Luso-Poemas
 
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«« Perdida ««

 
Perdi-me há muito nas cores cruas
De um qualquer recanto da existência
Perdi-me de mim e do dia, por entre luas
Por entre nesgas difusas de ausência

Perdi-me á nascença por entre as adagas
Cravadas numa hora de conveniência
Sempre que a vida supera derrotas
Sempre que o choro é consistência

Perdi-me da vida, ou ela me perdeu
Perdi-me de tudo o que havia a fazer
Perdi-me do tempo, que há muito roeu

A corda da espera, que queria crescer
O tempo avançou, e eu lá fui andando
Quem sabe me encontre no alvorecer.

Antónia RuivoOpen in new window


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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
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14º Soneto
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Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 20/07/2010 23:01  Atualizado: 20/07/2010 23:01
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10486
 Re: «« Perdida ««
Perdida na multidão como grão de areia!
Longe das futilidades do dia a dia...
Com o pensamento levando e trazendo segredos fora da realidade.
Mas sempre se volta ao real e a vida sempre surge com um novo sentido.
É assim por enquanto.

Lindo teu soneto.

beijo

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