Poemas, frases e mensagens sobre filho

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre filho

In memoriam

 
 
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In memoriam

Esta noite
ao adormecer
escrevi uma sentença
por dentro dos meus olhos
- chuva abraça a minha visão!
e a chuva amainou
com seus orvalhos de prismas
e de paz
meu coração apertado
e ao despertar
com o sol raiando em mim
lembrei de ti e da tua voz,
do teu andar e das coisas nossas...
escrevi (percebi)uma trovoada no meu olhar:
duas tempestades diferentes
e tão iguais
mais logo, quando eu me deitar
com estrelas piscando a me ninar
sonharei
com dois sóis no leito do desfalecimento
e com a chuva,
a chuva que traz e leva...

(forçando o futuro a gerar os sonhos que eu desejar!)

mas a minha chuva hoje é carne , suor , sangue
e alma : de fora para dentro
vertendo emoções, invadindo minha mente
e minhas mãos acariciando
o pensamento: de dentro para fora
e desejo mudar o sentido do que penso (sinto):
que a dor seja o perfume das tuas lições
e das minhas mãos liberto a pomba branca
desta saudade.
porque sonhei com dois sóis trazendo um novo dia
e quando abri as cortinas da sala
todo o meu ser se iluminou
e lembrei-me das orquídeas no centro da mesa
tão perfeitas como a vida!
porque há um novo dia todos os dias.
e porque sei que os anjos sorriem
ao tenor que agora chega ao céu

Ao meu pai , In memoriam

Luiz Sommerville Junior 28 03 2013

Meu pai : 19 Março 1930 - 28 Março 2013

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PS:uma imagem Google + 1 imagem de meu pai em fusão numa só edição de Luíz Sommerville Junior

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Leia também O Silêncio, click aqui.
 
In memoriam

Sou Eu Filho do Mar

 
Me basto quando não me resto;
Me resto quando a ti detesto;
Detesto me restar bastardo;
Bastardo sou filho do mar;
No mar vem à lua brilhar;
A brilhar meu caminho do mar;
Já ouço o som da sereia a cantar;
Feito a campainha da porta de entrar;
Na areia macia já sinto meu pé a afundar;
Não, não se levantem;
É apenas o bastardo a voltar;
Foi casaste com a lua, mas em teu céu não conseguiste chegar;
De ti já sou prometido, refletindo, o eterno luar;
Sou eu de volta a minha casa, sou eu o bastardo do mar;
No sonho incomum de um dia, um dia minha lua eu tocar.
 
Sou Eu Filho do Mar

Uma mãe para seu filho

 
Amar é abrir mão ao coração
É entregar ao mundo uma vida
Acompanhar de perto e sorrir
Estender a mão,dar um abraço
Mostrar que estamos perto
É simplesmente entender o outro
Saber ganhar e perder
Amar é libertar, deixar voar
Agarrar quando necessário
Amparar e acarinhar
Dói-me o peito
Sinto um vazio
Por amar, rendo-me ao teu querer
Contrariada e magoada
Fico feliz por ti
Por te querer bem
Por amar, dou-te o meu consentimento
Deixo-te partir
Realizar um desejo
O teu sorriso é a minha alegria
A tua felicidade preenche o meu vazio
Por amar, estarei sempre a teu lado
Estejas certo ou errado
O meu peito já não dói
O meu vazio desapareceu
Tudo faz sentido meu amor
Meu filho, porque estás feliz!
Estarei sempre de braços abertos
Por te amar, deixo-te sonhar!
Continuarei a ser o teu amparo.
Como vais dormir sem eu te rezar?
Como vais acordar sem eu te chamar?
Vais tomar sempre o pequeno almoço?
Já para não falar nas massagens que adoras!
Vamos ter de nos habituar a menos mimos!
Por te amar, prometo sorrir!

Este poema marca uma data importante.
 
Uma mãe para seu filho

AMOR MATERNO

 
AMOR MATERNO

by FatinhaMussato

O amor materno só é menor do que a sua capacidade de renunciar a si em favor do filho!


Jales, 24/dezembro/2007 - 22H38m - Quinta-feira
 
AMOR MATERNO

Lezírias

 
Lezírias (poema dedicado às mulheres Ribatejanas
já tem alguns anos de gaveta) deixo aqui como homenagem.

Lezírias verdes
Cheias de canto
E de pranto!

Das mondadeiras
Cansadas do sol
Dos dias de canseiras
Das suas lamúrias
Que são já um rol!

Arroz ceifado
Seu pé molhado
E a alma doente!
Trabalho suado
De quem fome sente.

A tarde não chega
A alma perdida,
A mente cansada
Mas é mãe querida
E o filho aconchega.

A lezíria está verde
E cresce a esperança
O tempo mau esquece, já se perde,
E entretanto, cansada dá à luz a criança.

rosafogo
 
Lezírias

Meu Filho Rodrigo

 
III
Meu Filho Rodrigo
um tesouro que Deus me deu.
Cada sorriso teu,
é a paz que gosto de sentir.
Tua presença ao meu redor,
faz-me ver o teu valor.
Meu filho, meu amor,
teu olhar é minha luz,
Teu sorriso,
o bálsamo que me conforta.
Tua vida, a minha vida conduz.
Nossa felicidade é o que importa.
Cada dia, meu amor aumenta mais,
quero estar sempre ao teu lado.
Sonhar com o futuro,
Viver o presente,
E... Recordar o passado

Cátia Peralta
 
Meu Filho Rodrigo

SONHE MULHER, SONHE MUITO!

 
SONHE MULHER, SONHE MUITO!

by FatinhaMussato

Mãos que tricotam ágeis,
Tecem um belo vestido,
Parecem dedos tão frágeis,
Mas fortes demonstram ser!

Mulher que tece na espera,
Pois no útero gesta um ser...
Tece sonhos, quimeras, planeja,
Tudo o que ainda espera viver!

Tece planos de felicidade,
Planeja dias de suprema ventura...
De carinhos suas mãos estão cheias,
Para em toques ao filho ofertar!

Sonhe mulher, sonhe muito,
Pois mais fácil será seu viver,
Sem pensar nas lutas tão árduas
Que ainda terás que enfrentar!

Poema INÉDITO Nesta Data
Jales (SP), 13/outubro/2010 – 23h30m.
 
SONHE MULHER, SONHE MUITO!

O Natal é dos filhos.

 
O Natal é dos filhos.
Se o Natal comemora o nascimento do filho, então o Natal é para os filhos, que nasceu esta semana, do que acredita em Papai Noel, do que ainda mora com os pais, do que está longe por alguma circunstância, o que casou e já tem filhos, mas o que importa que continuem sendo nossos filhos e o Natal é deles.
A vida passa e no decorrer ficamos alegres com suas conquistas, ficamos tristes quando eles estão passando por alguma provação. E na doença, ficamos doentes com eles.
Mas como pais o que devemos fazer incondicionalmente em prol de nossos filhos é estar sempre e sempre presente, apoiar, ajudar, tentar entender seus sinais, procurar a fresta onde podemos colocar amor, sendo o amor de pai e mãe a esperança de cura. Passamos e passaremos momentos na vida em que devemos parar o nosso mundo e correr para estar ao lado e viver para eles não importando a idade, pois para eles sempre seremos âncoras.
O Natal é o ano todo, quando se trata dos filhos. Sejamos sempre pais.

Edmilson Naves de Oliveira
 
O Natal é dos filhos.

A MAIS BELA FLOR DO NOSSO JARDIM

 
Meu amor, trouxe-te esta flor do nosso jardim
É uma rosa vermelha, toda símbolo de amor
Aquele amor que eu tenho por ti e tu por mim
São pétalas perfumadas de perfume inebriante
E o amor que nos une, é um amor constante

Que viverá em nós por anos e anos sem fim
Não viveremos sós verás, nascerá outra flor
Que nos dará mais alegria, e cor ao nosso jardim
Ao velo saltar e correr entre dois canteiros
Sorrir e cantar na sua inocência, os dias inteiros

A sua mãozinha agarrará a minha, levo-o à escola
Saltitando ao meu lado lá vamos muito felizes
Nas ruas da cidade vejo os amigos, digo uma graçola.
À saída da escola aperto-o nos braços, eu sou assim
Trago-te amor, a mais bela flor do nosso jardim

A. da fonseca
 
A MAIS BELA FLOR DO NOSSO JARDIM

Carta de um filho

 
Mãe esta noite não serei o teu príncipe,
não serei o teu bebé, teu coração, teu lince.
Peço-te desculpa por ir embora sem dizer adeus,
mas acredita mãe, que sempre serei, anjo teu.

Lá no céu as estrelas brilham mais forte,
eu serei mais uma a brilhar, mãe eu adoro-te.
Não olhes para o céu se estiveres a chorar,
olha para o céu quando me quiseres abraçar.

Eu sei que esta noite, será uma noite fria
e que eu abalerei e tu ficarás sozinha.
Mas não mãe, eu não te vou abandonar,
podes estar sozinha, mas eu sempre vou lá estar.

Quero que chores e que sintas saudade,
pois se o fizeres é porque ainda tenho,
a tua doce amizade.

Desculpa mãe.
 
Carta de um filho

Duas Vogais e Duas Consoantes - Parábola

 
 
Duas Vogais e Duas Consoantes - Parábola

Filho
que pegaria numa estrela
e com ela escreveria no teu sorriso, se possível fosse,
toda a luz que antes nunca havia avistado
mas tive que morrer antes
para que o sonho por todo o tempo ansiado
me ressuscitasse ... e me tranformasse
no querer das tuas queridas e delicadas mãos, estendidas!
a mim!ó minha Páscoa!

e, o que aconteceu outrora
que o pão e o vinho - o corpo e o sangue -, celebração !
me entregou nos braços de tantos judas ?
traindo a memória da mais bela e divina mensagem ?
não sei! ou será que sei, mas não me lembro ?
porque uma multidão de falsos servidores dos templos
trajados d´oiro com amuletos ao peito
e livros escritos em hebraico debaixo do braço
escondia nas dobras das túnicas
a ignóbel adaga da hipocrisia ?
e às escondidas em becos sem luz
negociavam com os senhores do mundo
a vida que queriam ceifada por soldados
cumpridores cegos de quem com césares lhes pagava
e, contudo, em quarta-feira santa, mundo em trevas,
os jardins celestes de tão altos
já abriam as portas ao novo tempo
do qual ninguém suspeitava e que em glória - voava !
quantos tolos não escutaram as minhas parábolas
para depois as orarem ferverosamente ?
riram-se, em ironia,cinismo,apelidaram-me
de rei da loucura
deixai-os com a sua embriaguês...
apontado-lhe o erro fatal na contabilidade da vida
já me esperam e ainda nem sequer arrefeci!
já me acreditam e ainda nem sequer me (re)viram, ó paixão!

agora que cheguei de verdade para que se cumpra o beijo
podes, deves, preparar uma festa com todas as palavras, apostólicas !
abençoados os que sabem esperar !
o amor escreve-se em cruz, aleluia !

Ao Rucka, com amor

Luíz Sommerville Junior, Domingo de Páscoa, 20 Abril 2014

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Ao Luso, seu Webmaster, administradores, colaboradores e leitores apresento os meus votos duma Páscoa muito feliz.
 
Duas Vogais e Duas Consoantes - Parábola

Imortal

 
 
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O pai tinha um sonho. O filho tinha uma certeza: - o sonho do pai.

Um dia o pai morreu, mas a certeza do filho não.

Luíz Sommerville Junior, 120320140127

Ler mais ... Em Órbita

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Imortal

O ARMÁRIO

 
Uma senhora recebe normalmente o seu amante enquanto o marido está a trabalhar.

Certo dia, o filho de 8 anos, escondeu-se no armário para ver o que a mãe fazia com aquele homem.
Um momento mais tarde, o marido chegou, entrando de imprevisto.
Desorientada, a mulher escondeu o amante no mesmo armário.
-O filho: está escuro, aqui.
-O amante: sim,sim é verdade!
-O filho : tenho aqui uma bola de futebol.
-O amante: estou contente por ti.
-O filho. queres comprar?
-O amante: não obrigado.
-O filho: o meu pai esta lá fora.
-O amante: ok... quanto queres pela bola?
-O filho: 250 euros.

Uns dias mais tarde.
O filho encontra-se novamente no armário em companhia do amante da mãe.
-O filho: está escuro aqui.
-O amante: sim,sim,é verdade.
-O filho: tenho aqui um par de baskets.
O amante, pensando à última vez, fez uma careta e perguntou.
-quanto queres?
-O filho: 500 euros.

uns dias mais tarde, o pai disse ao filho: calça os teus baskets e traz a bola vamos jogar uma partida.
-O filho: não posso pai. Eu vendi tudo.
-Por quanto?
-O filho: 750 euros.
-O pai: é inadmissivel! enganar as pessoas dessa maneira.
A bola e os baskets, nunca custaram esse preço.
Vou-te levar à Igreja para te confesares.
O pai leva o filho à Igreja, empurrou-o para dentro do confessionário e fechou a porta.
-O filho: faz escuro aqui.
-O padre: merda... e merda.Tu não vais começar com a tua vigarice, não?

Autor desconhecido
A. da fonseca
 
O ARMÁRIO

O peso de tantas vidas

 
Acordo sobressaltado com o piar do telefone. Reconheço de imediato o toque melodiosamente maternal do dito e escorrego escadas abaixo.
A ajuda da memória fez com que não me tivesse enganado e ela lá está, carente, insegura, triste, mãe.
Com o seu primeiro suspiro e sem o auxilio da vista já sei o quão grave e antigo é o problema e preparo o coração para o embate.
A razão, que para o bem e para o mal nunca me abandona, é o meu escudo para as palavras gemidas e magoadas que oiço.
Não faço nada, não quero fazer nada, nem ouvir queria.
As palavras brotam sufocadas pelas lágrimas e em breve sinto-me afogar na tristeza alheia. Sinto o gosto do meu sangue enquanto mordo os nós, secos, dos meus dedos em desespero e raiva.
Mas calado, mudo, não respirando sequer. Ouvindo, ouvindo apenas, amando e não compreendendo em silêncio mas a tudo aceitando.
A Luz que cintila em nós é a mesma, apenas cambiando nos tons ou brilhos e creio ser pela diferença que a mais alcançamos.
Deixo que o Amor comande tudo o que sou com a certeza de que é este o Caminho. Sem Medo aceito as escolhas dos outros, por mais dolorosas que elas me sejam, e estou pronto a lutar por elas ou contra elas apenas por Amor a quem escolhe.
Passei a vida a ouvir que aquilo que nos faz é o que fazemos, quando afinal nunca consegui fazer aquilo que realmente queria.
O alcance dos meus actos é diminuto quando visto do alto da minha consciência e desconfio que nem uns, os actos, nem outra, a consciêcia, derivam inteiramente de Mim.
Sinto o peso de Tudo o que vive em todas as Vidas. Na minha, na dela,na tua. Tu que me lês,aparentemente apenas porque queres, respondes apenas a uma necessidade tão primária como o comer.
A necessidade de te sentires validado e parte de algo maior que tu próprio. Infelizmente os véus são muitos e cada vez mais dissimulados e perdes-te, perco-me, em observações e análises de algo que nunca foste Tu, Eu.
O peso de tantas vidas passadas criam estradas na Vida das quais é difícil fugir e passamos o tempo a tentar limar as arestas na ânsia de encaixar melhor num puzzle do qual não conhecemos a imagem final. Não aceitando que o nosso lugar sempre lá esteve e estará.
Ela continua o seu iludido desabafo e eu sem nada dizer. Apenas amando e tentando não sofrer com isso. Subitamente, sem que eu nada dissesse, ela própria chegou onde nunca tinha estado. E gostou.
Trocámos, agora sim, palavras nossas e sem nada dizer tudo ficou como devia estar.
Vejo-me uma pequena jangada de carbono, usando o medo como âncora e o amor como vela, navegando no mar de todas as Vidas.
 
O peso de tantas vidas

Inigualável amor de pais!

 
Há 23 anos atrás
Um casal de namorados resolveu casar
Na esperança de serem felizes
De nunca se virem a separar!
Depois de se casarem
Em ter um filho começaram a pensar
Trataram de resolver o assunto
Para a futura mãe engravidar!
Ao longo da gravidez
Deram asas à imaginação
Imaginavam um filho rapaz
Imaginavam um belo rapagão!
Ao fim de nove meses
Já estava a mãe a sofrer
Entrou em trabalho de parto
O seu filho estava prestes a nascer!
Mas qual é o seu espanto
Quando a parteira lhe diz:
“É uma linda menina,
Espero que esteja feliz!”
Feliz ela ficou
Por uma filha saudável ter
Iria amá-la para sempre
Para sempre até morrer!
Toda a família esperava ansiosa
Principalmente o jovem papã
Que olhava para a incubadora através do vidro
Para aquela criança sã!
Desde o início
Aquela criança sempre amaram
Mesmo estando à espera de um rapaz
Nunca a desampararam!
Foi crescendo e crescendo
Esta menina muito amada
Rodeada de toda a família
A quem ela muito admirava!
Entrou para a escola, para a secundária
E logo depois para a faculdade entrou
Foi crescendo em todos os sentidos
E numa grande amiga se tornou!
Os pais sempre com sacrifício
Por ela sempre tudo fizeram
Hoje ela agradece do fundo do coração
Todo o amor que têm tido e tiveram!
Esta menina agora tem 22 anos
E muitas vezes para trás olhou
Mas quero agradecer principalmente aos meus pais
Por hoje ser tudo o que sou!
 
Inigualável amor de pais!

Homem de deus

 
Papilas Agosto, frivolidades e samaritanos
aquiescem de modo simples.
Atingir acima de tudo um verbo
mais que perfeito, mas não pretérito;
sentir uma emoção vazia de significado –
Inefável. Assemelha-se a uma cólica de riso
por ser a antítese da tristeza.
A acção parece ter um perfil definido:
O rosto angélico de um broto.
A face limpa e doce cativa paixões
irrefutáveis. Para o fado que carrega
o Tempo, companheiro de todas as horas,
será gentil.
Instaura-se um clima de primavera
e as dúvidas são tantas quanto as certezas…
Certo está que a vida que trás é fulgurante,
que a alegria que proporciona é gratuita,
que o medo que vem consigo
é efeito secundário ao que proporciona.
As dúvidas que suscita são obra do Futuro.
Perdidos e achados são os motes
para escrever mais uma vida nas páginas
de um inocente.
Nada mais que um grão de areia…
O princípio e o fim igualam-se tanto
que se confundem.
O “ homem de deus” desceu à Terra
Para abençoar os dias dos seus ascendentes – obrigado!
 
Homem de deus

Pai...

 
Pai...
 
Pai...
Guarida na vida
de sua semente
cultiva do broto
de sua raiz,
para então assim,
surgir da sua alegria
o melhor de seu odre...!

Mary Jun
14/7/2016
 
Pai...

Mãe

 
Tu és o ninho da vida nessa fecundidade
Enquanto o milagre do corpo está em formação
Tu és o portal da luz no nascimento da humanidade
O amor mais sagrado doado em sublimação

Tu és as manhãs de cada dia do nascer do sol
Iluminando nossos passos inocentes de criança
Tu és as tardes dos nossos aprendizados diante do arrebol
O descanso dos nossos olhos em tua eterna lembrança

Tu és as noites estreladas da nossa frágil adolescência
Enquanto o Luar ouve tuas preces para nos proteger
Tu és as madrugadas passadas em clara consciência
Esperando por nosso abraço antes do amanhecer

Tu és nossa mãe todos os dias de nossas vidas
Enquanto estiver viva e depois que morrer
Pois a saudade é o legado que deixas nas partidas
Nas lágrimas de amor que não desejamos esquecer
 
Mãe

VÓS SOIS UNS EGOÍSTAS

 
SIM, SIM, VÓS SOIS DE UM EGOÍSMO INCRIVEL
O MEU FAX FICOU ABERTO E EU SENTADO AO LADO ESPERANDO QUE UMA ALMA CARIDOSA ME ENVIASSE UMA FILHÓ E NEM MESMO UM SONHO!

O SONHO, TIVE, MAS ENQUANTO DORMIA,SONHEI QUE O FAX NÃO TINHA "MÃOS" A MEDIR PARA RECEBER ESSAS GULOSEIMAS, TINHA UM CABAZ EM FRENTE DELE E FICOU CHEIO DE NADA!!!!!!!!

NÃO FAZ MAL, O AVÔZINHO NÃO VAI LEVAR A MAL E NÃO VOS ESQUECERÁ.

RECEBAM NA MESMA UMAS GRANDES BEIJOCAS E UNS ABRAÇOS COM VOTOS DE UMA FESTAS DE FIM DE ANO ALEGRES E FELIZES

A. DA FONSECA
 
VÓS SOIS UNS  EGOÍSTAS

Chuva de saudade...

 
Chuva de saudade...
 
Ainda me lembro de uma chuva fina,
que assim como eu, parecia chorar
a ausência de dois seres angelicais,
(Adriana e Guilherme).
Chuva insistente, fria e contínua
que aumentava a medida das lembranças
em que me via completamente só.
Voltei ao tempo em que as brincadeiras e
os risos estavam em minha mente horas
antes.
E sofria pela angústia de saber,
que bastaram minutos para que
tudo o que era Felicidade,
se transformasse num imenso pesadelo.
Pesadelo este, que lançava sobre
o meu coração toda a dor que um
ser humano poderia sentir!
As horas passavam e a chuva persistente
fazia com que as lágrimas não tivessem
tempo para secar.
A face doce, linda que só emitia alegria
agora estava ali, estática e sem vida.
O sorriso brincalhão e maduro
desfeito pela fatalidade.
Como dói o coração se perder um filho!
Ainda mais quando as circunstâncias desta,
são brutais e violentas.
A mãe numa hora dessas morre junto
e pergunta a si mesma: - Porque, justo comigo?
Tantos sonhos, tantos objetivos a serem
concretizados, tantos planos concebidos
destruídos numa Estrada da Morte.
Recordo cada detalhe vivido e todas
as vezes que presencio uma chuva fina,
imagino tudo o que passei naquele
dia fatídico e procuro pensar que não
estou sozinha.
Lembro de um dia alguém dizer,
que quando eu olhasse as estrelas
procurasse as mais brilhantes
e certamente os reconheceria.
Sábias e confortadoras palavras!
Pude constatar esta verdade, pois tem
sido o meu consolo.
A dor existe, a saudade persiste
por não tê-los aqui!
Mas creio fielmente, que vocês filhos queridos
estejam no Colo de Deus.
E neste instante emotivo, sussurro á Cristo
no ouvido, uma breve oração:
- Senhor, desculpe-me pela fraqueza, desta dor
que tenho presa dentro de meu interior!
- É que pensei um dia, ir antes de minha filha
deste mundo de ilusões.
- Hoje entendo que no fundo, os levastes deste
mundo, pra evitar um mal maior.
- Agradeço-te o carinho, pela força que me dás e
aproveito pra pedir, cuide destes Anjos por nós!

Cinco Anos sem Adriana e Guilherme, tem sido
uma experiência dolorosa demais!
Este ano o dia 6/12/2008 é sábado, dia da semana
que ocorreu o Acidente e nesta Homenagem eu cito
momentos cruciais que vivi, quando a Tempestade
resolveu cair sobre as nossas cabeças (A minha, de Eliana, José
Paulo e de Paulinha).
A saudade continua grande, mas Deus tem estado sempre presente
em nossas vidas, assim como as recordações, de filhos tão
amados como vocês!!!
Recebam todo o Amor existente na face da terra...
Que a Luz de Deus os ilumine sempre!
Desta mãe que não os esquece,
Izabel Silveira

(Escrito no dia 03/12/2008)

Homenagem á minha filha Adriana e seu noivo Guilherme, por Cinco anos de saudades...
 
Chuva de saudade...