Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Confuso

 
Confuso! É de novo a comichão
que roça no meu ventre com mil dedos,
me solta as fantasias, os toledos,
desperta o que me resta de paixão.

De novo estas cócegas matreiras,
mexendo cá no fundo do umbigo
e eu, por mais que queira, não consigo
fugir ou escapar das ratoeiras.

Por isso vou sonhando mais um pouco,
com medo de, sem querer, eu ficar louco
ou preso nesta doce sensação.

O corpo, sem razão, todo se excita
num misto de esperança e de desdita
tentando esquecer a solidão.

 
Autor
ImprovávelPoeta
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
905
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Parece que conheço há muito tempo
Que onda será esta
Últimos cartuchos
De novo esta dor que se acende
É manso este vento que enfuna
Aleatórios
Remédio para a Gripe
Não és mais que uma lembrança
Agora já não conto carneirinhos
Foi leve e fugaz o nosso abraço
Perfume mal gasto
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 23/07/2010 22:26  Atualizado: 23/07/2010 22:26
Colaborador
Usuário desde: 08/07/2009
Localidade: Casal de Cambra - Lisboa
Mensagens: 4563
 Re: Confuso
Confuso? Não!
É alergia à solidão...

Abraço
Antonieta

Enviado por Tópico
Vera Sousa Silva
Publicado: 25/07/2010 23:21  Atualizado: 25/07/2010 23:21
Membro de honra
Usuário desde: 04/10/2006
Localidade: Amadora
Mensagens: 4098
 Re: Confuso
Ai essas fantasias! O que vale é que acabas sempre bem inspirado e sai boa poesia!

Beijo

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre