Poemas : 

CONVITE NOTURNO

 
Como “tava” com saudade;
Sequer esperei a tua voz
Deixar de escoar no meu quarto
Para requisitar mais uma sinfonia.

E como quero falar mal de ti,
A ponta da minha língua coça
Para ver-te revolta outra vez,
Para discordar apenas por prazer.

Você certamente se fará de difícil,
Negando entendem as minhas
Mensagens subliminares obscenas,
Fingindo que não lê os meus olhos.

Vê se não some novamente
Se for o caso até te convido para jantar,
Quem sabe passar a tarde inteira
Conversando banalidades sem fundamento.

Isso tudo é tão entusiasmante.
É estranho;
Vindo de um sentimento meu
Tão sincero e legítimo por ti.

Agora vai dizer que desconhece
Que freqüentas todos os meus desejos
E anseios libertinos.
Provoca-me apenas por existir.

Ligue-me lá pelo meio-dia
Que eu te conto quais são os brindes
Canso aceite o meu convite noturno.


M.Cardoso

 
Autor
Mário Cardoso
 
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