Poemas : 

Janela sem rua

 
Acordo do sonho
embranho-me nas brumas do pensamento...
Cheiro pão torrado e o som da torradeira,
...Olho em redor...
solidão na expressão.
Mas a fatalidade de ser assim
Apaixono-me pela mascara da janela.
Fico eternidades naquela janela...
desenvolvendo músicas que só eu entendo,
que só eu pressinto,
e que só para mim não são despercebidas.
E na desilusão desta janela sem rua,
na visão sem pessoas, almas e amores...
voam imagens que eu coloco,
imagens que eu sinto,
imagens que me apaixonam,
que me amam, choram, riem...
e perduram...
no meu sonhar...


Alexander the Poet

 
Autor
Domitor
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