orgasmo sem freios

pequenino, viste?

Abraço nuno

a poesia tem que sair sempre de dentro. as crónicas que faço saem-me também de dentro muitas vezes mas as gentes aqui têm preguiça de ler. noto sempre o indice de leituras a subir quando faço um poema que apele à carne ou aos afectos amorosos. tenho pena que este site esteja cada vez mais amorfo, preso em questiunculas e compadrios. as pessoas cada vez mais se negam a pensar e a reflectir,por isso já te disse uma vez que me obrigavas a reler, não cais no óbvio nem no banal. este poema independentemente ou não de me sair de dentro não é das coisas que mais gosto de fazer. ás vezes faço uma coisa assim por falta de inspiração e este estilo sai-me leve,ao correr da pena.

Abraço Val

que segura, que nada...sem rédeas, sem laço. livre e em disparada. teus tiros no pé são sempre muito lidos aqui pelo xará que te aprecia.

Abraço Reghe

cara, você é um dos poucos que não fazem bico à minha literatura, pois não tenho culpa se os leitores/comentaristas me enchem de elogios
superlativos e que me deixam constrangido em detrimento doutros.

além do quê, ultimamente, este site virou um verdadeiro lusorkut, como disse a BBnfim, ontem.

não participo destas merdas e bundas tão decantadas e, vários pseudopoetas aqui, perderam pontos comigo.

neste ínterim escrevi vários textos superiores
a tudo que li, afinal, escrevo desde moço e,
vejo textos aqui que me fizeram duvidar de minha capacidade intelectual. senti-me um burro por inda expor algo onde os bons textos literários
são coadjuvantes. ora, não sou porco pra ficar
chafurdando na lama esmerdeada.

quanto aos meus tiros no pé, sabe como é,
já gastei quase toda munição na juventude, rs.

também aprecio teu trabalho.

um abraço do rehgge.

Meu amigo, tem gente aqui que escreve bem mas é intratável no plano humano e pessoal, tem outras que escrevem mal mas são um amor de pessoas, e tem outras que escrevem bem e passam discretas, ninguém quase dá por elas. Eu lembro-me que nos princípios que começaste a aparecer tinhas (e tens) escritos que eu adorava ler e passavas quase despercebido, és um cara com talento e eu estranho sempre quando andam assim pessoas e não se lhes dá o mérito andando aqui a comentarem poeminhas de cacaracá em elogios de fazer cair o Carmo e a trindade. Vamos andando aqui e estabelecemos com este e aquele relações de cumplicidade com este e aquele, em relação a escritores brasileiros tenho essa relação contigo, o dill, o Zé silveira, a betha, a Maria verde etc. A gente sem se conhecer pessoalmente vai-se estimando mas nunca confundimos isso com veneração bacoca. Se eu achar que um teu escrito está menos bom a minha admiração por ti obriga-me a ser leal e dizer-te isso porque assim numa noção de critica positiva a gente cresce e aprende. Eu não sou contra o debate, eu sempre estimulei isso mas sou contra os compadrios que se agigantam no site, nas facções que se vão criando e nas amizades mais ou menos impuras que se estabelecem à mercê das conveniências. Comadres que quando se zangam vem para aqui resolver as suas disputas, gente que faz disto o seu sofá e como não tem mais nada que fazer passam a vida aqui. Eu já as combati, agora não, decidi votá-las ao desprezo. E reúno-me nas pessoas que gosto mesmo às que reconheço defeitos porque isso é um bem da vida, detesto gente sem defeitos. Tu também notas que quando escreves algo que merece uma leitura mais atenta e demorada estas mentezinhas não chegam lá. Uma vez havia uma senhora aqui que me comentava porque eu era popular no site e eu a certa altura reparei que ela nem lia, só comentava com os tais adjectivos superlativos. Mandei-lhe uma pm a dizer que não queria que ela me comentasse quando não me lesse. Ainda ontem no texto do José silveira vi lá um ou dois comentários em que aposto que as pessoas não leram, era muito grande e seria uma maçada. Eu escrevo para quem gosta de ler realmente e leio só aqueles que estão aqui imbuídos desse espírito como tu e poucos mais que aqui andam e são cada vez menos. Desculpa o desabafo mas amigo é para isso mesmo.

Abraço Reghe

mataste a pau.
que bom falarmos a mesma língua.
(ai, ai, ai, sem debates!!!)

cara, eu que não tenho nada a ver com o pato, às vezes, fico chateado em ver textos muito bem alicerçados e com arte de grandes poetas
que por aqui passam e se desmotivam e, como eu,
autointerrogam-se a entender os porquês de não terem seu talento reconhecido.

sem falar no inchaço que aqui se deu por ser um site aberto a qualquer um. bem , acho que é por este motivo que minha indignação vem à baila.
será que estamos à mercê da maioria?...

o teu desabafo é o meu, cara.

um abraço.
ah, não quero me estressar. tô com poucos cigarros no maço, eh, eh.

sem freio,mas com rosas é que era e logo vermelhas. até me vem a receita de "como água para chocolate" da laura esquivel, codornizes com rosas...

Beijo e obrigado pela leitura

e eu saudades de te ver por aqui.

Beijo Luisa