METAMORFOSE

A inquietação que abrangue os ícaros em formas e conteúdos, serão sempre assim é da natureza e da forma de estar.

Muito em poucas palavras.

Beijos

Asas longas aos sonhos de Ícaro! Inquietantemente natural é tua poesia, poeta! Na tua natureza nada se perde. Tudo se transforma. Abraços!

quando se libertou ícaro?quando caiu no mar e morreu?ou quando começou a voar,embora demasiado perto do sol?
natural o sonho,natural o desejo e natural a morte...

beijo,poeta.e obrigada pela belíssima simbologia do teu poema.

alex

De tão sintetizado poema, quase que chega a ser inquietante o sentimento que despoletam no leitor.
E fica-se assim... em silêncio... sem saber muito bem o que se dizer perante a grandeza desta coisa, aparentemente (mas só aparentemente, porque é deveras imensa!) pouca.

Beijo poeta

pensando em Ícaro vem á memória os filhos desobedientes a seus pais! teimou em não ouvir, as asas derreteram com o calor do sol e no imenso mar, morreu, deixando seu pai em desespero!

Beijinhos Arfemo
apesar de liberto, retoma...

Amigo Arfemo

Estou num labirinto, que nem o tal de Ícaro.
Então passo só para lhe deixar
um abraço

rosa

A desilusão acontece, a realidade por vezes é obliqua. mas surge a todo o momento!
Um abraço Arfemo

Voar até onde permitem-nos as asas é bem melhor que ficarmos presos a desejos frustrados.Um pequeno-grande poema como é costume a tua verve! :)
Bjins, Betha.

Não é nada bom prender o Ícaro...a liberdade e o sonho, fazem parte da poesia que a vida irradia em estado natural. Mesmo inquietante!
Não sei se estou a falar bem!?Mas Gostei!

Beijos

Memento homo!

Belo poema

DM

SERIA ÍCARO GATUNO. SERIA. TODOS O SOMOS MAS NÃO O VEMOS.
UM BOM POEMA E SEU LADO SÉRIO É COM O ARFENO. SERIA ÍCARO UMA PESSOA NORMAL MAS TAMBÉM NÃO O VEMOS. OU SERIA ÍCARO O NATURAL E QUE NÃO SONHE.
ABRAÇO ARFENO. É BOM DE O VER.
AMANDU

A metamorfose, faz parte da essência de nós. Nunca conseguimos estar estáticos, sofremos compulsivamente, transformações. É inerente ao nosso estado emocional. Por esse motivo, tenho esse ícone no meu perfil.

Gostei!

Abraço.

Gil

Arfemo,

Recordo sempre-Kafka e as rãzitas-agora,acrescento-Ícaro.

Bem visto.


Abraço.

Há nas causas que se perdem um rubor de quando éramos mais chegados ao sol.
A matriz descaiu lá por volta do lusco-fusco e na antemanhã brilhou de uma vez

Bjs

Matilde D´Ônix

há seres que são atraidos pela luz, mesmo sabendo que vão ao encontro da morte...talvez seja essa a inquietude natural.

beijo

Inquietantemente
revelador
de uma tendência poética
inquisidora.
Ler o que escreve, é sempre um prazer
Beijo
Vóny Ferreira

O inquieto tão natural que se torna inquietamente natural. E num piscar de olhos tu fazes isso acontecer: pouco e tanto! Obrigada sempre. bj

Pois é meu amigo quanta saudade de fazer um comentário.
Nestas coisas de sonhos é sempre muito difícil dizer quando é que temos a medida certa, poderia dar eu da minha vida uma centena de exemplos bons e maus. No entanto, devido às circunstâncias extraordinárias que se afloraram para mim nesta semana prefiro deixar este comentário em forma de homenagem ao meu amigo Franco Nardosi.
Recebi ontem pela manhã a notícia dolorosa de que o meu amigo tinha falecido, ataque cardíaco fulminante, infelizmente mais um devido a esta praga dos cigarros. Mas o essencial é que apesar de eu saber que ele partiu sem realizar o seu maior sonho, sei também que muitas vezes este meu amigo colocou as asas do Ícaro e caminhou para o Sol.
Eu perguntava-me o porque de tal atitude para um homem inteligentíssimo: curso superior em Química de outros tempos, uma mente brilhante mas o mais importante é que era um homem bom.
Então qual a razão porque este homem mergulhava para o sol sabendo que as assas mais cedo ou mais tarde cederiam à força do calor.
Creio mesmo que eram os sonhos que o faziam viver, ele precisava sonhar, tinha aquela vontade genuína dos antigos marinheiros que ao partirem naquelas naus frágeis sabiam que possivelmente não voltariam.
Partiam na busca da glória, no entanto, creio mesmo que a riqueza não é importante para estes homens, para este meu amigo não era. O sonho de fazer é que comandava a vida, aquele mente sempre a descobrir a fórmula mágica para o negócio que lhe traria o dinheiro, mas era com o pódio que os seus olhos brilhavam.

Sonhar que se pode fazer é da natureza humana, tentar fazer só alguns são dignos de ter essa coragem, fazer é para poucos. Louvados sejam todos estes homens que tentam fazer o que muitas vezes por questões de carácter sabem que nunca conseguirão, mas o sonho esse continua a apelar ao ser destemido.
Costumamos falar apenas nos casos de sucesso para enaltecer as nossas amizades, este meu amigo à primeira impressão dá ideia de que não alcançou nada de especial, eu tenho opinião contrária: era um homem bom, amigo, sonhador, destemido mas no fim das palavras de circunstância dos negócios lá sobrava as falas para o amor à mulher e filhos. Para mim um homem bom é um homem bom, um bom Pai é um bom Pai e um bom amigo é um bom amigo, que mais posso eu querer para achar que a passagem dele por esta dimensão foi importante. Para mim foi uma honra ter partilhado esta curta estadia da minha vida com a sua presença.
Espero que finalmente Deus lhe tenha dado asas capazes de voar por todos os sonhos que deste mundo, tantas vezes injusto, tenha levado em angústia.
O mais triste para mim é que este meu amigo Italiano, mais propriamente romano, vivia nos últimos tempos com a sua família italiana, eu estava a pouco mais de 200 Km de sua casa e só soube da sua morte ontem quando ele afinal partiu na quinta-feira.
Caro amigo, os teus textos servem também para isto, ao homenagear este meu Amigo estou a dar-lhe um abraço por mais este belo poema.
JLL

renasce dentro das revoltas ondas...renasce do mar Egeu.


um cordial abraço amigo.

Pequeno mas de grande qualidade.

Beijinhos