Luso-Poemas
 
Poemas : 

passo cadente

 

Aqui onde estou o sol não se debate com a lua
Reinam em harmonia, um de noite outro de dia
O sol orgulhoso e cansado da labuta, veste-se
De gala quando se põe atrás do mar sem agonia

Descansa orgulhoso, em veste laranja
Espraiando os últimos raios quentes
Por trás do Mussulo, que lhe serve de berço
Acolhe como filhos os raios luminescentes

A lua vem preguiçosa e vaidosa
Dar cor às cubatas, iluminar Benfica
Concorre em brilho com as luzes da baía
E extasia quem no cabo fica.

À espera da hora do kizomba,
Das festas noite dentro
Que vão anunciar mais tarde o sol
E a turba descendo a Samba em passo lento
 
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jaber
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/07/2010 20:56  Atualizado: 26/07/2010 20:56
 Re: passo cadente
Andas-te a armar que viajas muito e eu aqui a roer-me de inveja.
Isso não se faz. É um autêntico insulto à minha pobre impotência! rs
Gostei do teu poema, sim!
abraço
nuno

p.s.-continua a gozar bem esse tempo de lazer!



Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/07/2010 21:07  Atualizado: 26/07/2010 21:07
 Re: passo cadente
Bom te ler "meu velho"...
Mas me diga: onde estará voce e este lugar?
Um abração Jaber!
Dill


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/07/2010 21:16  Atualizado: 26/07/2010 21:16
 Re: passo cadente
estou como diz o antonio martins: tens que te registar em livro.

sempre que te leio daí, apetece-me ir.

um beijo


Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 26/07/2010 21:42  Atualizado: 26/07/2010 21:43
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: passo cadente
José,

E aqui cheira a Angola.

Mais um teu excelente poema (o meu cunhado que viveu muitos anos no Lobito, saberia dar o valor efectivo ao sentido das tuas palavras. Ele fala muito do cheiro!...).

Aquele abraço daqui para aí.


Enviado por Tópico
AnaMartins
Publicado: 26/07/2010 23:11  Atualizado: 26/07/2010 23:11
Colaborador
Usuário desde: 25/05/2009
Localidade: Porto
Mensagens: 2220
 Re: passo cadente
Saudades do ar iluminado e da voz embargada e perdida do meu pai a falar-me de Angola...
Grata por me trazeres neste poema sobre uma terra que apenas sonho, um pouquinho de mim.

Beijo.

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