
Mas, na terrena mão, o punhal! Ainda é força mandante.
Crime, que, vai atrasando, o espaço do planetário caminhante.
Neste impasse.
Como se nada ignorasse.
E nada o constringisse.
E cismática luz lhe luzisse.
No mais recôndito da sua imaginação.
Ajoelha, e larga os olhos ao Céu. Em Divina peregrinação.
Perdido, no cerúleo. Ao Céu, grita em aflitiva inquirição.
Neste boiar, ainda sem nenhuma perfeição.
Mas, no caminho, de melhor comunhão e participação.
Da Divina afirmação.
Mas, enquanto não lhe é chegada a formação.
Mão cega, estende a tudo aceitação.
Enquanto o sol, se vai queimando, em continua aceleração.
Sem que, a humanidade, anteveja universal esclarecimento.
E melhor boiar acolhimento.
A causa, deste planetário atraso, está na mão mal armada.
Nesta força desalmada.
É a vida que não é estimada.
É a criança que não é amada.
É o povo, que à fome é condenado.
Por quem se julga, à chefia ordenado.
È na força, da mão armada, inocente sangue derramado.
Inflexível, à carnificina. O planeta, segue na sua subordinação.
A cósmica rota e planetária actuação.
Em unissonante evolução e obrigação.
Ao propulsor da dimensão.
Longe da humana compreensão.
Da cósmica magnitude.
E universal amplitude.
Divina vastidão.
Universal exactidão.
Ainda sem humana aptidão.
Nem confessa gratidão.
Mas, já no todo, em transmudação.
A humanidade, procura a boiante adaptação.
Desperta a terrena perturbação.
Algo aflige o humano coração.
A luz, deixa ver nebulosa evidência.
O olhar, passa a expressar prudência.
Estranha força, dilacera a humana compreensão.
Motivando corpórea apreensão.
O boiar, sentiu, o calor da dualidade da criação.
A universal espiritual relação.
Causando boiante emoção e agitação.
Boiante inquietação.
Por medo! Passa o homem a viver em oração.
Temendo a aproximação.
Do final portal.
Na descoberta de não ser imortal.
Ainda, sem o devido espiritual respeito.
Sente no ar a mão, de um ser perfeito.
Extasiado, sente o universo a encher-lhe o peito.
Assim, iluminado recorda o umbilical cordão.
E à, universal ligação, pede perdão.
Neste banho de Divina iluminação
O planeta reajusta a sua universal rotação.
Conseguindo o homem melhor universal captação.
Enquanto vai vivendo as transformações.
Conhecendo novas relações.
E sociais obrigações.
Assim como, algumas das boiantes condições.
Terrenos e atmosféricos elementos.
Ao alcance dos seus sentidos e conhecimentos.
Adquiridos nos tempos percorridos.
Que o espaço, nos vai dando por obtidos.
Consoante purificamos os sentidos.
E vamos descobrindo, que o corpo, não é só corpórea substância.
Algo o interliga à universal essência.
À boiante e universal convergência e concordância.
Nesta nova abrangência.
O homem, deixa de ser só barriga. Vive também a consciência.
Tudo o que vê e sente, quer aprofundar.
Os mistérios, quer deslindar.
Começa a filosofar. A perguntar-se.
A manifestar-se.
À força que, o fez alistar-se.
Às coisas, ao universo, a Divina luz que o acalenta,
E já, como pão, o alimenta.
E lhe dá estimulo de ajuizar.
E avalizar.
Sentimentos e sentidos.
Até então escondidos.
Assim, tudo o que o rodeia, é observado criteriosamente.
Já nada é olhado friamente.
A procura do saber, começa a ser, terrena constante.
De nova demanda, é o homem militante.
Braços abertos ao inicial universal relacionamento.
Entra na terrena vida, o Divino mandamento.
O homem, sente o conhecimento do Divino alento.
Mar! fundo manancial.
Forma à vida essencial.
Água baptismal.
Salvadora da forma abismal.
Será dúctil degelo astral?
Este nosso mar ancestral?
Será a serrania, formação acidental?
Ou pirâmide experimental?
De quem quer subir ao cerúleo monumental.
Será da planície o celestial aval?
Ou corpo que, resta a vendaval?
Barca sem oliveira.
Terra desordeira.
Águas diluvianas.
Rezas Marianas.
Alma que te demonstras.
Na existência que encontras.
Chão! A neve invernal.
Areia! Deserto infernal.
Por guarda, terá o pinhal?
Não a brutal força do punhal!
Do homem, mortal sinal.
Da distância ao humano doutrinal.
Montanha que, o Céu avizinha.
E a ave aninha.
Em manto bragal.
Nos vales, cresce o matagal.
Viçoso no orvalhar lacrimal.
Pasto cru de animal.
Tal homem de Neandertal.
Que, à muito, atravessou o espiritual portal.
Enquanto a bóia continua a flutuar.
Em constante tumultuar.
Entre o Sol e o Luar, na força Divinal.
A qual, a seu tempo, dará o uníssono sinal.
Do todo global. A um só fim, edificado.
E pelo bem Santificado.
Mas, nem sempre, o bem, é primordial.
Nem o homem, entre si, é cordial.
E dos muitos, que, a ler aprenderam.
E mais, saber receberam.
Perderam-se ao fácil desfrutar.
Da pertença, daqueles que, mais têm que lutar.
A maior parte, destes eleitos, ao boiar, nada de bem deram.
Mas muito do boiante tempo, atrasaram e perderam.
Simplesmente, se engrandeceram.
No boiante ambiente que empobreceram.
E a todos enfraqueceram.
Não compreenderam nem cresceram.
O que juntaram não mereceram.
Na verdade, era apócrifo o seu conhecimento.
Não atingiram o universal relacionamento.
Necessitavam de reciclagem.
Cerúlea lavagem.
De mais aprendizagem.
De mais tempo, na boiante viagem.
Para seguirem a Divina Imagem.
No saber da sua linhagem.
E da Divina mensagem.
Sem tantos humanos sacrifícios.
Nem tantos vividos suplícios.
Na de alguns vivida luxúria.
E vida espúria.
Maculada no sangue de cordeiros.
E chorada a fins milagreiros.
Falsos candongueiros.
O Céu, não aceita falsos guerreiros.
Somente abre as portas, aos Leais companheiros.
Aos verdadeiros universais mensageiros.
Não aos falsos milagreiros.
Corpos sobre a pedra imolados.
Rituais chorados, sem que os Deuses, fossem amados.
E, com sentida devoção respeitados.
Frias chamas, sem ardor, fumo, os pecados não esconde.
O universal ser não responde.
Mas tudo, no universo, fica marcado.
Tanto o bem, como o pecado.
E a hipocrisia chorada.
Não encontra a Divina morada.
Paira como castigo, no éter da troposfera
E, é pressionada contra o planeta pela estratosfera.
Cansando muitos dos planetários cataclismos.
E originando humanos negativos pessimismos.
Desorganizando as lideranças.
Motivando guerras de cruéis e inúteis matanças.
Talvez o dilúvio, fosse o correctivo exemplo.
Perante o esquecimento do Divino Templo.
Mas o homem, cedo se esqueceu.
Na ganância enlouqueceu
E em inconsequente progresso enriqueceu.
Assim, nesta ganância desmedida.
A vida, volta a cair perdida.
As populações, vivem desordenadamente.
As chefias, são corruptas! E comandam brutalmente.
Em pessoal favorecimento.
Roubam, mentem, promovem-se com desmedido descaramento.
Nesta falta administrativa, de humano comportamento.
Se a chuva, fosse precisa ao mais necessitado.
Já as administrações, algo tinham inventado.
Para que, o pobre, tive-se que pagar, se quisesse andar molhado.
Pobre, desgraçado, sempre na força aviltante envergonhado.
Nesta desmedida prepotência.
Neste mandar despótico, sem a mínima clemência.
O homem, minou e desbaratou.
Mas do desprotegido não tratou.
E o seu irmão, na força de pessoal ganho, matou.
Enquanto a barca apodrecia.
Novo inferno enegrecia.
O homem, na sua ignorância, assim o escurecia.
Neste inferno, o pobre padece.
E o planeta adoece.
A que servem ensinamentos.
Se não se respeitam os mandamentos.
Letras a falsos instrumentos.
Doutores de mil tormentos.
Mais negras, que as capas, são as vossas almas.
Muito tarde, no tempo. Ouvireis universais palmas.
O que aprendeste, não respeitas-te.
A servir o mal, teu saber empregas-te.
Escreves-te, lês-te e discursas-te.
Doutorais ensinamentos cursas-te.
O humano corpo desmembras-te
O mundo deslumbras-te.
Mas como não oras-te.
Perto de algum saber, ao mal soçobras-te.
Fútil ilustração.
Boiante castração.
De universal recriminação.
Causadora de planetária agitação.
Sem universal aceitação.
Mundo de inúteis.
Saberes fúteis.
Estrelados.
Sem honra. Sabres negociados.
No sangue dos deserdados.
Armamentos falseados.
Ao mal aliados.
Saberes viciados.
Em apócrifos livros estudados.
Pela malignidade agraciados.
Homens prendados? De diploma doutoral.
Homens de voto sacerdotal.
De pingalim, democráticos militares.
Eleitos parlamentares.
Ministros e presidentes.
Governamentais comandantes.
E tantos mais comediantes.
Reis e imperadores.
E tantos mais impostores.
E muitos mais, humanos exploradores.
De mão gananciosa e sinistra.
Que as leis administra.
Juizes de magistral direito.
Sem justiceiro feito.
E tantos mais, de diploma monumental.
Mas de baixo coeficiente mental.
E sem penhor sentimental.
Muitos agraciados com títulos honoríficos.
Em compadrios políticos.
No caminho do nepotismo senhorial.
A proteccionismo salarial.
Plataforma de compadrio a fim promocional.
Sem qualquer legitimidade profissional.
Nem projecto de crisma vocacional.
Traidores do manancial.
Ao planeta substancial.
Homens sem ideal.
Perdidos do universal rumo cardeal.
Nunca darão com o norte.
Somente trarão a morte.
O ferro castrador.
O ódio devastador.
Contubérnio à ganância material.
Aprovado com o protectorado ministerial.
Escória !
Sem planetária glória !
Sem benfazejas universais lides.
Errantes asteróides.
Restareis no tempo. Como o ouro de muitos sarcófagos.
Até que os crimes, sejam pagos.
E o tempo, outras vidas, de à humanidade.
No correr da universalidade.
A outros espaços. Talvez já, de sábios investigadores?
Ou na mesma? De vulgares violadores!
Mas enquanto o ferro domina.
E a besta tudo fulmina.
Porque o bem abomina.
O clerical, indiferente, ora em seu cerimonial.
A toga, força correccional.
Abrilhanta a espada marcial.
Ferro crucial.
Em mão marginal.
E mente criminal.
Nesta precariedade e nulidade.
A balança da justiça enferruja na parcialidade.
Sem moral nem objectividade.
Somente serve a criminalidade.
A viver, neste todo sobrenatural.
E humanamente brutal.
Somente protegido na capa celestial.
Resta o simples boçal bestial.
Homem sem cátedra adicional.
Nem planetário direito proporcional.
Viver irracional.
Forçado por quem, doutoralmente, promoveu o racional.
Sem sentir, nem apurar, o espiritual, o emocional.
O principio, e o fim, do todo embrionário.
Gerado no mundo planetário.
Falhada igualdade
Perdida identidade.
Ao açambarcamento de tesouros. De fúteis riquezas.
Advindas da pilhagem das humanas fraquezas.
No entanto, Tudo é igual ser! Da mesma filiação!
Mas, muito, ainda resta sem aceitação.
Quando devia ter a mesma comparticipação.
Pois teve, no planeta, o seu natal.
E a morte, também lhe será fatal.
A esta dualidade todos são semelhantes.
Da universal forma e ordem, todos são parentes.
Neste viver, pela morte, todos aguardamos.
O corpo, no espaço do tempo, largamos.
O ouro! Esse, também não levamos!
A consciência! Essa, carregamos !
Mas, mesmo sabendo, que cedo ou tarde finamos.
Quantos? Por ensanguentados cobres enganamos.
E quanto? Ódio germinamos.
Quanta? Reinante desordem.
Entre a planetária ordem.
Sol, diário farol, de luz e calor.
As trevas desnudas com teu valor.
E na terra, os humanos acalentas.
Tanto na paz, como nas suas guerras sangrentas.
Charcos, fluidos incubadores de espermatozóides.
De formas ovóides.
Na força do movimento dos veículos esferóides.
Que navegam em orbitas circulantes.
No destino das forças dos corpos envolventes.
Que ao todo, procuram ser semelhantes.
No calor da mesma fornalha criadora.
E da vida portadora.
Serão estes seres o terminal?
Das areias, do cosmos Divinal?
As quais, caíram no terreno pantanal.
Para findarem no actual inumano bacanal.
De mentes pudibundas.
Em posturas imundas.
Que as Áfricas trajaram.
Mas seus corpos desnudaram.
E seus rostos picaram.
Com ferrosos amuletos que cravaram.
E assim, hoje, se passeiam e admiram.
Quando outrora, de outros riram.
O tempo, o espaço não melhorou.
Gastou-se trajectória, que a vida gorou.
E foram estes os civilizadores.
Os planetários educadores.
Que fundaram universidades.
De alunos às ultrajantes realidades.
Mentes de banalidades.
Que se passeiam entre o cimento.
Sem humano conhecimento.
Incompreendidos alfarrábios.
A inútil trajectória, destes mascarados, negou sábios.
Mas formou utilizadores de amuletos e telemóveis.
Que vagueiam a ignorância em potentes automóveis.
Enquanto, vão desbocando, filosóficas charadas.
Ainda no cheiro dos charros e das cocaínas, das noitadas
Capas sem acompanhante diagnóstico
Sois cara ou coroa. Banal prognóstico.
Em simplismo doutoral.
Sem sapiência nem moral.
Sem a ciência da humana traça.
E conclusiva raça.
Acomodatícia evolução maquinal.
Sem circunspecção doutrinal.
Dissecção laboratorial.
Sem humano historial.
No charco chafurdais.
E o planeta, com lodo inundais.
Microscópio de opacas lentes.
A cegarem fracas mentes.
Quantos mundos? Espaços e consequentes habitantes?
Mas ainda, são tantos os doentes.
Ao todo, universal indiferentes.
A viver asserção transversal.
Da realidade universal.
Mundo bestial.
A fugir do celestial.
Neste todo, não é ao todo, funcional.
De acordo, com o seu envolvimento proporcional.
Num todo harmónico, às forças convencional.
E cósmica estrutural.
De acordo com a universal forma arquitectural.
Que progride em continua perfeição.
Ate à total, universal maligna rejeição.
Nesta peregrinação de eleição.
Qual a dimensão, da força deste pântano embrionário?
No universal plenário.
Até aonde, flutua e se expande o magnético binário?
Que separa no espaço, o mundo planetário.
Mas que o mantêm, no caminho, de selectivos estágios.
Sem abertos contágios.
Enquanto, não se atingir igual equanimidade.
Que permita o perfeito equilíbrio da dualidade.
Chave do conhecimento, do tempo, e da velocidade.
O espaço, tem no tempo. Caminho fundamental.
Para sair do instrumental.
Ao saber primacial.
Sair da moca, e entrar na era espacial.
Mas para tanto, é necessária a humana solidariedade.
A um viver, de maior e mais facilitada igualdade.
Assim, no conteúdo da terrena universalidade.
Passava-mos a ter conhecimento da força vital.
No sucinto espaço, da mesma força orbital.
Até ao saber da velocidade capital.
Necessária para entrar, na global universalidade.
Em rota de prosperidade.
Sem racismos, medo e falsidade.
Ver o universo na sua realidade.
Sentir a universal funcionalidade e finalidade.
Sentir a verdadeira luminosidade.
De toda a universal criatividade.
Se queremos, abranger, e saber esta verdade.
À que à vida dar continuidade.
E mais humana solidariedade.
Respeitar e conhecer a forma da nossa corpórea complexidade.
E universal união da nossa espiritualidade.
E o motivo, do nosso crescimento.
Neste todo, em que, o tempo, é movimento.
Para dar ao espaço, crescente forma e desenvolvimento.
Para termos acesso a este conhecimento.
Temos que ter humano comportamento.
E respeitoso universal envolvimento.
No todo que fomos.
E no todo, que ainda somos.
No entanto, no negativo aproveitamento.
Do actual ensinamento.
Longe, restamos a olhar o firmamento.
A extasiar, com o opaco brilho dos diamantes.
Os quais, só nos brilham, porque ainda, somos ignorantes.
Ainda caminhamos sem merecimento.
A lutar sem cabal entendimento.
A roubar e a assassinar.
Iludindo o tempo, com cruel contaminar.
Sem devidamente a criança ensinar.
Para o universo assimilar de forma respeitosa.
E viver nele de forma amistosa.
Para com saúde, saber, paz e amor, a terra iluminar.
Em universal próspero culminar.
Mas neste vivido obnóxio cerebral.
Estagnamos no terreno umbral.
Que nos cauteriza e intriga.
Conquanto nos obriga.
Sempre na antemanhã prejudicial.
De uma força judicial.
Somente a servir o maioral.
Em conduta imoral.
Nesta estagnação.
E desumana aberração.
De universal abjuração.
No tempo, o espaço, gastamos mal quisto.
Na ignorância, ainda nos surpreende o universal imprevisto.
E o muito que, ainda por nós, não foi visto.
Resta ao futuro como registo.
No espaço, aguarda o saber previsto.
O qual, ainda nos dista.
Na impotência desta vida mal quista.
Ainda muito longe da prevista conquista.
Do mundo, temos este resto.
Socialmente infesto.
Sem vitorioso manifesto.
Mas, de miséria repleto.
E do pântano, vislumbra-se o esqueleto.
Ainda, sem homem completo!
A viver espaço de tempo obsoleto.
O qual, na atmosfera deixa o nefasto.
Do seu intrusivo e trágico rasto.
Resto do seu incerto movimento.
Muito atrasado e lento.
Conquanto, sem cabal esclarecimento.
Despreza a temperatura envolvente com descaramento.
Omitindo a física propicia a benigno deslocamento.
Entre o tempo e o espaço, de cada vivido seguimento.
Esquecendo que o ar, é vital elemento.
O qual, do alto, tal chama, a arder, cai lento.
Ou sopra violento.
A cada tempo mal vivido, mais agigantado.
Mais avultado e alentado.
Na constância do seu peso e aquecimento.
Transformando o protoplasma em cimento.
Estatuas hirtas, corpos desumanizados.
Secos, sem movimento, em carne cinzelados.
E quem sabe, se o betão, em abertas crateras.
E os aços em pó, sem a forma das rolantes esferas.
Se espraiem marcando o rasto.
Até que, todo o ar, nosso pasto.
Em pestilento fumo seja gasto.
E noutra gravidade.
Já, sem humana viabilidade ou sustentabilidade.
Nem sentido de flutuabilidade.
O planeta, oculte em total escuridade.
Até nova forma de humana maturidade.
Mundo de parados.
Os Céus, foram-vos fechados.
De infindo estrelado.
Ao universo calado.
Como arauto, afirmo ao respeito.
Do novo conceito.
À muito escrito por quem de direito.
Para que o mundo hoje, já fosse mais perfeito.
Mas, tristemente, o de hoje, homem erecto.
Ao universo, não vive com afecto.
Do medo ao susto.
Sem ir ao encontro do justo.
Com planetário custo.
Criou Jesus Cristo a seu bel prazer.
Para melhor gozar em lazer.
E, todo o mal fazer.
Sem ver que, o seu mundo, está a desfazer.
Brutal intelecto.
Esquecido que, Deus, Foi O Arquitecto.
Que deu ao homem o seu rosto.
Para o ver com gosto.
Mas o homem, pelo homem, forçado ao desgosto.
Atrasa o humano posto.
Em lamurioso tempo desperdiçado.
Tudo resta, até o tempo avançado.
Que por incúria foi desperdiçado.
Quando o homem der mais um passo civilizado.
Na rota do caminho universalizado.
Terá o seu espaço marcado e alcançado.
Do rupestre, resta o esbelto traçado.
De quem, pelo tempo, já foi abraçado.
E, como o homem, ainda não vive universalmente desperto.
Do seu povo, o estudo é incerto.
O mundo, ainda não foi esclarecedoramente aberto.
E a quântica, na falta da realidade.
É um mundo metafísico sem o factor e peso da humanidade.
A cosmografia não passa de poesia.
A sonhar com luminosa celestial maresia.
Nesta desconformidade.
Vivida sem criatividade.
Nem benéfica humana actividade.
O chão, é minado, em busca de ossadas.
De épocas passadas.
Remotas vidas, no tempo enterradas.
Seres que por cá, tiveram as suas moradas.
Até que, o espaço do tempo, as deu por acabadas.
E, como terrenas! São as ossadas.
Por quem, ainda não foi encontrado, foram achadas.
Planeta que no todo giras.
O tempo nos das e tiras.
Mas sempre crias novos espaços.
De universais traços.
Que ao todo, são sempre laços.
Conquanto o homem o futuro procura.
Mas do mal, não se cura.
Continua a viver, entre estridentes gritos.
Erguidas mãos de tantos aflitos.
Hoje, segundo escritos.
De muitos eruditos.
É possível, determinar a idade, das ossadas desenterradas.
Mesmo que, à muito, se encontrem soterradas.
Isto, se, aos lideres, convém tal descobrimento.
Mas o de hoje, acontecimento.
Se abarca pérfido investimento.
Ou político envolvimento.
E, o biltre, é reinante ser eleito.
Não há teste cientifico, que deslinde o feito.
Nem ciência elucidativa.
Que consiga ser esclarecedora e vindicativa.
Nem processo equitativo.
Que castigue o faltoso o destrutivo.
Tudo é putativo.
À força do reinante administrativo.
Boiante de factor negativo.
Nesta justiça de senhorial mercado.
Sem qualquer justo e benéfico predicado.
Vive o homem em pecado.
Em espaço anulado e tempo retardado.
Nesta precariedade, o boiar, a outra idade é afundado.
O homem perdido desespera.
Pois na escuridão impera.
O medo do eleito chicote punitivo.
Que mundo primitivo.
Sem caminho cognitivo.
Aonde tudo reza, Chora, implora e suplica.
Mas à vida, o bem não aplica.
Toda e qualquer religião.
Clama pela santidade da sua legião.
Sem orar ao Deus da sua formação.
À essência da sua oração.
Nem acompanha o momento.
De Espírito atento!
Genuflecte aos cobres, não ao espiritual ensinamento.
Desrespeita os mandamentos, no esplendor do ataviamento.
Cristo! Não tinha tão enfeitado nem esplendoroso fardamento.
O planeta, não tem fazenda a tanto actual esbanjamento.
O mundo, corre no espaço, tempos por defeito.
O reinante, tem sido imperfeito!
Governa unicamente a seu jeito.
Foge do caminho perfeito.
Negando o templo que o deu feito.
Ao necessitado, nega comida e leito.
Trabalho, e vencimento.
Direito ao pensamento.
E liberdade de sentimento.
Direito ao reconhecimento.
Sem viver no susto.
De um reinante injusto.
Nesta aviltante negação.
À verdade, à sempre condenação.
Por parte da reinante governação.
Que bóia em total alienação.
Mas, nada no universo fica no esquecimento.
Tudo tem o seu temporal arquivamento.
A história do planeta, resta na poeira da sua sedimentação.
Quem tiver a ciência, compreenderá a planetária flutuação.
E a perigosidade de tanta planetária altercação.
E doentia humana subjugação.
Imposta por quem, no boiar, conseguiu capitanear.
Mas nada de humanamente positivo delinear.
Que a todos fosse salutar e confortante.
E ao progresso do planeta edificante.
O homem, também criou o seu Historial.
Sempre a valorizar o mandante senhorial.
E, desde o primeiro dia da escrita.
Fica do planeta a história descrita.
Mas sempre, narrada pelo vencedor.
Nem sempre, o justo merecedor.
E quem vence, esconde a desdita.
De quem teve sorte maldita.
Em registo, que tanto não dista.
Hoje, a história pode ser vista.
Em pedra, tábua, papel, e até, na fita magnética.
Mas na maior parte das vezes, ela é hipotética.
Desonesta, não descreve a verdade.
Esconde a realidade.
Para pactuar com a reinante celebridade.
É muitas vezes, um relato hipócrita.
Mas, muito pior será descrita.
Se o narrador, é do mandante prescrita.
Então, somente proclama.
E aclama.
O senhor mandante.
O galardoado comandante.
O novo reinante.
Que, ao escriba, dá o alimento.
A gamela do sustento.
Mas sempre, com o punhal pendente.
Como aviso iminente.
A qualquer escrito impertinente.
Que do reinante, não fale veemente e superiormente.
Pobre história que, engorda na ementa do senhor.
Escrito apócrifo sem valor nem penhor.
Somente honra e trova ao vitorioso.
Esquecendo o soldado brioso.
O povo humilhado.
Que, pelo triunfante, foi vilipendiado e pilhado.
Mas, não esqueceis, no todo planetário.
Resta o verdadeiro inventário.
Até ao conjecturado beneplácito humanitário.
Deste boiar, involuntário?
O homem que, em Deus se acalenta.
A vista e a memória tem que ter atenta.
E quem segue os planetários acontecimentos.
E os quer isentos.
A uma criação mais explícita.
E culturalmente mais lícita.
Terá que ter olho de provecta.
Ajuizar... No viver do senecta.
Neste boiar de arrecadados.
Ainda sem campos dados.
A prósperos arados.
Quantos poucos, de todos, vivem cevados.
Enquanto a maioria, ao jugo reinante, vivem curvados.
E selvaticamente escravizados.
Esqueléticos! Sombras no planetário boiar.
Sem terreno reinante apoiar.
Perdidos no toado temporizar.
Entre os escolhos de humano atemorizar.
Mas o universo espreita
E não admite nem respeita.
Quem em pecadora gula, de tudo se aproveita.
Negando liberdade de culto, conduta e imaginação.
Direitos, respeito, mesa farta e Nação.
À maioria que, flutua, nesta boiante navegação.
De celestial aproximação.
Quantas ordens mandatárias.
De criminosos párias.
Mandam queimar documentação.
Quando o escrito, não lhes dá aclamação.
Mesmo que, o mesmo, seja fundamental.
Forma organizada, ensinamento documental.
Para o bom êxito, neste boiar da humanidade.
Ainda muito longe, da sua real objectividade.
Atraso causado pela brutal ignorância.
Da terrena reinante regência.
Que administra sem humana nem planetária consciência.
Em favorecimento de pessoal ganância.
Enquanto aos seus constrói palacetes.
Aos restantes, atemoriza com cacetes.
E para os luxos, espoliam os pobres, com impostos exorbitantes.
Enquanto eles ensacam ordenados de avultados montantes.
Só porque dizem mal dos reinantes destituídos.
Que pela nova cáfila de reinantes, foram vencidos.
Dos sumptuosos palácios desvalidos.
Até à revolta de outros convencidos.
Que se julguem invencíveis.
Neste boiar sem insubstituíveis.
Sobre este tema, à que tomar sentido.
Ao dito, por muita gente repetido.
O subjugador, nunca é o execrável na história.
O caído, esse sim. É sempre a ralé a escória.
No entanto, há factos que, só a verdade manifesta.
Verdades que, o planeta sempre atesta.
Nada as desacredita.
Por mais mentira dita.
São passado, são presente, que o universo afirma.
E o correr do tempo sempre confirma.
Por mais que, o homem vá fabulando.
E enganosamente falando.
Do alto do seu pedestal.
De pantanoso cristal.
Por mais lava incandescente o vulcão na encosta derreta.
E a noite, seja tempestuosa, fria e preta.
E o soprar dos ventos o mar concita.
Em força cinética, que a ondulação excita.
Num levantado que tudo maravilha e amedronta.
Tal é, dos elementos a afronta.
Que o todo levanta, como quem o mal aponta.
Mas não bastante.
Nem suficientemente possante.
Para que, o passado, faça desaparecer.
Tudo fica no espaço, para mais tarde, o tempo esclarecer.
O registo restará sempre à violência.
O universo, retêm o vivido sem clemência.
Até outro viver de mais ciência.
A natureza, é vida constante.
É força iminente.
Movimento pendente.
Da corrente que o universo exorta.
E comporta.
Entre as forças de diversas magnitudes.
E consentâneas magnéticas amplitudes.
Muitas vezes, o homem, na sua ignorância.
E ainda, impossível abrangência.
Motivada na sua universal negligência.
Com as universais forças interfere.
Mas é sempre, o planeta que fere.
E o boiar mais perigo aufere.
É a ambição do homem, em cata de sucesso.
Para na gentalha da ribalta, ter o seu ingresso.
Humano insucesso.
De quem não procura o verdadeiro progresso.
O caminho, a melhor humanização e afeição.
Demanda sim, falso estrelato a incitar à insurreição.
A facultar a traição.
À procura de pessoal bem estar.
Mesmo que, os outros vá molestar.
Violentar e arruinar.
Na sua cobiça de tudo dominar.
Mesmo que, não saiba superintender.
Nem esteja interessado em o bem defender.
São as armas dos revoltados.
A quererem na política ser notados.
São os militares letrados.
A cobiçar os políticos tratados.
Na diplomacia das bazucadas.
E morteiradas.
Entre o engraxar de botas, para brilhar fora das militares paradas.
E o puxar dos galões, a civis intendências.
Todos querem subir às presidências.
Na união de general e douto, ao serviço da besta.
E com as armas em mortal festa.
Entre as fronteiras da Nação.
As tropas, tomam o comando, da política administração.
Em autentico regabofe de militar usurpação.
A forçar-se, guerra que perverta.
Toda a então descoberta.
O edificado no mundo, de forma irrepreensível.
No rudimentar instrumento possível.
É achincalhado, por quem comeu e come do amealhado.
Povo falhado.
Governo sem telhado.
Ao vento o enforcado sinaliza a morte.
De quem perdeu o norte.
De quem viu vender o Império
Para entrar no mundo do vitupério.
Para se governar militarmente.
E enganar o imprudente.
À que, difamar o governo antecedente.
O passado, de progresso, à que esconder.
Outro seguir à que defender.
Mesmo que, o construtivo, venha a ofender.
É forçoso desacreditar e achincalhar o passado construtivo.
Caluniar e difamar o deposto administrativo.
Que em passado recente os fez jurados.
E condecorados.
Lhes deu caminhos honrados.
Mas como eram seres falhados.
Depois de galardoados.
Logo se julgaram, senhores superiormente dotados.
E passam a militar em outros apregoados.
E, nem que seja a ferro e fogo! E tudo em sangue submeta.
À que forçar a nova política meta.
Nem que tudo seja desterrado.
Calado e ignorado.
Falseado e traiçoeiramente manipulado.
Grosseiramente e perfidamente debelado.
À causa do novo reinante, tudo é admitido.
Tudo é permitido.
Tudo é forçado e consentido.
E o povo, como não é do mal advertido.
Grita vivas divertido.
A bater palmas, ao militar, em político convertido.
Que, todo o honroso passado desacredita.
Com a sua programada política, que ao país, impõem e dita.
Nesta força, abandona o irmão, outorgador da espada e da caneta.
Rasga as bandeiras! Impõem que toquem a revolucionária corneta.
Esquece o pai, que no suor da enxada pagava os alfarrábios.
Determina a negação dos antiquados astrolábios.
Esquece as caravelas e as oliveiras.
Para atear sanguinárias fogueiras.
Não se lembra de pombas. Nem dos cueiros.
Passa a servir os candongueiros.
E já investido nas políticas dos trapaceiros.
É um mãos largas em promessas.
Com tudo às avessas
Insinua metamorfoses.
Em estudadas filantrópicas poses.
Autentico bazar de prometidos.
Que nunca são constituídos.
Não passam de ditos.
De infindos delitos.
Mas até com piada, na forma, como são publicados.
Na fantasiosa forma, como aos tolos, são divulgados.
Os mares são dos peixes. E as Africas dos negros.
Seja-mos condescendentes e íntegros.
À que dar a Azia, aos asiáticos!
Tirar os hospícios aos lunáticos.
Dar queijos aos utópicos!
A Rússia é dos russos.
E os pólos dos ursos.
Os continentes são secos, e os mares molhados.
Os pássaros são alados.
Os peixes nadadores.
E os homens, nestas política, serão sofredores.
Por tal motivo, aos políticos, todo o pão e mais riquezas.
Aos desfavorecidos neste boiar, um flutuar de incertezas.
E quem, por nós não seja, às mais paupérrimas pobrezas.
Mas por mais salafrários,
Apareçam nos mundos planetários.
O homem vai vencer!
Pois é esse, o seu universal pertencer!
O tempo, trará no espaço, épocas de honrosas nobrezas.
E felizmente, neste boiar, de humano tirocínio.
Com as actuais sociais políticas em declínio.
Não é o homem, no seu estado de bestialidade
E incivilidade.
Na sua compreensão ainda simplória.
Limitado no seu engenho bélico de devasta inglória.
Que desvirtua ou manipula a planetária história.
Sempre no andar dos tempos, no espaço, bem notória.
Assim, aos sucessivos boiantes vai ficando.
A informação, que vai elucidando e afirmando.
Quem ao terreno boiar, foi nocivo ou prestativo.
Destruidor ou construtivo.
Por mais apócrifos livros escritos.
E espúrios ditos.
O homem, edite e diga, ao encobrimento da verdade.
O tempo, traz-nos sempre a veracidade.
A realidade e a idade.
A espacial maturidade.
A autenticidade, é com o tempo, indestrutível.
É no tempo, um facto impreterível.
Do passado, marca inconfundível.
De quem ao planeta foi preferível.
E assim, em longínqua costa.
Que o mar encosta.
Quem chega revela.
Que antes, foi chegada a Portuguesa caravela.
Lá no alto do promontório.
Erguido a todos, A afirmar facto meritório.
Portuguesa Pedra a costa edifica.
Feito que o homem dignifica.
A língua de Camões, canta e resta.
A união faz a festa.
De Portugal, ventura! Ao mundo, foi oferta.
Da Portuguesa ansiedade à descoberta.
O Luso Padrão, no longínquo, o mundo desperta.
Desmentindo os falsos profetas.
De augures tretas.
Os políticos de falsas promessas.
Que as gentes, querem submissas.
Aos seus mercados e comércios.
De fraudulentos e nocivos bélicos negócios.
Fomentados em traiçoeiros consórcios.
Que tudo delapidam, em falsos prometimentos.
De futuros melhoramentos.
Mas como, não se vislumbram novos edificados.
Nem bons políticos predicados.
Entre os muitos falsos apregoados.
Pelos novos políticos arvorados.
Já todos vêm que foram enganados.
Pois, somente se conjecturam dificuldades.
E humanas contrariedades.
Que o boiar, vai submergindo, em infindas precariedades.
Nesta nociva felonia, no todo, o homem perscruta.
Pois vê que, a vida encurta.
E o umbilical do mundo, mais dista.
Da rota prevista.
Enquanto o ângulo do planeta se altera.
E a vida na terra, se adultera.
E a estrela polar, outrora ao pólo justa.
Não mais, ao mesmo tanto se ajusta.
Nem a ele, é tão judiciosa.
Sobe no cerúleo silenciosa?
Ou a terra, caí viciosa?
Em vistas deste acontecimento.
Ocasionado pelo tempo em movimento.
Muita gente sofre contrita.
E à sua santa grita.
A oração que reverencia.
Pedindo clemência.
Mas a sua casa, esta belicamente artilhada.
E a sua arma engatilhada.
Chorada e desconfiada encruzilhada.
Propicia a todo o tipo de insídia.
Meu Deus, será necessária tanta perfídia.
Porquê? Tanta requesta?
Tanta falsa festa.
Se vão desaparecendo os celeiros.
E não se vêm construtivos obreiros.
Só se vislumbram impostos e carcereiros.
E a terrena desigualdade, só o pobre contesta.
E inutilmente protesta.
E o sol, do nosso planeta, é um e dista.
Para além, de actual humana conquista.
E nesta vida... De espera... A qual, adverte.
Para que o homem, ao bem desperte.
Pois o tempo , com o mal, resta inerte.
E leva-nos a viver, sempre com o que, nos remanesce.
Do mal do passado que, com o tempo cresce.
Ou no boiante cerúleo, estagna.
Aguardando sociabilidade magna.
A maior e melhor entendimento.
Entre todo o boiante acampamento.
Já em tempos, de outras eras.
A melhores esperas.
Do cerúleo caía o mana.
Que Moisés aos seus irmana.
Enquanto caminha na fé de sentida doutrinação.
Que os seus manteria, durante quarenta anos de catequização.
Até à apregoada sublime nação.
Mas nem todos, bóiam na fé e pertinácia.
Da universal celeste supremacia.
Assim, sem global terrena consciencialização.
Gera-se universal e humana tergiversação.
Mas mude a raça, estripe, Nação ou vestimenta.
No pão, todo o mundo se alimenta.
Mude as gentes a sua forma, sabor ou ementa.
Todo o pão é farinha... Alimento... Se espalma ou fermenta.
É a divina comida que nos alimenta.
Nos dá força e nos alenta.
E Deus, é ao nosso orar, plurilingue.
Sempre o sofrimento distingue.
E da humanidade o mal quer irradiar.
Mas o povo, esforça-se por se odiar e gladiar.
Assim, em tanto abominar.
Para ao fim nada dominar.
Perdura o sofrimento.
A dor e o lamento.
Neste boiar, ainda sem humano sustento.
Quanto desencanto.
A findar em boiante pranto.
Na força da cobiçosa guerra.
Desta pequena terra.
Que bóia, ao encontro de mais sabias sabedorias.
Mas a força do seu bélico aço, atrasa as humanas melhorias.
E assim, sem humanas glórias.
O despótico ferro, o boiar, em sangue, submergiu.
Cristo, na Cruz, pelo mundo, seu sangue espargiu.
Mas o homem, cedo esqueceu, este amor crucificado.
Este doar Santificado.
Na cobiça, logo caiu em universal pecado.
Mas no tempo, em boiar mais reflectido.
Num outro espaço, mais plácido e advertido.
Recordando o cilício do Santíssimo Calvário.
A um planetário viver mais humanitário.
O amor vai conseguir.
E fazer prosseguir.
Um viver de mais pacifica e planetária irmandade.
Mas enquanto, não chega o viver em tranquilidade.
Vamos naufragando na actual incompreensibilidade.
Negando ao boiar a flutuabilidade.
Na força da discriminação.
E humana abominação.
Entre os bem anafados e ricamente encamisados.
E os pobres, esfomeados e desnudados.
Todos filhos, a comer dos recursos planetários.
Tristes retardatários.
O universo vai-lhes fugindo.
Mas o homem, à vida vai fingindo.
Enquanto a terra, no mar, vai submergindo.
E o sol, ao nosso caminho, se vai extinguindo.
Largando a vida que podia já viver em festa.
À que aproveitar o que resta, e ainda se manifesta.
O sangue, não é no grupo, a cor da testa.
É vida, que ao corpóreo resta.
E Cristo na Cruz, seu sangue verteu.
Par amor aos maus e aos muitos que ao bem converteu.
O sangue em qualquer cor que o encoberta.
É morte, quando à no corpo, ferida aberta.
Acreditai a morte é certa.
Mas o que será que ela desperta?
E que sentido alerta?
Findará à criação a universal descoberta?
A porta, lá está! Aguarda sempre aberta!
Até o amor alertar.
E à vida despertar.
Parai o dissídio e a luta.
Que tudo penaliza e enluta.
Entrai na construtiva labuta.
A vida, merece nova debuta.
Acabai com tanto escusado sofrimento.
A terra, não pode ser um mundo de eterno lamento.
À que lhe dar humano melhoramento.
E preferível universal valimento.
Da gente a padecer, o rico, não se manifesta.
Somente o podre, na terra, ajoelha e contesta.
Tudo o que, na alma acalenta.
A dor que lamenta.
E resignadamente aguenta.
Na fé que alimenta.
Olhando ao Céu, as mãos levanta.
Em pranto à sua Santa.
Instinto? Ou a força da celestial genética? Nos faz exaltar.
Ao cerúleo divino altar.
Oração, pranto de fé, a alma sustenta.
E todo o ser contenta.
Em curto espaço de um momento de santidade.
O corpo, longe da Cruz, relembra a Santa bondade.
Como o natal dos presentes.
Em que, todos, somente num dia são contentes.
Loucos e incompetentes.
Boiar de falsos parentes.
Como viveis tão ausentes.
Tão descrentes.
Tão longe das humanas pontes.
Sem humano apoiar.
Neste uníssono boiar.
Neste planeta que, o sol, aquece com luminosidade.
Na cósmica duplicidade.
A força que o acende, o determina.
E o seu calor o anima.
E ao todo, o magnético responde.
A órbita, a este plenário, estabiliza e corresponde.
Enquanto deixa no todo, que à órbita alia.
A força da sua valia.
O registo, o feito, o consumo, e distancia da idade.
Percorrida à humana maioridade.
Mas, longe, vive o homem da liberdade.
Concedente do incognoscível. Por falta de humana familiaridade.
Na espera de a alcançar, vive o homem, em desumanidade.
Em mais um espaço de caducidade.
Se não alterar a humana conduta e sociabilidade.
Mas, enquanto se vive a humana social precariedade.
Muita gente, chafurda no charco, a sua fragilidade.
Enquanto outros, na sua imbecilidade.
Sem prestarem, ou valerem, à terrena realidade.
Ao respeito pela nacionalidade. E humanidade.
Que lhes daria acesso à universalidade.
Dum todo em dualidade.
Até à universal paridade.
A este caminho de prosperidade.
A que ter humana respeitabilidade.
Pois quem, os seus não respeita, nem defende.
O universo ofende.
E viverá sempre, sem planetária honorabilidade.
Em boiante humana insensibilidade.
Que lhe fará perder a flutuabilidade.
Agitando cismas e crueldade.
Horrores e mortandade.
Que, atirará sobre a humanidade.
Enquanto viver o seu espaço de barbaridade.
Neste humano achincalhamento.
E político desregramento.
Muito criminoso é tido por dirigente.
Quando devia ser tratado como indigente.
Muito pecador é tido por divindade.
Quando na realidade vive da criminalidade.
Muito digno, é exarado, sentenciado na sua castidade.
Neste boiar, sem liberdade nem sustentabilidade.
Incrível boiar da falibilidade.
Motivado por reinante malignidade.
E administrativa inresponsabilidade.
O planeta, isento de culpabilidade.
Livre da humana social situação de incapacidade.
Continua o trajecto, sem habitacional responsabilidade.
Universal instrumento, em mobilidade.
Que, devido à humana incompreensibilidade
Atrasado, gira no tempo, à construção da humana felicidade.
Assim, ao seu caminho, vai encontrando atmosférica dificuldade.
O homem! Esse, sem controle na planetária viagem da humanidade.
Segue sem confraternidade.
Sem universal conformidade.
Em decrepitude, acentua a sua pusilanimidade.
Respira no ar a sua sujidade.
Enquanto na sua sovinice e insanidade.
A crosta terrestre escava, em busca da profundidade.
Ganância de mais propriedade.
Ouro, pedras à sua negativa vaidade.
Mente perversa.
Nada da natureza preserva.
O actual mundo, no seu alarve conhecimento.
Na ganância de ambicioso arrebatamento.
Arruina saberes, culturas, altares e impérios.
Para roubar e extrair os cobiçados minérios.
Os quais, muitas vezes, por falta de melhor capacidade.
Numa de palhaçada, excentricidade.
Transforma em faqueiros, para servir em orgias de grandiosidade.
Ou enfeita os punhos do sabre, adaga e uniforme.
Para na terra, forçar vida disforme.
Ao pobre, que vive na nulidade.
No lixo da impropriedade.
Na força dos uniformes dourados.
Que ao planeta de todos, por poucos, foram roubados.
O trato do desgraçado, é obrigado a vida de humildade.
Num boiante plano de inferioridade.
Forçado, por quem vive, trajado de pedraria.
Sem humana honraria.
Enquanto o pobre, que pelos ouros não foi agraciado.
À pobreza, será sentenciado.
Na covardia das engalanadas autoridades.
Que, ao serviço das reinantes edilidades.
Não reconhecem as pobres adversidades.
Causadas pelos ricos mandantes da barbaridade.
Que, em ostentosa sumptuosidade.
De paradas de militar teatralidade.
Sem qualquer humana operacionalidade.
Mostra a sua humana crueldade.
Enquanto os recursos da boiante humanidade.
Gasta em armas de extrema violência.
Para impor a sua territorial valência.
Ao desgraçado que, vive em extrema carência.
Ou numa de super herói, a mundial truculência.
Justificando falso delito.
Origina mundial conflito.
No planeta, como prova de tanta virulência.
Social humana incompetência.
E muita reinante ganância.
Restam estatuas degoladas.
Na gritaria a políticas golpadas.
Resta a vala comum da sua social inabilidade.
E muitos restos abertos à radioactiva mortalidade.
Assim como, muitas minas enterradas, a continuada mortandade.
E gente escondida nos matos, à procura de melhor oportunidade.
Neste boiar, em busca de humana serenidade.
Coitados vivem como ratos, na administrativa indignidade.
Enquanto o mandante, na sua obscuridade de riqueza.
Só possível devido à sua humana fraqueza.
E às suas forças armadas.
Sem humanas nem nacionais demandas.
Nem Pátrios sentimentos.
Mas abertos a criminosos envolvimentos.
Apoiam os lideres nos seus desregramentos.
Julgando assim, o eleito, atingir a credibilidade.
Ao ver-se bajulado, pelo miserável da sua igualdade.
Não há sensibilidade, falta bondade, reina a imbecilidade.
Na actual mandante actividade, letal à boiante comunidade.
Danifica o homem estruturas que, em paridade e conformidade.
Às massas magnéticas universais, têm afinidade e reciprocidade.
No complexo binário do movimento do planeta, e sua estabilidade.
Consonante as forças de atracção universal. E leis de gravidade.
Entre os campos de magnética actividade.
Assim como, às massas terrestres, altera a propriedade.
Da sua mutabilidade.
Conforme com a planetária mobilidade.
Originando ao alterar espaços e temperaturas instabilidade.
Num todo de elevada complexidade.
Toda esta criminosa sagacidade de destrutibilidade.
A que os governos dão legalidade.
Penaliza a humana terrena viabilidade.
Pune toda a humana crescente probabilidade.
Altera nas camadas aquíferas subterrâneas a sua mobilidade.
Causando o nefasto de infindos acidentes.
E muitos humanos inconvenientes.
Num todo de elevada perigosidade
No aproximar, o fim, à nascente, Triste realidade.
No caminhar transformador de água potável, em rios de mortalidade.
Na força da sua contaminação, radioactiva, e asquerosidade.
Poluição nefasta, leva em vida , ao caminho de putrescibilidade.
Profanação motivadora de tanta humana contrariedade e infelicidade.
O homem, na pele, sofre do homem, a sua bestialidade.
Sem saber que, para a sustentável navegabilidade.
Do humano boiar, no paradisíaco celeste, basta a serenidade.
Saber para que lado corre o bom tempo, e a que velocidade.
E qual, é a sua exercida cinética propriedade.
Sem esta faculdade.
E sem que a chave, com a fechadura, esteja sincronizada.
Não à rota sinalizada.
Não se franqueia a porta, da umbilical universal, navegabilidade.
Não se entra no veículo da universal flutuabilidade.
Aonde o tempo, não tem velocidade.
Sem esta realidade.
Piores que na era das caravelas, não há instrumentalidade.
Que consiga cruzar, para além, da terrena urbanidade.
De nada serve, carregar a bóia de atómica potencialidade.
Longe das leis cósmicas, exígua será a navegabilidade.
No tempo, de outro espaço, de incompreendida durabilidade.
No tempo, este saber, é humana essencialidade.
Desde a planetária formação.
À actual planetária transformação.
Por quantas fases o planeta circulou?
E quantos conhecimentos acumulou?
Muitas teses são proclamadas.
Umas injuriadas, outras aclamadas.
Mas nos tempos decorrentes.
Com tantos homens ditos eminentes.
Poder-se-á falar do planeta cabalmente?
Sobre o seu historial.
Haverá alguma tese curial?
São muitas as ideias.
Tamanhas as teias.
Umas lindas, outra feias.
Que, nesta ignorância se financiam.
Mas, nada de certo, pela certa, anunciam.
Embora, já se navegue, para além desta bóia, ainda flutuante.
À força de poluente carburante.
Mas ainda, não saímos, dos visíveis estabilizadores.
Que, a este nosso boiar, são servidores.
Na terra, já foi ideia declarada.
Sobre ossada encontrada.
Que, habitante do passado, no boiar planetário.
De outro período terciário.
Ou de, qualquer outro tempo quaternário.
Dado o estrutural grosseiro.
Foi um nosso passado, terráqueo parceiro.
Declarado acéfalo, imbecil patológico.
Mundo ilógico.
Logo a etiquetar, o homem seu igual.
Só porque era, de forma desigual.
Sem ver que, o tempo, tinha outro espaço vencido.
Ainda hoje, pelo homem não merecido.
Mesmo a viver espaço cientifico, mais esclarecido.
Mas, superiormente embrutecido.
Porque muito, do já recebido, não foi obedecido.
E uma, das arvores da vida, é a sabedoria.
Quando empregue a comum melhoria.
E compartilhada sabiamente.
O mundo, é vivido mais seriamente.
Pois o homem, é mais prudente.
Mas como perdemos, e do tempo, continuamos devedores.
No meio de tanta ignorância, ainda não somos merecedores.
O que, nos leva a viver ainda, como simplórios espectadores.
E na falta de saber, do vivido, vivemos como irónicos comentadores.
Mas o mundo, ainda não findou.
Continua a boiar! Não se afundou!
Caminha aos limites.
Aos universais trâmites.
Prorroga até aos infindos.
De novos mundos.
Dando espaço a outros charcos mais evoluídos.
E humanamente concluídos.
Quantos sóis? Nos deram corpo aos anos?
Em tempos arcanos.
Quantas rotas, formaram novos astros?
Quantos humanos, tiveram desconhecidos encontros?
Será que eram monstros?
Ou seres mais destros?
De diferente espacial dimensão?
Com mais universal compreensão.
O pecado, para quem o comete, traz sempre má consequência.
O carrasco é a própria consciência.
Mas quando os maldosos.
Os criminosos, os faltosos.
Sobre outros, estão constituídos em responsabilidade.
O castigo, a punição, recai sobre toda a sociedade.
Assim como, as boas obras, nos dão pessoal satisfação.
Porquanto se alastram e contentam toda a Nação.
Divina Graça Santífícante.
Irradia o mal da minha mente.
Para que eu, a vida, leve contente.
Neste todo, sempre em transformação.
Na força da universal organização e continuação.
Seriam no passado, os mares líquidos?
Ou fronteiras maleáveis de vaporosos fluidos?
Talvez, espelhos niveladores a movimentos?
De planetários ajustamentos?
Hoje, em outra espacial posição.
E angular condição.
Com os mares divididos.
Continentes perdidos?
Outros separados.
E alguns ainda, ou outra vez congelados.
Para quê tantos tumultos?
Tantos descabidos insultos?
Tantos militares armados?
Para assassinar os desarmados.
Tantos políticos aos berros.
Com as suas populações agrilhoadas com ferros.
Santificado sangue verteu-se.
Mas a terra perverteu-se.
Em crescer de violências.
Não mais à universais transparências.
Mundo de desalmados.
Com tão poucos amados.
Entre os muitos marginalizados.
Que no medo, e na desgraça, vivem agonizados.
Subservientes e apavorados.
Mas os ricos, humanamente desnaturados.
Mesmo carregados de terrenos eldorados.
Pelo universo serão ignorados.
Não nos chega olhar os planetários fragmentos?
Causados por universais movimentos.
Ouvir o choro de humanos lamentos.
Quantos inventos?
Findam em lamentos.
Em desfile de féretros.
Corpos a outros flutuantes encontros.
Mas o homem, segue as suas políticas macabras.
E os extremismos no manto de mandantes sombras.
Mundo de xenofobias e racismos.
Quantos sociais abismos?
Entre pretos, brancos e amarelos.
Num só boiar, tantos paralelos.
De medos, e mercenários mercados.
E há quem viva dos enforcados.
E pague a renegados.
Para a execução de serviços sujos. Politicamente camuflados.
Na ordem de muitos senhores reinantes.
Que vivem descontentes.
Ou tudo querem para seus dentes.
Fomentam-se lutas entre religiões, ideologias e cultos.
E concedem-se aos assassinos fantasiosos indultos.
Para que as mortes prossigam.
De acordo, com o que, os mandantes, decidam e digam.
Corpos que serão ossadas.
Hoje desprezadas.
Mas com o tempo descobertas.
Novas portas serão abertas.
Ao áureo de novas investigações.
E possíveis aleatórias pregações.
Pois todos sabem, dos comuns genocídios.
Dos calados homicídios.
Guardados na gaveta.
Ao interesse de qualquer política proveta.
Em anos vindouros.
Ainda sem atingidos humanos louros.
No mesmo boiar de acomodados.
A flutuar em tempos diferenciados.
Restando a outros esperados.
Até aos Céus, ainda longinquamente afastados.
Neste boiar de irados.
Dos fundos dos pântanos, serão retirados.
No espaço dos tempos, o mundo de todos.
Que no cerúleo, bóiem entre temporizados lodos.
Na incúria de passados.
Que mal ensinados.
Quiseram ser apressados.
Quem sabe, se pela arvore da vida, foram separados?
E entregues aos seus pecados.
Serão coincidências?
Ou resquícios de consciências?
De antigas convivências?
Passadas em confidências?
Ou serão rabisco irreais?
De decorativos ideais?
Ou serão factos reais?
São muitas as interrogações.
A feitos de passadas gerações.
Mas, segundo velha atoarda.
O burro, montasse conforme a albarda.
Ou até mesmo, em pelo, se não houver outra variabilidade?
Que nos faculte alguma locomobilidade.
Para o além conceber.
E melhor perceber.
Consta que, remota tribo de africanos.
No meio de florestas e pântanos.
Sem qualquer tipo de instrumentos.
Tenha em seus conhecimentos.
Da estrela Sírios, apontamentos.
E, da sua anã , esclarecimentos.
Muito antes, dos actuais científicos,
Astrónomos e físicos.
Nestas áreas profissionais.
E na posse de maquinas de observação descomunais.
Na força de instrumentos laboratoriais.
De aparelhagens de lentes e luzes iriais.
Assim como satélites orbitais.
Apetrechados de modernas maquinas digitais.
Em voos fenomenais.
Só recentemente terem da anã, de Sírios, sinais.
No raciocínio dos acomodados.
A benfazejos dados.
Óbvio será informarmos.
Sem alarmarmos.
Na atracção dos magnéticos pântanos.
E de possíveis enganos.
Dado às técnicas dos nossos arcanos.
As areias de Sírios importamos?
E até às africas, transportamos?
Ou em simples queda, pelo peso impulsionadas.
Para o africano charco foram empurradas.
Pois por defeito, não eram queridas, nas suas moradas.
E na força dos ventos.
A soprar lentos.
Em África, as semeamos.
Mas nunca as amamos.
Pois por lá ficaram esquecidas.
Entre as selvas adormecidas.
Em vidas enegrecidas.
Até às brancas velas.
Das arrojadas caravelas.
Lhes mostraram outras vidas.
Também no planeta perdidas.
Pois em idêntico charco, foram recebidas?
Tiveram.
E mereceram
Sem o saberem.
A incubadora? Da terrena morada.
Mas, por falta de calor, sai esta terráquea fornada descorada.
O encontro, teve palmas, festas, zagaias e cruzamentos.
Alegrias e descontentamentos.
E sem charcos! Vidas de novas cores, ao planeta são fecundadas.
Novas identidades, no congraçar universal, à terra adaptadas.
Da mistura dos oriundos dos charcos. Foram à terra irmanadas.
E assim, começam as traficâncias.
A viver das ignorâncias.
Mas o mundo, assim era construído.
E no tempo, a seu modo instruído.
Uns, caminham a melhores boiantes aventuranças.
Outros, a pessoais abastanças.
Em tudo há ambição.
E demolidora traição.
O que podia ser boiante melhor condição.
Só porque o ouro brilha e exalta a ambição.
Com o tempo, traz alguma humana perdição.
Assim, chega a escravatura.
A este povo, de atrabiliária ventura.
Mas os maiores confrangimentos.
De brutais sofrimentos.
Chegaram muito mais tarde, e com mais gravosos padecimentos.
Pois, mais mortíferos, já são, os maus conhecimentos.
Os mandantes aproveitamentos.
E com as actuais globalizações.
Chegaram desumanas intervenções.
Das nações que, querem os monopólios das negociações.
E África, em pleno século XX, sofre aflitivas mutilações.
Fome, misérias de humanas traições.
Assim, segue o humano boiar, em calamitosas agitações.
E descabidas revoluções.
De monstruosas demolições.
Do pouco que, ainda não foi arruinado.
O que resta, para ser visto, muito é questionado?
Fenómenos ao presente, feitos de outros períodos.
Em que na terra, eram outros os viventes modos.
Nos desertos as pirâmides, aos Céus, parecem querer chegar?
E quem sabe? Se com os Céus pegar?
Mas faltou a coragem, e o saber, para até lá, mais se animar.
Mais se aproximar.
Na ilha de Páscoa, estatuas enormes.
Figuras disformes.
A mostrar que, os homens de antanho, eram dissemelhantes.
Indivíduos gigantes.
Com culturas diferentes.
Ou eram seres fracos, enfezados?
E dado a sua pequena estatura, viviam amedrontados.
Com medo de serem assaltados.
E como viviam isolados.
Para afugentar o invasor, em estatuas agigantaram-se
E nesses agigantados colossos, ao inimigo mostraram-se.
E assim, quem do mar os avistava, tão grandiosos.
Logo fugia, no medo de gigantes tão poderosos.
Sem que houve-se, pessoais encontros.
E bélicos confrontos.
E, de quantas culturas, os nossos passados, nos são ignorados.
Em segredos bem guardados.
Ou pela ineficácia, de estudos gorados?
Ou os seus restos, por vindouros foram roubados?
E para apagar ensinamentos, queimados!
Como, se em determinada época, o terreno boiar não existisse.
E o universo nos mentisse.
E a terrena rota omitisse.
E só, em outro tempo, o universo o encontrasse.
E de novo, na humana rota, se integrasse.
À dois mil anos.
Tempos arcanos.
Já havia pensadores com escritos.
E com sábios ditos.
Mas, muito antes, já havia escritos lidos.
E por muitos, compreendidos e sentidos.
Os poetas, faziam versos.
Aos deuses do universo.
E Lucrécio, poeta da Roma antiga.
Olha, pensa, versa e investiga.
E então, escreve: a natureza que sentimos.
E de certo modo não vimos.
Mas seguimos!
Não é só, aos terrenos humanos, força exclusiva.
É ao todo, cerúleo, extensiva.
Nem só dos astros que nos são visíveis.
Há outros na mesma força, mas ainda invisíveis.
Em outros saberes, temos que acreditar.
O mundo universal, não se pode evitar.
A idade, será a sua viabilidade.
O tempo, será a porta à universalidade.
Da universal urbanidade.
E de outras vidas, outros saberes.
Outros quereres e poderes.
Que se entrelaçam, nas universais salas de aprendizagem.
Até à sublime viagem.
Não é a terra, a elite dos estrelados.
Há mais galáxias, em outros eldorados.
Que por outros, são esperados.
E quem sabe, se por nós, um dia encontrados?
Antes de Cristo, eram outras as culturas.
E as pedidas terrenas venturas.
Antes dos novos ensinamentos.
E dos seus mandamentos.
De que os apóstolos davam conhecimentos.
O mundo, já tinha as suas cismas.
E muitas crenças e crismas.
Muitos seres eram sacrificados.
À cura de muitos pecados.
Mas, nosso Senhor Jesus Cristo, traz novas esperanças.
E celestiais aventuranças.
E no saber de novas crenças.
Formam-se novas filosofias.
Mas também, surgem maldosas bazófias
Na ignorância e maldade de humanos raquitismos.
Pessoais interesses e fanatismos.
Neste falso misticismo, muita ciência é ocultada.
Muita cultura e sapiência é maltratada.
Muita humanidade exterminada.
À fome e à morte condenada.
Mas do pouco que, ainda ficou para a prosperidade.
Da espacial idade.
Sabe-se que, em épocas remotas, houve historiadores.
Que alegavam saberes e pormenores,
De seus conterrâneos pensadores.
Assim, é sabido hoje, alguns saberes do antigamente.
Ideias e pensamentos de remota gente.
Que no espaço do seu boiar, olharam o mundo de forma inteligente.
Embora do todo, ainda não conhecedores.
Eram ao vivido bons observadores.
Por exemplo, o filosofo grego Anaxágoras, revelava.
E aos seus conterrâneos, a este seu saber, apelava.
O sol, é uma pedra em chamas, em constante ardência.
Talvez dai, a luminosa aparência.
E toda a deslumbrante incandescência.
A Lua, que da terra, anda às voltas.
São da terra, partes soltas.
Na força espacial, do todo interligado, e no cerúleo agrupadas.
Aonde outras gente, têm as suas moradas.
Estas teorias, assim, apregoadas.
Ao filosofo, não foram nada pacificas.
Foram até improlíficas!
Os senhores, donos das reinantes temporais chefias.
Seguidores de outras filosofias.
De outras doutrinas pregadores.
Crentes oradores.
E protectores.
Não gostaram das filosóficas afirmações.
E para acabar com as Anaxágoranas, divagações.
Na época, tidas como difamações.
Das reinantes filosóficas aclamações.
Na então Grécia, das democracias.
Resolveram sem democráticos entraves, nem diplomacias.
Que Anaxágoras, por desrespeito às reinantes sabedorias.
Rituais e crenças divinatórias.
Tinha que ser detido e penitenciado.
E pela sua blasfémia, severamente ciliciado.
E das esferas culturais irradiado, ao seu contraditório abandonado.
Mas mesmo assim, democraticamente condenado.
E o seu saber, por ignaros saberes negado.
Inconsequentemente renegado.
Pelos reinantes da actualidade.
Sem qualquer cientifica autoridade.

 
Autor
Eduardohenriques
 
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