Poemas : 

Sobrevivência.

 
Olha ali está o pico da sorte, ao lado está Deus
Ali está o norte, mais à frente a frustração
E eu perdida julgo que sei tudo

Navego num mar de acalmia, em nó corredio
Tento disfarçar que nada sei, nada sou
Afinal, porque caio e me levanto, porque choro

No meu choro abafado disfarço o riso
Rio da vida, contra-senso
Afinal sou uma árvore tombada

Sou madeira cortada, na qual a raiz sobrevive.

Júlia SoaresOpen in new window


O mundo corre em direcção ao tudo, quando um dia morrer espero dizer valeu a pena.

 
Autor
Julia_Soares
 
Texto
Data
Leituras
556
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.