a cera das chuvas

...
minha doce nanda

Um

sultão de linhos, não azuis – dos teus recados para
os móveis de uma sede, um desodorizante, a sua
árvore da borracha, as petúnias, um ramo de nódoas
– verde, a tua casa de chá que hoje comprei num
pacote de cigarros, o enfarte do jovem gelo, suaves
as rosas, julgo abertas na constipação do cetim e os
dois lagos de uma febre …


Obrigado, assim – com um aroma do último texto do meu livro.
É para mim o melhor texto da nossa literatura, e sei eu sempre o
Que digo!


Beijo

...
Ana

Obrigado!
Deixas-te-me,
Feliz!

Os

horizontes são o que resta das nuvens, de um paté
de foie que literárias aves têm das unhas; o preço
das veias ...


Ana, assim começa o meu livro

beijo

...
ola abílio

um cherne dourado em sacos carrefour, um
preservativo haute love, uma torrada fresca,
e um azeite alemão às riscas – dele, se os
queres levar, um par de collants com sabor
a limão ...

( tirei-o de um texto do meu livro )

abraço

...
ola poeta

Obrigado!


as modas dos elefantes, um rato com uma estrela:
os meus sapatos ao domingo – e, deles ninguém ...


( tirei-o de um texto do meu livro )


abraço