Reluzia ao longe O brilho incessante De uma vitrine Perdida ao acaso Donde dela refletiam-se Momentos Alcançados somente Na vastidão da terra distante
Nas luzes esvaecidas Pelo contorno claro Imperava com maestria A face viva do toque Dos lábios mornos De uma donzela Que se dissipava Conforme os minutos Tornavam-se por fim Imagens congeladas Na imensidão da eternidade
Devorador de sonhos O tempo Novamente me sacode De um devaneio Por assim dizer...